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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-São Joaquim. |
Data corrente: |
22/02/2017 |
Data da última atualização: |
22/02/2017 |
Tipo da produção científica: |
Organização/Edição de Livros |
Autoria: |
MAZUCHOWSKI, J. Z.; RECH, T. D.; TORESAN, L. (Org.). |
Título: |
Bracatinga, Mimosa scabrella Bentha: cultivo, manejo e usos da espécie. |
Ano de publicação: |
2014 |
Fonte/Imprenta: |
Florianópolis: Epagri, 2014 |
Páginas: |
365 p. |
ISBN: |
978-85-85014-81-0 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A Mimosa scabrella Bentham, popularmente bracatinga, pertence à família Leguminosae e subfamília Mimosoideae. É uma árvore perenifólia pioneira característica e exclusiva da vegetação secundária da Floresta Ombrófila Mista (floresta com araucária), nas formações montana e alto-montana. É tradicionalmente manejada em agrupamentos puros conhecidos como bracatingais. Nos bracatingais, mais de 80% dos indivíduos arbóreos são bracatingas entre o 1º e o 16º ano, enquanto em florestas secundárias a participação da bracatinga não ultrapassa 18%. Pode apresentar altura superior a 20m e diâmetro a altura do peito (DAP) maior que 40cm. Entretanto, normalmente as maiores árvores em maciços apresentam tronco reto, DAP de 20 a 30cm e altura média de 15m. Em plantas isoladas, o tronco é curto e ramificado, podendo atingir 70cm de DAP. A copa é arredondada e seu diâmetro, assim como a forma do tronco, varia de acordo com a localização da árvore: em povoamentos, o diâmetro da copa é, em média, de 1,5 m e, em árvores isoladas, pode atingir 10 m. A bracatinga é uma espécie pouco exigente em solo. A associação simbiótica com bactérias diazotróficas e fungos micorrízicos lhe permite incorporar nitrogênio e acessar outros nutrientes em condições de pouca disponibilidade. Essas características e seu comportamento pioneiro fazem da espécie uma importante ferramenta na recuperação de solos, inclusive em áreas que receberam rejeitos de mineração. Também é ecológica e economicamente importante sua abundante floração, que ocorre ainda no final do inverno, quando a disponibilidade de alimentos para as abelhas é escassa. Quanto a produção de mel, a bracatinga apresenta importante contribuição à apicultura, não apenas por suas flores, mas a ocorrência da cochonilha da bracatinga e sua excreção açucarada garantem, não apenas alimentação para as abelhas nos períodos de escassez de flores, como também a produção de melato, um mel escuro, não floral, de excelente valor no mercado europeu, especialmente na Alemanha. O potencial madeireiro da bracatinga é reconhecido desde a introdução das ferrovias no sul do Brasil. A espécie foi escolha da região de Curitiba para fazer frente à demanda de lenha, já na década de 1900. Também no município de Biguaçu a opção dos agricultores foi pela bracatinga, diante do esgotamento da mata nativa, para o fornecimento de lenha utilizada desde década de 1940 até hoje, especialmente na produção de farinha de mandioca e de carvão. Em ambos os casos os agricultores desenvolveram sistemas apropriados às suas necessidades para produção de alimentos (feijão, milho e/ou mandioca), lenha, madeira e recomposição da fertilidade do solo, em tempos onde o acesso a fertilizantes não existia. Esses sistemas ainda persistem em muitas propriedades onde o transporte é limitado e o acesso a crédito incompatível com a condição ou cultura dos agricultores. No caso de Biguaçu, a organização e legalização da produção e dos agricultores permitiram o acesso e o reconhecimento dos consumidores com remuneração diferenciada. Porém, em quase todos os municípios das regiões de encostas da serra e noroeste de Santa Catarina, assim como no Centro-Sul paranaense e na região metropolitana de Curitiba, os bracatingais representam importante fonte de renda e madeira em muitas das pequenas e médias propriedades rurais. Apesar de tradicionalmente associada à produção de lenha, carvão e escoras para a construção civil, a madeira da bracatinga se presta para fins nobres, sendo utilizada, no estado de São Paulo, na produção assoalho e parquet, sendo exportada para Estados Unidos e Europa, com a denominação de amêndola. Entretanto, a madeira se presta também para produção de celulose e papel, de tábuas e móveis. Entretanto, a produtividade média atual dos bracatingais, num ciclo de 7 anos, é relativamente baixa, variando entre 150 e 200m³ ha de lenha. Entre as causas da produtividade não ser maior, se destaca a ausência de melhoramento genético para disponibilizar sementes qualificadas para a produção de madeira de uso industrial e por tipo de sítios de produção, pois a bracatinga possui diversidade genética superior a outras espécies tropicais, oferecendo assim excelente perspectiva de incrementos. Ainda, a lógica do ?não usar? como forma de preservar tem levado mais à erosão genética, onde os melhores indivíduos são abatidos, e a substituição do nativo pelo exótico do que a preservação proposta. Indivíduos localizados em pontos de fácil acesso e com elevado produção de sementes tem sido a base para produção de mudas, em detrimento da seleção de indivíduos e estabelecimento de populações superiores para fins de produção de material lenhoso, seja para garantir a manutenção de diversidade e da ecologia da espécie. Ainda, as dificuldades legais e a falta de clareza dos órgãos ambientais na aplicação destas leis têm contribuído muito ao abandono e substituição da espécie. A falta de conhecimento da biologia da espécie e do emaranhado legal por parte de agentes dos serviços de ATER e dos serviços de fiscalização ambiental tem levado a crença generalizada que, sendo nativo não podem cortar. Entretanto, a própria lei da Mata Atlântica prevê o plantio de espécies florestais nativas (Lei 11.428, Art.10) e o Decreto 6.660/2008 regulamenta esse artigo determinando que esse plantio independe de autorização (Decreto 6.660/2008, Art. 12). o Decreto 6.660/2008 regulamenta esse artigo determinando que esse plantio independe de autorização (Decreto 6.660/2008, Art. 12). Para poder realizar o corte ou a exploração de espécies nativas plantadas, o agricultor deve realizar o cadastro do plantio no órgão ambiental em até 60 dias após sua realização. Para tanto, é necessário que os órgãos ambientais competentes criem e mantenham seus respectivos cadastros. A demora dos órgãos ambientais em criar esse cadastro em nível estadual ou municipal impede que os agricultores colham legalmente os bracatingais que cultivam e retirando deles renda e eventualmente os colocando na marginalidade. O reconhecimento de bracatingal como cultivo pelo Código Ambiental Catarinense (Lei 14.675/2009) é um avanço. Entretanto, a falta de regulamentação desta lei, assim como a atuação tímida na implementação das possibilidades legais já existentes no Paraná, especialmente da Resolução Conjunta Ibama/Sema/IAP 01/2007, não tem produzido o que espera delas, ou seja, acesso ao agricultor a um recurso produzido por seu trabalho e sociedade de usufrir dos benefícios ambientais desse trabalho. MenosA Mimosa scabrella Bentham, popularmente bracatinga, pertence à família Leguminosae e subfamília Mimosoideae. É uma árvore perenifólia pioneira característica e exclusiva da vegetação secundária da Floresta Ombrófila Mista (floresta com araucária), nas formações montana e alto-montana. É tradicionalmente manejada em agrupamentos puros conhecidos como bracatingais. Nos bracatingais, mais de 80% dos indivíduos arbóreos são bracatingas entre o 1º e o 16º ano, enquanto em florestas secundárias a participação da bracatinga não ultrapassa 18%. Pode apresentar altura superior a 20m e diâmetro a altura do peito (DAP) maior que 40cm. Entretanto, normalmente as maiores árvores em maciços apresentam tronco reto, DAP de 20 a 30cm e altura média de 15m. Em plantas isoladas, o tronco é curto e ramificado, podendo atingir 70cm de DAP. A copa é arredondada e seu diâmetro, assim como a forma do tronco, varia de acordo com a localização da árvore: em povoamentos, o diâmetro da copa é, em média, de 1,5 m e, em árvores isoladas, pode atingir 10 m. A bracatinga é uma espécie pouco exigente em solo. A associação simbiótica com bactérias diazotróficas e fungos micorrízicos lhe permite incorporar nitrogênio e acessar outros nutrientes em condições de pouca disponibilidade. Essas características e seu comportamento pioneiro fazem da espécie uma importante ferramenta na recuperação de solos, inclusive em áreas que receberam rejeitos de mineração. Também é ecológica e economicamente importante sua abu... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
fitossanidade; legislação ambiental; madeira; manejo florestal; Recuperação ambiental; Socioeconomia. |
Categoria do assunto: |
K Ciência Florestal e Produtos de Origem Vegetal |
Marc: |
LEADER 07373nam a2200229 a 4500 001 1126017 005 2017-02-22 008 2014 bl uuuu 00u1 u #d 020 $a978-85-85014-81-0 100 1 $aMAZUCHOWSKI, J. Z. 245 $aBracatinga, Mimosa scabrella Bentha$bcultivo, manejo e usos da espécie. 260 $aFlorianópolis: Epagri$c2014 300 $a365 p. 520 $aA Mimosa scabrella Bentham, popularmente bracatinga, pertence à família Leguminosae e subfamília Mimosoideae. É uma árvore perenifólia pioneira característica e exclusiva da vegetação secundária da Floresta Ombrófila Mista (floresta com araucária), nas formações montana e alto-montana. É tradicionalmente manejada em agrupamentos puros conhecidos como bracatingais. Nos bracatingais, mais de 80% dos indivíduos arbóreos são bracatingas entre o 1º e o 16º ano, enquanto em florestas secundárias a participação da bracatinga não ultrapassa 18%. Pode apresentar altura superior a 20m e diâmetro a altura do peito (DAP) maior que 40cm. Entretanto, normalmente as maiores árvores em maciços apresentam tronco reto, DAP de 20 a 30cm e altura média de 15m. Em plantas isoladas, o tronco é curto e ramificado, podendo atingir 70cm de DAP. A copa é arredondada e seu diâmetro, assim como a forma do tronco, varia de acordo com a localização da árvore: em povoamentos, o diâmetro da copa é, em média, de 1,5 m e, em árvores isoladas, pode atingir 10 m. A bracatinga é uma espécie pouco exigente em solo. A associação simbiótica com bactérias diazotróficas e fungos micorrízicos lhe permite incorporar nitrogênio e acessar outros nutrientes em condições de pouca disponibilidade. Essas características e seu comportamento pioneiro fazem da espécie uma importante ferramenta na recuperação de solos, inclusive em áreas que receberam rejeitos de mineração. Também é ecológica e economicamente importante sua abundante floração, que ocorre ainda no final do inverno, quando a disponibilidade de alimentos para as abelhas é escassa. Quanto a produção de mel, a bracatinga apresenta importante contribuição à apicultura, não apenas por suas flores, mas a ocorrência da cochonilha da bracatinga e sua excreção açucarada garantem, não apenas alimentação para as abelhas nos períodos de escassez de flores, como também a produção de melato, um mel escuro, não floral, de excelente valor no mercado europeu, especialmente na Alemanha. O potencial madeireiro da bracatinga é reconhecido desde a introdução das ferrovias no sul do Brasil. A espécie foi escolha da região de Curitiba para fazer frente à demanda de lenha, já na década de 1900. Também no município de Biguaçu a opção dos agricultores foi pela bracatinga, diante do esgotamento da mata nativa, para o fornecimento de lenha utilizada desde década de 1940 até hoje, especialmente na produção de farinha de mandioca e de carvão. Em ambos os casos os agricultores desenvolveram sistemas apropriados às suas necessidades para produção de alimentos (feijão, milho e/ou mandioca), lenha, madeira e recomposição da fertilidade do solo, em tempos onde o acesso a fertilizantes não existia. Esses sistemas ainda persistem em muitas propriedades onde o transporte é limitado e o acesso a crédito incompatível com a condição ou cultura dos agricultores. No caso de Biguaçu, a organização e legalização da produção e dos agricultores permitiram o acesso e o reconhecimento dos consumidores com remuneração diferenciada. Porém, em quase todos os municípios das regiões de encostas da serra e noroeste de Santa Catarina, assim como no Centro-Sul paranaense e na região metropolitana de Curitiba, os bracatingais representam importante fonte de renda e madeira em muitas das pequenas e médias propriedades rurais. Apesar de tradicionalmente associada à produção de lenha, carvão e escoras para a construção civil, a madeira da bracatinga se presta para fins nobres, sendo utilizada, no estado de São Paulo, na produção assoalho e parquet, sendo exportada para Estados Unidos e Europa, com a denominação de amêndola. Entretanto, a madeira se presta também para produção de celulose e papel, de tábuas e móveis. Entretanto, a produtividade média atual dos bracatingais, num ciclo de 7 anos, é relativamente baixa, variando entre 150 e 200m³ ha de lenha. Entre as causas da produtividade não ser maior, se destaca a ausência de melhoramento genético para disponibilizar sementes qualificadas para a produção de madeira de uso industrial e por tipo de sítios de produção, pois a bracatinga possui diversidade genética superior a outras espécies tropicais, oferecendo assim excelente perspectiva de incrementos. Ainda, a lógica do ?não usar? como forma de preservar tem levado mais à erosão genética, onde os melhores indivíduos são abatidos, e a substituição do nativo pelo exótico do que a preservação proposta. Indivíduos localizados em pontos de fácil acesso e com elevado produção de sementes tem sido a base para produção de mudas, em detrimento da seleção de indivíduos e estabelecimento de populações superiores para fins de produção de material lenhoso, seja para garantir a manutenção de diversidade e da ecologia da espécie. Ainda, as dificuldades legais e a falta de clareza dos órgãos ambientais na aplicação destas leis têm contribuído muito ao abandono e substituição da espécie. A falta de conhecimento da biologia da espécie e do emaranhado legal por parte de agentes dos serviços de ATER e dos serviços de fiscalização ambiental tem levado a crença generalizada que, sendo nativo não podem cortar. Entretanto, a própria lei da Mata Atlântica prevê o plantio de espécies florestais nativas (Lei 11.428, Art.10) e o Decreto 6.660/2008 regulamenta esse artigo determinando que esse plantio independe de autorização (Decreto 6.660/2008, Art. 12). o Decreto 6.660/2008 regulamenta esse artigo determinando que esse plantio independe de autorização (Decreto 6.660/2008, Art. 12). Para poder realizar o corte ou a exploração de espécies nativas plantadas, o agricultor deve realizar o cadastro do plantio no órgão ambiental em até 60 dias após sua realização. Para tanto, é necessário que os órgãos ambientais competentes criem e mantenham seus respectivos cadastros. A demora dos órgãos ambientais em criar esse cadastro em nível estadual ou municipal impede que os agricultores colham legalmente os bracatingais que cultivam e retirando deles renda e eventualmente os colocando na marginalidade. O reconhecimento de bracatingal como cultivo pelo Código Ambiental Catarinense (Lei 14.675/2009) é um avanço. Entretanto, a falta de regulamentação desta lei, assim como a atuação tímida na implementação das possibilidades legais já existentes no Paraná, especialmente da Resolução Conjunta Ibama/Sema/IAP 01/2007, não tem produzido o que espera delas, ou seja, acesso ao agricultor a um recurso produzido por seu trabalho e sociedade de usufrir dos benefícios ambientais desse trabalho. 653 $afitossanidade 653 $alegislação ambiental 653 $amadeira 653 $amanejo florestal 653 $aRecuperação ambiental 653 $aSocioeconomia 700 1 $aRECH, T. D. 700 1 $aTORESAN, L.
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Registro original: |
Epagri-São Joaquim (Epagri-São Joaquim) |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
22/10/2013 |
Data da última atualização: |
22/10/2013 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Autoria: |
GRAEFF, A.; TOMASELLI, A.; SERAFINI, R. L. |
Título: |
Influência de um policultivo de carpas (Cyprinideos) e curimbata (Prochilodus lineatus) na espécie jundiá (Rhamdia quelen). |
Ano de publicação: |
2013 |
Fonte/Imprenta: |
In: WORKSHOP SOBRE O JUNDIÁ, 4., 2012, Camboriú, SC. Relatos de avanços no cultivo do peixe de água doce mais promissor da região sul do Brasil. Camboriú, SC: Grafica Delta, 2013. p. 10-17. |
ISBN: |
978-85-915537-0-9 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Os experimentos do cultivo foram realizados na Unidade de Pesquisa de Piscicultura (UniPis) da Estação
Experimental da Epagri ? Caçador (SC) ? Brasil. Foram utilizados 24 tanques de alvenaria, com área de 1,20
m2 cada, apresentando coluna d água, em média, de 0,80 m, os quais foram abastecidos, através de
gravidade, com água do açude de abastecimento da UniPis. Ainda vazios, receberam uma camada de solo
representativa da região. A camada de solo acrescentada ao fundo dos tanques teve como objetivo
proporcionar condições favoráveis ao desenvolvimento de organismos bentônicos bem como favorecer as
espécies Cyprinus carpio e Prochilodus lineatus cujos hábitos bentônicos estimulariam a ciclagem de
nutrientes, levando a um maior aproveitamento do fertilizante orgânico, cuja eficácia, baseia-se numa cadeia
alimentar que depende principalmente de processos ocorrentes na interface sedimento-água. Os
experimentos tiveram a duração de 150 dias (23 de março a 03 de setembro de 2009) precedidos de 12 dias
de adaptação dos peixes ao ambiente. Os tanques com entrada e saída d água individuais, tiveram renovação
total a cada sete dias permanecendo sempre com o nível igual no desenvolvimento dos experimentos. O
povoamento dos tanques foi conforme a composição das espécies: Carpa comum (Cyprinus carpio L.) +
Curimatã (Prochilodus lineatus) + Jundiá (Rhamdia quelen) + Carpa cabeça grande (Aristichthys nobilis) +
Carpa capim (Ctenopharingodon idella), ou seja, no Tl = 11 Carpa comum + 0 Curimatã + 2 Jundiá + 9
Carpa cabeça grande + 2 Carpa capim; T2= 8.3.2.9.2, T3=6.5.2.9.2; T4=3.8.2.9.2; T5= 0.11.2.9.2 em um
delineamento totalmente casualisado. Os alevinos foram cedidos pela UniPis sendo provenientes de desova
induzida no período de janeiro/fevereiro de 2009. Os valores médio do peso no povoamento foi 0,64 ± 0,08
g para carpa comum, 4,48 ± 0,11 g para Curimatã, 0,50 ± 0,06 g para o Jundiá, 0,35 ± 0,04 g carpa cabeça
grande, 1,75 ± 0,09 g carpa capim. E na ultima avaliação no T5 foi com a ausência da carpa comum, 14,6 ±
0,14 g para Curimatã, 25,77 ± 0,16 g para o Jundiá, 1,86 ± 0,04 g carpa cabeça grande, 6,02 ± 0,13 g carpa
capim.Todos os tratamentos receberam ração comercial com 28%PB e 2.800 kcal por kg de ração na
quantidade de 5% do peso do lote experimental em uma só porção diária mais 200 g por metro cúbico de
dejetos orgânicos (excretas de suínos) a cada dois dias. Amostras da água, que provém de um tanque de
abastecimento, foram coletadas e analisadas semanalmente para as variáveis: transparência,; pH; oxigênio
dissolvido, nitrito, amônia total, dureza, alcalinidade, turbidez e gás carbônico no Laboratório de Qualidade
de Água/EPAGRI ? Caçador. As observações da temperatura da água foram realizadas diariamente, sempre
às 9:00 e às 15:00 horas, momento no qual os peixes recebiam a ração. As avaliações dos peixes foram
realizadas a cada 30 dias utilizando-se 100% dos peixes estocados, tomando-se as medidas de comprimento
total e o peso do lote. Para a realização destas atividades, os peixes foram sedados com 0,5ml de quinaldina
para 15 litros de água. Ao final do experimento, foram efetuadas avaliações onde se verificou que com o
decréscimo da carpa comum e o incremento do curimbatá o crescimento em peso e comprimento do jundiá
aumentou significativamente no tratamento 5. Nas condições em que o trabalho foi realizado concluiu-se que
o desempenho produtivo do jundiá foi melhor na ausência das carpas comum (Cyprinus carpio L.) e a
presença máxima do Curimbatá (Prochilodus lineatus). MenosOs experimentos do cultivo foram realizados na Unidade de Pesquisa de Piscicultura (UniPis) da Estação
Experimental da Epagri ? Caçador (SC) ? Brasil. Foram utilizados 24 tanques de alvenaria, com área de 1,20
m2 cada, apresentando coluna d água, em média, de 0,80 m, os quais foram abastecidos, através de
gravidade, com água do açude de abastecimento da UniPis. Ainda vazios, receberam uma camada de solo
representativa da região. A camada de solo acrescentada ao fundo dos tanques teve como objetivo
proporcionar condições favoráveis ao desenvolvimento de organismos bentônicos bem como favorecer as
espécies Cyprinus carpio e Prochilodus lineatus cujos hábitos bentônicos estimulariam a ciclagem de
nutrientes, levando a um maior aproveitamento do fertilizante orgânico, cuja eficácia, baseia-se numa cadeia
alimentar que depende principalmente de processos ocorrentes na interface sedimento-água. Os
experimentos tiveram a duração de 150 dias (23 de março a 03 de setembro de 2009) precedidos de 12 dias
de adaptação dos peixes ao ambiente. Os tanques com entrada e saída d água individuais, tiveram renovação
total a cada sete dias permanecendo sempre com o nível igual no desenvolvimento dos experimentos. O
povoamento dos tanques foi conforme a composição das espécies: Carpa comum (Cyprinus carpio L.) +
Curimatã (Prochilodus lineatus) + Jundiá (Rhamdia quelen) + Carpa cabeça grande (Aristichthys nobilis) +
Carpa capim (Ctenopharingodon idella), ou seja, no Tl = 11 Carpa comum + 0 Curima... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Cabeçuda; Capim; Carpa; Carpa cabeçuda; Curimbata; Hungara; Jundiá; Policultivo. |
Categoria do assunto: |
L Ciência Animal e Produtos de Origem Animal P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
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Marc: |
LEADER 04503naa a2200253 a 4500 001 1119374 005 2013-10-22 008 2013 bl uuuu u00u1 u #d 020 $a978-85-915537-0-9 100 1 $aGRAEFF, A. 245 $aInfluência de um policultivo de carpas (Cyprinideos) e curimbata (Prochilodus lineatus) na espécie jundiá (Rhamdia quelen).$h[electronic resource] 260 $c2013 520 $aOs experimentos do cultivo foram realizados na Unidade de Pesquisa de Piscicultura (UniPis) da Estação Experimental da Epagri ? Caçador (SC) ? Brasil. Foram utilizados 24 tanques de alvenaria, com área de 1,20 m2 cada, apresentando coluna d água, em média, de 0,80 m, os quais foram abastecidos, através de gravidade, com água do açude de abastecimento da UniPis. Ainda vazios, receberam uma camada de solo representativa da região. A camada de solo acrescentada ao fundo dos tanques teve como objetivo proporcionar condições favoráveis ao desenvolvimento de organismos bentônicos bem como favorecer as espécies Cyprinus carpio e Prochilodus lineatus cujos hábitos bentônicos estimulariam a ciclagem de nutrientes, levando a um maior aproveitamento do fertilizante orgânico, cuja eficácia, baseia-se numa cadeia alimentar que depende principalmente de processos ocorrentes na interface sedimento-água. Os experimentos tiveram a duração de 150 dias (23 de março a 03 de setembro de 2009) precedidos de 12 dias de adaptação dos peixes ao ambiente. Os tanques com entrada e saída d água individuais, tiveram renovação total a cada sete dias permanecendo sempre com o nível igual no desenvolvimento dos experimentos. O povoamento dos tanques foi conforme a composição das espécies: Carpa comum (Cyprinus carpio L.) + Curimatã (Prochilodus lineatus) + Jundiá (Rhamdia quelen) + Carpa cabeça grande (Aristichthys nobilis) + Carpa capim (Ctenopharingodon idella), ou seja, no Tl = 11 Carpa comum + 0 Curimatã + 2 Jundiá + 9 Carpa cabeça grande + 2 Carpa capim; T2= 8.3.2.9.2, T3=6.5.2.9.2; T4=3.8.2.9.2; T5= 0.11.2.9.2 em um delineamento totalmente casualisado. Os alevinos foram cedidos pela UniPis sendo provenientes de desova induzida no período de janeiro/fevereiro de 2009. Os valores médio do peso no povoamento foi 0,64 ± 0,08 g para carpa comum, 4,48 ± 0,11 g para Curimatã, 0,50 ± 0,06 g para o Jundiá, 0,35 ± 0,04 g carpa cabeça grande, 1,75 ± 0,09 g carpa capim. E na ultima avaliação no T5 foi com a ausência da carpa comum, 14,6 ± 0,14 g para Curimatã, 25,77 ± 0,16 g para o Jundiá, 1,86 ± 0,04 g carpa cabeça grande, 6,02 ± 0,13 g carpa capim.Todos os tratamentos receberam ração comercial com 28%PB e 2.800 kcal por kg de ração na quantidade de 5% do peso do lote experimental em uma só porção diária mais 200 g por metro cúbico de dejetos orgânicos (excretas de suínos) a cada dois dias. Amostras da água, que provém de um tanque de abastecimento, foram coletadas e analisadas semanalmente para as variáveis: transparência,; pH; oxigênio dissolvido, nitrito, amônia total, dureza, alcalinidade, turbidez e gás carbônico no Laboratório de Qualidade de Água/EPAGRI ? Caçador. As observações da temperatura da água foram realizadas diariamente, sempre às 9:00 e às 15:00 horas, momento no qual os peixes recebiam a ração. As avaliações dos peixes foram realizadas a cada 30 dias utilizando-se 100% dos peixes estocados, tomando-se as medidas de comprimento total e o peso do lote. Para a realização destas atividades, os peixes foram sedados com 0,5ml de quinaldina para 15 litros de água. Ao final do experimento, foram efetuadas avaliações onde se verificou que com o decréscimo da carpa comum e o incremento do curimbatá o crescimento em peso e comprimento do jundiá aumentou significativamente no tratamento 5. Nas condições em que o trabalho foi realizado concluiu-se que o desempenho produtivo do jundiá foi melhor na ausência das carpas comum (Cyprinus carpio L.) e a presença máxima do Curimbatá (Prochilodus lineatus). 653 $aCabeçuda 653 $aCapim 653 $aCarpa 653 $aCarpa cabeçuda 653 $aCurimbata 653 $aHungara 653 $aJundiá 653 $aPolicultivo 700 1 $aTOMASELLI, A. 700 1 $aSERAFINI, R. L. 773 $tIn: WORKSHOP SOBRE O JUNDIÁ, 4., 2012, Camboriú, SC. Relatos de avanços no cultivo do peixe de água doce mais promissor da região sul do Brasil. Camboriú, SC: Grafica Delta, 2013. p. 10-17.
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Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
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