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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
15/12/2023 |
Data da última atualização: |
15/12/2023 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
BARCELOS, B. M.; BUENO, J. M. M.; GARLET, L. P.; HAHN, L.; BRUNETTO, G.; ROZANE, D. E. |
Título: |
IMPACTO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS E NUTRICIONAIS NA PRODUTIVIDADE DE MAÇÃS NO SUL DO BRASIL. |
Ano de publicação: |
2023 |
Fonte/Imprenta: |
In: JORNADA ACADÊMICA INTEGRADA, 38., 2023, Santa Maria, RS. Resumos... Santa Maria, RS: UFSM, 2023. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A macieira é uma frutífera perene muito cultivada no Brasil, sendo o décimo terceiro maior produtor de maçã no Mundo com, aproximadamente, 1,13 milhões de toneladas produzidas em 2022. A produção de maçã é quase que exclusivamente de responsabilidade dos estados de Santa Catarina (SC) e do Rio Grande do Sul (RS), que juntos produzem 97,4% da produção nacional. A produtividade desta cultura é influenciada por inúmeros fatores, como cultivar, porta-enxerto, qualidade genética do material utilizado, tipo de solo, características biológicas, físicas e químicas do solo, estado nutricional das plantas e o clima. A variável clima, é um dos principais fatores a ser considerado no cultivo da macieira, pois essa frutífera apresenta um período de dormência altamente dependente das condições térmicas. Da mesma forma, as variáveis nutricionais têm impacto no cultivo da macieira, pois a cultura é muito suscetível a acidez do solo (pH em água de referência = 6,5) e exigente em nutrientes como cálcio e potássio. No entanto, não se sabe qual a variável climática ou nutricional que tem maior impacto sobre a produtividade de maçã no sul do Brasil. O estudo objetivou avaliar e quantificar o impacto de variáveis climáticas e nutricionais sobre a produtividade da macieira. O estudo foi desenvolvido na região de São Joaquim (SC), a partir de um banco de dados gerado entre os anos de 2007 a 2021, totalizando 15 safras. Foram utilizados dados das variáveis nutricionais da macieira (teores de nutrientes no solo e folhas), climáticas (temperaturas mínima, média e máxima, precipitação média acumulada, unidades e horas de frio [≤ 7,2 C°]) e de produtividade. Cabe ressaltar que neste estudo não foram considerados o impacto das variáveis pedológicas (tipo de solo), biológicas e físicas devido a ausência dessas informações no banco de dados. Foi utilizada análise de componentes de variância para verificar o impacto de cada variável sobre a produtividade de maçã. As variáveis climáticas de unidades frio e horas frio, juntamente com a variável de K (potássio) no solo, foram as variáveis com maior importância (90%) para explicar a variância na produtividade de maçã. Já as variáveis de temperatura média, temperatura mínima, precipitação e P (fósforo) no solo representaram importância de 70%. As safras 2018, 2019 e 2021 apresentaram maiores horas frio (> 650 horas), que refletiu nas maiores produtividades. A safra 2016 apresentou os menores valores de número de horas de frio (<250 horas) e produtividade. Os resultados apontam que as variáveis climáticas relacionadas ao acúmulo de horas frio são as que mais influenciam na produtividade, isso possivelmente está relacionado a demanda de frio da macieira, necessária para a quebra de dormência. Esses resultados sinalizam que no futuro a produção de maçã na região Sul do Brasil pode ser afetada negativamente diante dos cenários previstos de mudanças climáticas. MenosA macieira é uma frutífera perene muito cultivada no Brasil, sendo o décimo terceiro maior produtor de maçã no Mundo com, aproximadamente, 1,13 milhões de toneladas produzidas em 2022. A produção de maçã é quase que exclusivamente de responsabilidade dos estados de Santa Catarina (SC) e do Rio Grande do Sul (RS), que juntos produzem 97,4% da produção nacional. A produtividade desta cultura é influenciada por inúmeros fatores, como cultivar, porta-enxerto, qualidade genética do material utilizado, tipo de solo, características biológicas, físicas e químicas do solo, estado nutricional das plantas e o clima. A variável clima, é um dos principais fatores a ser considerado no cultivo da macieira, pois essa frutífera apresenta um período de dormência altamente dependente das condições térmicas. Da mesma forma, as variáveis nutricionais têm impacto no cultivo da macieira, pois a cultura é muito suscetível a acidez do solo (pH em água de referência = 6,5) e exigente em nutrientes como cálcio e potássio. No entanto, não se sabe qual a variável climática ou nutricional que tem maior impacto sobre a produtividade de maçã no sul do Brasil. O estudo objetivou avaliar e quantificar o impacto de variáveis climáticas e nutricionais sobre a produtividade da macieira. O estudo foi desenvolvido na região de São Joaquim (SC), a partir de um banco de dados gerado entre os anos de 2007 a 2021, totalizando 15 safras. Foram utilizados dados das variáveis nutricionais da macieira (teores de nutrie... Mostrar Tudo |
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horas de frio; Malus domestica Borkh; unidades de frio. |
Categoria do assunto: |
X Pesquisa, Tecnologia e Engenharia |
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Marc: |
LEADER 03723naa a2200217 a 4500 001 1134128 005 2023-12-15 008 2023 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aBARCELOS, B. M. 245 $aIMPACTO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS E NUTRICIONAIS NA PRODUTIVIDADE DE MAÇÃS NO SUL DO BRASIL.$h[electronic resource] 260 $c2023 520 $aA macieira é uma frutífera perene muito cultivada no Brasil, sendo o décimo terceiro maior produtor de maçã no Mundo com, aproximadamente, 1,13 milhões de toneladas produzidas em 2022. A produção de maçã é quase que exclusivamente de responsabilidade dos estados de Santa Catarina (SC) e do Rio Grande do Sul (RS), que juntos produzem 97,4% da produção nacional. A produtividade desta cultura é influenciada por inúmeros fatores, como cultivar, porta-enxerto, qualidade genética do material utilizado, tipo de solo, características biológicas, físicas e químicas do solo, estado nutricional das plantas e o clima. A variável clima, é um dos principais fatores a ser considerado no cultivo da macieira, pois essa frutífera apresenta um período de dormência altamente dependente das condições térmicas. Da mesma forma, as variáveis nutricionais têm impacto no cultivo da macieira, pois a cultura é muito suscetível a acidez do solo (pH em água de referência = 6,5) e exigente em nutrientes como cálcio e potássio. No entanto, não se sabe qual a variável climática ou nutricional que tem maior impacto sobre a produtividade de maçã no sul do Brasil. O estudo objetivou avaliar e quantificar o impacto de variáveis climáticas e nutricionais sobre a produtividade da macieira. O estudo foi desenvolvido na região de São Joaquim (SC), a partir de um banco de dados gerado entre os anos de 2007 a 2021, totalizando 15 safras. Foram utilizados dados das variáveis nutricionais da macieira (teores de nutrientes no solo e folhas), climáticas (temperaturas mínima, média e máxima, precipitação média acumulada, unidades e horas de frio [≤ 7,2 C°]) e de produtividade. Cabe ressaltar que neste estudo não foram considerados o impacto das variáveis pedológicas (tipo de solo), biológicas e físicas devido a ausência dessas informações no banco de dados. Foi utilizada análise de componentes de variância para verificar o impacto de cada variável sobre a produtividade de maçã. As variáveis climáticas de unidades frio e horas frio, juntamente com a variável de K (potássio) no solo, foram as variáveis com maior importância (90%) para explicar a variância na produtividade de maçã. Já as variáveis de temperatura média, temperatura mínima, precipitação e P (fósforo) no solo representaram importância de 70%. As safras 2018, 2019 e 2021 apresentaram maiores horas frio (> 650 horas), que refletiu nas maiores produtividades. A safra 2016 apresentou os menores valores de número de horas de frio (<250 horas) e produtividade. Os resultados apontam que as variáveis climáticas relacionadas ao acúmulo de horas frio são as que mais influenciam na produtividade, isso possivelmente está relacionado a demanda de frio da macieira, necessária para a quebra de dormência. Esses resultados sinalizam que no futuro a produção de maçã na região Sul do Brasil pode ser afetada negativamente diante dos cenários previstos de mudanças climáticas. 650 $ahoras de frio 650 $aMalus domestica Borkh 650 $aunidades de frio 700 1 $aBUENO, J. M. M. 700 1 $aGARLET, L. P. 700 1 $aHAHN, L. 700 1 $aBRUNETTO, G. 700 1 $aROZANE, D. E. 773 $tIn: JORNADA ACADÊMICA INTEGRADA, 38., 2023, Santa Maria, RS. Resumos... Santa Maria, RS: UFSM, 2023.
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Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
26/03/2018 |
Data da última atualização: |
26/03/2018 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Autoria: |
OUTEMANE, M. V. P.; WURZ, D.; BEM, B. P.; ALLEBRANDT, R.; CANOSSA, A. T.; REINEHR, J.; BRIGHENTI, A. F.; BONIN, B.; KRETZSCHMAR, A. A. |
Título: |
Composição química do mosto de Sauvignon Blanc em função da época do manejo da desfolha. |
Ano de publicação: |
2018 |
Fonte/Imprenta: |
Revista Uniplac, Lages, v.6 , n.1 , 2018. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A videira caracteriza-se como uma espécie exigente em tratos culturais e para se alcançar condições ótimas no momento da colheita é fundamental que as técnicas de manejo sejam adequadas as características de cada região. Entre as diversas técnicas de manejo, a desfolha da videira tem como objetivo otimizar a interceptação da luz solar, a capacidade fotossintética da planta, e o microclima dos cachos para melhorar a produção e a qualidade dos vinhos. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo verificar a influência da época do manejo da desfolha na composição química do mosto de Sauvignon Blanc. Os tratamentos consistiram na realização da desfolha, expondo a região dos cachos em cinco diferentes estágios fenológicos: plena florada, grão chumbinho, grão ervilha, virada de cor, 15 dias após a virada de cor e plantas sem desfolha (testemunha). O presente estudo foi realizado em um vinhedo comercial, localizado em São Joaquim ? Santa Catarina, durante a safra 2014/2015. No momento da colheita, foram colhidos 60 kg de uva de cada tratamento, sendo estes encaminhados para o Laboratório de Enologia da Universidade do Estado de Santa Catarina para elaboração de vinho. O mosto da uva foi obtido através do processo de prensagem das uvas, sendo este mosto posteriormente vinificado. Foram avaliadas: sólidos solúveis (Brix), açúcar (Babo), densidade, acidez total titulável e pH. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso e as variáveis foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e quando detectadas efeitos de tratamento, procedeu-se o teste de comparação de médias pelo Teste Scott Knott a 5% de probabilidade de erro. A densidade do mosto variou de 1070 a 1075, não diferindo estatisticamente entre as épocas de desfolha. As variáveis sólidos solúveis (Brix) e açúcares (Babo) não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre as épocas de desfolha. No entanto, observou-se influência da época de desfolha na acidez total titulável, sendo que o mosto proveniente de uvas não submetidas ao manejo da desfolha apresentaram o maior valor de acidez total titulável, enquanto o manejo da desfolha realizado na plena florada ou grão chumbinho apresentaram a menor acidez total titulável. Não observou-se influências das épocas de desfolha na variável pH. O manejo da desfolha influenciou apenas a variável acidez total titulável, resultado em menores valores desta variável. MenosA videira caracteriza-se como uma espécie exigente em tratos culturais e para se alcançar condições ótimas no momento da colheita é fundamental que as técnicas de manejo sejam adequadas as características de cada região. Entre as diversas técnicas de manejo, a desfolha da videira tem como objetivo otimizar a interceptação da luz solar, a capacidade fotossintética da planta, e o microclima dos cachos para melhorar a produção e a qualidade dos vinhos. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo verificar a influência da época do manejo da desfolha na composição química do mosto de Sauvignon Blanc. Os tratamentos consistiram na realização da desfolha, expondo a região dos cachos em cinco diferentes estágios fenológicos: plena florada, grão chumbinho, grão ervilha, virada de cor, 15 dias após a virada de cor e plantas sem desfolha (testemunha). O presente estudo foi realizado em um vinhedo comercial, localizado em São Joaquim ? Santa Catarina, durante a safra 2014/2015. No momento da colheita, foram colhidos 60 kg de uva de cada tratamento, sendo estes encaminhados para o Laboratório de Enologia da Universidade do Estado de Santa Catarina para elaboração de vinho. O mosto da uva foi obtido através do processo de prensagem das uvas, sendo este mosto posteriormente vinificado. Foram avaliadas: sólidos solúveis (Brix), açúcar (Babo), densidade, acidez total titulável e pH. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso e as variáveis foram submetidos à análise ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
acidez total; maturação tecnológicas; vinhos de altitude; Vitis vinifera L. |
Categoria do assunto: |
X Pesquisa, Tecnologia e Engenharia |
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Marc: |
LEADER 03258naa a2200265 a 4500 001 1127171 005 2018-03-26 008 2018 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aOUTEMANE, M. V. P. 245 $aComposição química do mosto de Sauvignon Blanc em função da época do manejo da desfolha.$h[electronic resource] 260 $c2018 520 $aA videira caracteriza-se como uma espécie exigente em tratos culturais e para se alcançar condições ótimas no momento da colheita é fundamental que as técnicas de manejo sejam adequadas as características de cada região. Entre as diversas técnicas de manejo, a desfolha da videira tem como objetivo otimizar a interceptação da luz solar, a capacidade fotossintética da planta, e o microclima dos cachos para melhorar a produção e a qualidade dos vinhos. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo verificar a influência da época do manejo da desfolha na composição química do mosto de Sauvignon Blanc. Os tratamentos consistiram na realização da desfolha, expondo a região dos cachos em cinco diferentes estágios fenológicos: plena florada, grão chumbinho, grão ervilha, virada de cor, 15 dias após a virada de cor e plantas sem desfolha (testemunha). O presente estudo foi realizado em um vinhedo comercial, localizado em São Joaquim ? Santa Catarina, durante a safra 2014/2015. No momento da colheita, foram colhidos 60 kg de uva de cada tratamento, sendo estes encaminhados para o Laboratório de Enologia da Universidade do Estado de Santa Catarina para elaboração de vinho. O mosto da uva foi obtido através do processo de prensagem das uvas, sendo este mosto posteriormente vinificado. Foram avaliadas: sólidos solúveis (Brix), açúcar (Babo), densidade, acidez total titulável e pH. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso e as variáveis foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e quando detectadas efeitos de tratamento, procedeu-se o teste de comparação de médias pelo Teste Scott Knott a 5% de probabilidade de erro. A densidade do mosto variou de 1070 a 1075, não diferindo estatisticamente entre as épocas de desfolha. As variáveis sólidos solúveis (Brix) e açúcares (Babo) não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre as épocas de desfolha. No entanto, observou-se influência da época de desfolha na acidez total titulável, sendo que o mosto proveniente de uvas não submetidas ao manejo da desfolha apresentaram o maior valor de acidez total titulável, enquanto o manejo da desfolha realizado na plena florada ou grão chumbinho apresentaram a menor acidez total titulável. Não observou-se influências das épocas de desfolha na variável pH. O manejo da desfolha influenciou apenas a variável acidez total titulável, resultado em menores valores desta variável. 653 $aacidez total 653 $amaturação tecnológicas 653 $avinhos de altitude 653 $aVitis vinifera L 700 1 $aWURZ, D. 700 1 $aBEM, B. P. 700 1 $aALLEBRANDT, R. 700 1 $aCANOSSA, A. T. 700 1 $aREINEHR, J. 700 1 $aBRIGHENTI, A. F. 700 1 $aBONIN, B. 700 1 $aKRETZSCHMAR, A. A. 773 $tRevista Uniplac, Lages$gv.6 , n.1 , 2018.
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