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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
08/09/2015 |
Data da última atualização: |
08/09/2015 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
SANTOS, A. A.; MELO, L. F. |
Título: |
Crédito para aquicultura: situação perspectivas para o litoral de Santa Catarina. |
Ano de publicação: |
2010 |
Fonte/Imprenta: |
In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE AQUICULTURA E PESCA, 1., 2010, Itajaí, SC. Resumos... Itajaí, SC: SIAP, 2010. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O crédito rural no Brasil teve sua origem histórica na década de sessenta do século XX, constituindo-se
numa ferramenta de política agrícola que visa desenvolver o setor primário através de financiamentos
concedidos a produtores rurais, pescadores artesanais e aquicultores. As linhas de crédito são
estabelecidas pelos órgãos governamentais que compõem o Sistema Nacional de Crédito Rural. Para ser
beneficiário, o produtor rural precisa atender uma série de exigências, entre elas, estar idôneo no
comércio, legalizado para praticar a atividade e realizar um projeto técnico que comprove a viabilidade do
empreendimento e a sua capacidade de pagamento. Em Santa Catarina, os projetos de crédito são
elaborados em sua maioria nos Escritórios Municipais da EPAGRI. Para contextualizar a situação do
crédito no litoral catarinense nos anos de 2007 e 2008, foram coletados dados de projetos realizados pela
empresa em 13 cidades onde há pesca e maricultura. Os resultados demonstram que apenas 44% dos
projetos foram aprovados pelos agentes financeiros. Foram elaborados 747 projetos de crédito e apenas
329 aprovados. Em termos financeiros, dos R$ 13.726.977 solicitados, foi liberado R$ 6.038315,00. Esse
valor é relativamente baixo. Considerando o número de projetos reprovados e o tempo necessário para a
elaboração de um projeto, verifica-se que foram desperdiçadas 1.254 horas ou 157 dias de trabalho, média
de 12 dias improdutivos por técnico. Ao multiplicarmos o número de dias pela remuneração média de um
técnico (8,5 salários mínimos por mês, R$ 179,63/dia) o prejuízo para a empresa chega ao montante de
aproximadamente R$ 30.000,00 em mão-de-obra desperdiçada. A EPAGRI ainda deixou de arrecadar
aproximadamente R$ 150 mil reais em 2007 e 2008 que viriam da remuneração pelo serviço de
assistência técnica (até 2% do valor total de um projeto quando há supervisão). Entre todas as
conseqüências advindas da reprovação dos projetos, talvez nenhuma se compare à frustração gerada ao
produtor quando vê que todo o seu empenho em nada resultou, muitas vezes por questões legais que
competem tão somente ao estado resolver. O acesso ao crédito será facilitado quando do licenciamento
dos produtores, fortalecimento de associações e cooperativas e criação de um fundo de aval a ser usado
como garantia pelos agentes financeiros. MenosO crédito rural no Brasil teve sua origem histórica na década de sessenta do século XX, constituindo-se
numa ferramenta de política agrícola que visa desenvolver o setor primário através de financiamentos
concedidos a produtores rurais, pescadores artesanais e aquicultores. As linhas de crédito são
estabelecidas pelos órgãos governamentais que compõem o Sistema Nacional de Crédito Rural. Para ser
beneficiário, o produtor rural precisa atender uma série de exigências, entre elas, estar idôneo no
comércio, legalizado para praticar a atividade e realizar um projeto técnico que comprove a viabilidade do
empreendimento e a sua capacidade de pagamento. Em Santa Catarina, os projetos de crédito são
elaborados em sua maioria nos Escritórios Municipais da EPAGRI. Para contextualizar a situação do
crédito no litoral catarinense nos anos de 2007 e 2008, foram coletados dados de projetos realizados pela
empresa em 13 cidades onde há pesca e maricultura. Os resultados demonstram que apenas 44% dos
projetos foram aprovados pelos agentes financeiros. Foram elaborados 747 projetos de crédito e apenas
329 aprovados. Em termos financeiros, dos R$ 13.726.977 solicitados, foi liberado R$ 6.038315,00. Esse
valor é relativamente baixo. Considerando o número de projetos reprovados e o tempo necessário para a
elaboração de um projeto, verifica-se que foram desperdiçadas 1.254 horas ou 157 dias de trabalho, média
de 12 dias improdutivos por técnico. Ao multiplicarmos o número de dias pela remuneraçã... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Aquicultura; Crédito Rural; Pesca Artesanal; Santa Catarina. |
Categoria do assunto: |
L Ciência Animal e Produtos de Origem Animal |
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Marc: |
LEADER 02995naa a2200181 a 4500 001 1124375 005 2015-09-08 008 2010 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aSANTOS, A. A. 245 $aCrédito para aquicultura$bsituação perspectivas para o litoral de Santa Catarina.$h[electronic resource] 260 $c2010 520 $aO crédito rural no Brasil teve sua origem histórica na década de sessenta do século XX, constituindo-se numa ferramenta de política agrícola que visa desenvolver o setor primário através de financiamentos concedidos a produtores rurais, pescadores artesanais e aquicultores. As linhas de crédito são estabelecidas pelos órgãos governamentais que compõem o Sistema Nacional de Crédito Rural. Para ser beneficiário, o produtor rural precisa atender uma série de exigências, entre elas, estar idôneo no comércio, legalizado para praticar a atividade e realizar um projeto técnico que comprove a viabilidade do empreendimento e a sua capacidade de pagamento. Em Santa Catarina, os projetos de crédito são elaborados em sua maioria nos Escritórios Municipais da EPAGRI. Para contextualizar a situação do crédito no litoral catarinense nos anos de 2007 e 2008, foram coletados dados de projetos realizados pela empresa em 13 cidades onde há pesca e maricultura. Os resultados demonstram que apenas 44% dos projetos foram aprovados pelos agentes financeiros. Foram elaborados 747 projetos de crédito e apenas 329 aprovados. Em termos financeiros, dos R$ 13.726.977 solicitados, foi liberado R$ 6.038315,00. Esse valor é relativamente baixo. Considerando o número de projetos reprovados e o tempo necessário para a elaboração de um projeto, verifica-se que foram desperdiçadas 1.254 horas ou 157 dias de trabalho, média de 12 dias improdutivos por técnico. Ao multiplicarmos o número de dias pela remuneração média de um técnico (8,5 salários mínimos por mês, R$ 179,63/dia) o prejuízo para a empresa chega ao montante de aproximadamente R$ 30.000,00 em mão-de-obra desperdiçada. A EPAGRI ainda deixou de arrecadar aproximadamente R$ 150 mil reais em 2007 e 2008 que viriam da remuneração pelo serviço de assistência técnica (até 2% do valor total de um projeto quando há supervisão). Entre todas as conseqüências advindas da reprovação dos projetos, talvez nenhuma se compare à frustração gerada ao produtor quando vê que todo o seu empenho em nada resultou, muitas vezes por questões legais que competem tão somente ao estado resolver. O acesso ao crédito será facilitado quando do licenciamento dos produtores, fortalecimento de associações e cooperativas e criação de um fundo de aval a ser usado como garantia pelos agentes financeiros. 653 $aAquicultura 653 $aCrédito Rural 653 $aPesca Artesanal 653 $aSanta Catarina 700 1 $aMELO, L. F. 773 $tIn: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE AQUICULTURA E PESCA, 1., 2010, Itajaí, SC. Resumos... Itajaí, SC: SIAP, 2010.
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