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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
21/09/2021 |
Data da última atualização: |
21/09/2021 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
LAPA, K. R.; SARAIVA, A. S.; GARBOSSA, L. H. P.; MIRANDA, C. H. A.; MELO, E. M. C.; MELO, C. M. R.; NEVES, R. J. J. |
Título: |
Aplicação do MOHID BIVALVES para espécie Crassostrea gigas cultivas nas baías da Ilha de Santa Catarina. |
Ano de publicação: |
2021 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AQUICULTURA E BIOLOGIA AQUÁTICA, 9., 2021, Online. Resumos... Manaus: Aquabio, 2021. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A capacidade de previsão da dinâmica de cultivos de moluscos em Santa Catarina em resposta as alterações ambientais é extremamente útil na gestão dos ecossistemas e na implementação de políticas públicas de incentivo e controle da produção aquícola. Implicações das alterações climáticas ou análise de capacidade suporte do ambiente podem afetar a exploração comercial ou mesmo a quantificação dos impactos ambientais produzidos pelos cultivos. Algumas destas questões têm sido analisadas com uso de modelos matemáticos computacionais, como por exemplo o MOHID Bivalves. Estes modelos combinam descrições complexas de processos ecológicos e físicos criando ferramentas capazes de resolver problemas que não são possíveis de se resolver algebricamente. No MOHID, que é baseado em uma grade computacional para resolver as equações de transporte de massa, foi acoplado um módulo biogeoquímico baseado na teoria DEB, que é uma teoria metabólica que visa descrever a resposta fisiológica de um organismo às mudanças em seu ambiente. Para tanto, definiu-se que o objetivo desta pesquisa era avaliar a ferramenta numérica hidrodinâmica chamada MOHID Bivalves aplicada a aquicultura com foco na previsão do crescimento de Crassostrea gigas nas baías da Ilha de Santa Catarina. Foram realizadas parametrizações no modelo e numerosas simulações a fim de ajustar o modelo aos dados de campo entre os anos de 2013, 2015 e 2019 nas localidades de sul e norte das baías. Os resultados preliminares mostraram que o desempenho do modelo foi satisfatório na reprodução da dinâmica de crescimento em comprimento de casca de C. gigas nos dois locais de estudo e em diferentes configurações sem calibração específica do local. Modelos matemáticos que envolvem simulação numérica hidrodinâmica são a melhor opção para prever com precisão a dinâmica de cultivo de moluscos, em resposta as alterações naturais ou antropogênicas no ambiente, seja com o objetivo de optimização da exploração comercial ou quantificação de impactos ambientais. Concluiu-se, portanto, que o modelo foi considerado adequado para as configurações de cultivo de Crasssostrea gigas nas baias da Ilha de Santa Catarina, fornecendo uma ferramenta poderosa para otimizar as práticas de aquicultura de forma sustentável. As próximas etapas do estudo envolvem a aplicação dessa parametrização associada ao modelo de qualidade de água para previsão da capacidade suporte das baías e estudos preditivos de melhores cenários de cultivo. MenosA capacidade de previsão da dinâmica de cultivos de moluscos em Santa Catarina em resposta as alterações ambientais é extremamente útil na gestão dos ecossistemas e na implementação de políticas públicas de incentivo e controle da produção aquícola. Implicações das alterações climáticas ou análise de capacidade suporte do ambiente podem afetar a exploração comercial ou mesmo a quantificação dos impactos ambientais produzidos pelos cultivos. Algumas destas questões têm sido analisadas com uso de modelos matemáticos computacionais, como por exemplo o MOHID Bivalves. Estes modelos combinam descrições complexas de processos ecológicos e físicos criando ferramentas capazes de resolver problemas que não são possíveis de se resolver algebricamente. No MOHID, que é baseado em uma grade computacional para resolver as equações de transporte de massa, foi acoplado um módulo biogeoquímico baseado na teoria DEB, que é uma teoria metabólica que visa descrever a resposta fisiológica de um organismo às mudanças em seu ambiente. Para tanto, definiu-se que o objetivo desta pesquisa era avaliar a ferramenta numérica hidrodinâmica chamada MOHID Bivalves aplicada a aquicultura com foco na previsão do crescimento de Crassostrea gigas nas baías da Ilha de Santa Catarina. Foram realizadas parametrizações no modelo e numerosas simulações a fim de ajustar o modelo aos dados de campo entre os anos de 2013, 2015 e 2019 nas localidades de sul e norte das baías. Os resultados preliminares mostraram que o... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Crassostrea gigas; malacocultura; modelo numérico. |
Categoria do assunto: |
L Ciência Animal e Produtos de Origem Animal |
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Marc: |
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Registro original: |
Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
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Biblioteca |
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Registro |
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Status |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
18/07/2012 |
Data da última atualização: |
18/07/2012 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Circulação/Nível: |
-- - -- |
Autoria: |
COSTA, S. W.; VICENTE, L. R. M.; ZAMPARETTE, A. S.; PADILHA, P. J. M. |
Afiliação: |
Epagri |
Título: |
Situação da carcinocultura em Santa Catarina seis anos após o surgimento da enfermidade da mancha branca. |
Ano de publicação: |
2012 |
Fonte/Imprenta: |
In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CARCINICULTURA 9. FEIRA NACIONAL DO CAMARÃO - FENACAM 2012, 2012, Natal, RN. [Anais...]. Natal, RN: ABCC, 2012. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Após o surgimento da enfermidade da mancha branca em Santa Catarina no ano de 2005 a produção de camarões em cativeiro sofreu forte declínio (Fig. 1), com a redução da área de produção e do número de fazendas em operação. No ano de 2011 das 19 fazendas em operação, cinco nunca foram afetadas pela enfermidade da mancha branca, respondendo por 72% do total produzido neste ano. O aumento da produção em relação ao ano de 2010 foi devido ao aumento da produtividade nestas fazendas. Uma característica comum entre as fazendas não afetadas é o seu isolamento em relação a outras fazendas e a distância de áreas onde ocorreram mortalidades. Os crustáceos silvestres contaminados são vetores potenciais do vírus da mancha branca e podem ingressar nos viveiros por meio da água de abastecimento ou permanecer no fundo dos mesmos após as despescas. Durante os seis anos com a presença do vírus da mancha branca em Santa Catarina verificou-se que as condições climáticas locais favorecem o surgimento de gatilhos para a manifestação da enfermidade, resultando em diversas tentativas mal sucedidas de cultivos. Diante desta realidade, verifica-se que uma das alternativas para superar este grave problema é a realização de cultivos biosseguros, aplicando-se medidas para a exclusão do vírus da mancha branca do sistema de cultivo. Dentre estas medidas destaca-se a utilização de pós larvas livres do vírus, esterilização inicial da água de cultivo, eliminação de possíveis vetores nos viveiros, não renovação da água e o monitoramento das condições de saúde dos camarões. Fazendas com mortalidades anteriores, localizadas em áreas com baixa circulação e com outras fazendas próximas, continuaram apresentando mortalidades pela mancha branca. Por outro lado, algumas fazendas afetadas anteriormente e que ficaram um período de três ou mais anos sem cultivar, não sofreram mortalidades pela mancha branca, com bons resultados de produção e sobrevivência. Os efluentes liberados pelas fazendas afetadas pela mancha branca são apontados como principais causadores da contaminação dos crustáceos silvestres e da Figura 1 - Produção de camarões cultivados em Santa Catarina após o surgimento da mancha branca. MenosApós o surgimento da enfermidade da mancha branca em Santa Catarina no ano de 2005 a produção de camarões em cativeiro sofreu forte declínio (Fig. 1), com a redução da área de produção e do número de fazendas em operação. No ano de 2011 das 19 fazendas em operação, cinco nunca foram afetadas pela enfermidade da mancha branca, respondendo por 72% do total produzido neste ano. O aumento da produção em relação ao ano de 2010 foi devido ao aumento da produtividade nestas fazendas. Uma característica comum entre as fazendas não afetadas é o seu isolamento em relação a outras fazendas e a distância de áreas onde ocorreram mortalidades. Os crustáceos silvestres contaminados são vetores potenciais do vírus da mancha branca e podem ingressar nos viveiros por meio da água de abastecimento ou permanecer no fundo dos mesmos após as despescas. Durante os seis anos com a presença do vírus da mancha branca em Santa Catarina verificou-se que as condições climáticas locais favorecem o surgimento de gatilhos para a manifestação da enfermidade, resultando em diversas tentativas mal sucedidas de cultivos. Diante desta realidade, verifica-se que uma das alternativas para superar este grave problema é a realização de cultivos biosseguros, aplicando-se medidas para a exclusão do vírus da mancha branca do sistema de cultivo. Dentre estas medidas destaca-se a utilização de pós larvas livres do vírus, esterilização inicial da água de cultivo, eliminação de possíveis vetores nos viveiros, não renovaçã... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Camarão; Mancha branca; Santa Catarina. |
Categoria do assunto: |
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Marc: |
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