02829naa a2200157 a 450000100080000000500110000800800410001910000110006024501130007126000090018452022790019365300130247265300180248565300190250377301490252210860952012-07-18 2012 bl uuuu u00u1 u #d1 aEpagri aSituação da carcinocultura em Santa Catarina seis anos após o surgimento da enfermidade da mancha branca. c2012 aApós o surgimento da enfermidade da mancha branca em Santa Catarina no ano de 2005 a produção de camarões em cativeiro sofreu forte declínio (Fig. 1), com a redução da área de produção e do número de fazendas em operação. No ano de 2011 das 19 fazendas em operação, cinco nunca foram afetadas pela enfermidade da mancha branca, respondendo por 72% do total produzido neste ano. O aumento da produção em relação ao ano de 2010 foi devido ao aumento da produtividade nestas fazendas. Uma característica comum entre as fazendas não afetadas é o seu isolamento em relação a outras fazendas e a distância de áreas onde ocorreram mortalidades. Os crustáceos silvestres contaminados são vetores potenciais do vírus da mancha branca e podem ingressar nos viveiros por meio da água de abastecimento ou permanecer no fundo dos mesmos após as despescas. Durante os seis anos com a presença do vírus da mancha branca em Santa Catarina verificou-se que as condições climáticas locais favorecem o surgimento de gatilhos para a manifestação da enfermidade, resultando em diversas tentativas mal sucedidas de cultivos. Diante desta realidade, verifica-se que uma das alternativas para superar este grave problema é a realização de cultivos biosseguros, aplicando-se medidas para a exclusão do vírus da mancha branca do sistema de cultivo. Dentre estas medidas destaca-se a utilização de pós larvas livres do vírus, esterilização inicial da água de cultivo, eliminação de possíveis vetores nos viveiros, não renovação da água e o monitoramento das condições de saúde dos camarões. Fazendas com mortalidades anteriores, localizadas em áreas com baixa circulação e com outras fazendas próximas, continuaram apresentando mortalidades pela mancha branca. Por outro lado, algumas fazendas afetadas anteriormente e que ficaram um período de três ou mais anos sem cultivar, não sofreram mortalidades pela mancha branca, com bons resultados de produção e sobrevivência. Os efluentes liberados pelas fazendas afetadas pela mancha branca são apontados como principais causadores da contaminação dos crustáceos silvestres e da Figura 1 - Produção de camarões cultivados em Santa Catarina após o surgimento da mancha branca. aCamarão aMancha branca aSanta Catarina tIn: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CARCINICULTURA 9. FEIRA NACIONAL DO CAMARÃO - FENACAM 2012, 2012, Natal, RN. [Anais...]. Natal, RN: ABCC, 2012.