Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
04/01/2022 |
Data da última atualização: |
04/01/2022 |
Tipo da produção científica: |
Folder/Folheto/Cartilha |
Autoria: |
LORENZI, É. F. P. |
Título: |
INCIDÊNCIA E DANO DA MOSCA-DO-BROTO DA MANDIOCA NO LITORAL CATARINENSE E ESTUDOS BIOECOLÓGICOS E DE CONTROLE DA PRAGA. |
Ano de publicação: |
2021 |
Fonte/Imprenta: |
Florianópolis: Epagri, 2021. |
Páginas: |
65 p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O Brasil é destaque mundial em produtos e subprodutos da mandioca, sendo o
cultivo e processamento dessa raiz a base econômica de várias famílias catarinenses. A
cultura está presente em mais de 80% dos municípios do Estado, abrangendo em torno
de 60.000 unidades familiares de produção, com área de plantio estimada em cerca de
42.320 hectares plantados com produtividade média de 18,33 t/ha (IBGE, 2015). A
cultura vem ganhando importância tendo sido contatado um crescente e diversificado
comércio das raízes in natura e a indústria de farinha e de fécula também se modernizou
e aumentou sua capacidade de processamento para garantir produtos em maior
quantidade e melhor qualidade para o mercado. Aliado a isso, material genético melhor
adaptado e mais produtivo vem sendo desenvolvido e lançado pela Epagri. No entanto,
os problemas fitossanitários constituem um gargalo neste processo, dado que muitos
insetos que antes eram considerados pragas secundárias da cultura passaram a causar
danos econômicos em diversos municípios produtores do Estado.
Dentre esses insetos, a mosca-do-broto da mandioca, Neosilba perezi, que há
mais de 40 anos já causava problemas nas plantações da região do Baixo Vale do Itajaí
e Litoral Norte de Santa Catarina expandiu sua área de ocorrência e severidade de
danos. A mosca adulta realiza sua postura entre as folhas não expandidas do broto
apical das plantas e sua larva ao eclodir penetra o tecido e passa a se alimentar podendo
danificar o meristema apical da planta. A planta é estimulada a emitir brotações laterais,
que também podem ser atacadas, atrasando seu desenvolvimento vegetativo e abrindo
porta de entrada a patógenos.
As pesquisas desenvolvidas sobre essa praga, principalmente nas décadas de 70
e 80, concluíram que os danos causados se limitavam às manivas, e as recomendações
existentes eram praticamente de manejo cultural, como quebra e queima de brotações
atacadas, plantio antecipado e consórcio com culturas não hospedeiras.
No Brasil a mosca-do-broto é encontrada particularmente nas regiões litorâneas
(GISLOTI, 2009), mas acredita-se que possa ocorrer em praticamente todos os estados
produtores da cultura. A praga alcançou na safra 2015/16 a região sul de Santa Catarina,
causando danos nunca antes relatados em literatura, chegando a perdas de raízes de
quase 100% em alguns municípios.
Os fatores que favoreceram essa expansão e aumento da severidade de
infestação necessitavam ser melhor compreendidos, bem como a bioecologia, a
dinâmica da praga e possíveis fatores bióticos e abióticos associados. Não menos
importante e também urgente se fazia o desenvolvimento de estratégias de manejo e de
controle da praga.
Desse modo, o presente projeto teve por objetivo ampliar o conhecimento sobre
a praga de modo a compreender possíveis condições ideais para seu estabelecimento,
além de avaliar aspectos relevantes de sua bioecologia, e estudar e recomendar métodos
de manejo e controle aos produtores catarinenses. MenosO Brasil é destaque mundial em produtos e subprodutos da mandioca, sendo o
cultivo e processamento dessa raiz a base econômica de várias famílias catarinenses. A
cultura está presente em mais de 80% dos municípios do Estado, abrangendo em torno
de 60.000 unidades familiares de produção, com área de plantio estimada em cerca de
42.320 hectares plantados com produtividade média de 18,33 t/ha (IBGE, 2015). A
cultura vem ganhando importância tendo sido contatado um crescente e diversificado
comércio das raízes in natura e a indústria de farinha e de fécula também se modernizou
e aumentou sua capacidade de processamento para garantir produtos em maior
quantidade e melhor qualidade para o mercado. Aliado a isso, material genético melhor
adaptado e mais produtivo vem sendo desenvolvido e lançado pela Epagri. No entanto,
os problemas fitossanitários constituem um gargalo neste processo, dado que muitos
insetos que antes eram considerados pragas secundárias da cultura passaram a causar
danos econômicos em diversos municípios produtores do Estado.
Dentre esses insetos, a mosca-do-broto da mandioca, Neosilba perezi, que há
mais de 40 anos já causava problemas nas plantações da região do Baixo Vale do Itajaí
e Litoral Norte de Santa Catarina expandiu sua área de ocorrência e severidade de
danos. A mosca adulta realiza sua postura entre as folhas não expandidas do broto
apical das plantas e sua larva ao eclodir penetra o tecido e passa a se alimentar podendo
danificar o ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
bioecologia; Diptera; estratégias de manejo; Lonchaeidae; Neosilba perezi. |
Categoria do assunto: |
O Insetos e Entomologia |
|
|
Marc: |
LEADER 03635nam a2200181 a 4500 001 1131693 005 2022-01-04 008 2021 bl uuuu t 00u1 u #d 100 1 $aLORENZI, É. F. P. 245 $aINCIDÊNCIA E DANO DA MOSCA-DO-BROTO DA MANDIOCA NO LITORAL CATARINENSE E ESTUDOS BIOECOLÓGICOS E DE CONTROLE DA PRAGA.$h[electronic resource] 260 $aFlorianópolis: Epagri$c2021 300 $a65 p. 520 $aO Brasil é destaque mundial em produtos e subprodutos da mandioca, sendo o cultivo e processamento dessa raiz a base econômica de várias famílias catarinenses. A cultura está presente em mais de 80% dos municípios do Estado, abrangendo em torno de 60.000 unidades familiares de produção, com área de plantio estimada em cerca de 42.320 hectares plantados com produtividade média de 18,33 t/ha (IBGE, 2015). A cultura vem ganhando importância tendo sido contatado um crescente e diversificado comércio das raízes in natura e a indústria de farinha e de fécula também se modernizou e aumentou sua capacidade de processamento para garantir produtos em maior quantidade e melhor qualidade para o mercado. Aliado a isso, material genético melhor adaptado e mais produtivo vem sendo desenvolvido e lançado pela Epagri. No entanto, os problemas fitossanitários constituem um gargalo neste processo, dado que muitos insetos que antes eram considerados pragas secundárias da cultura passaram a causar danos econômicos em diversos municípios produtores do Estado. Dentre esses insetos, a mosca-do-broto da mandioca, Neosilba perezi, que há mais de 40 anos já causava problemas nas plantações da região do Baixo Vale do Itajaí e Litoral Norte de Santa Catarina expandiu sua área de ocorrência e severidade de danos. A mosca adulta realiza sua postura entre as folhas não expandidas do broto apical das plantas e sua larva ao eclodir penetra o tecido e passa a se alimentar podendo danificar o meristema apical da planta. A planta é estimulada a emitir brotações laterais, que também podem ser atacadas, atrasando seu desenvolvimento vegetativo e abrindo porta de entrada a patógenos. As pesquisas desenvolvidas sobre essa praga, principalmente nas décadas de 70 e 80, concluíram que os danos causados se limitavam às manivas, e as recomendações existentes eram praticamente de manejo cultural, como quebra e queima de brotações atacadas, plantio antecipado e consórcio com culturas não hospedeiras. No Brasil a mosca-do-broto é encontrada particularmente nas regiões litorâneas (GISLOTI, 2009), mas acredita-se que possa ocorrer em praticamente todos os estados produtores da cultura. A praga alcançou na safra 2015/16 a região sul de Santa Catarina, causando danos nunca antes relatados em literatura, chegando a perdas de raízes de quase 100% em alguns municípios. Os fatores que favoreceram essa expansão e aumento da severidade de infestação necessitavam ser melhor compreendidos, bem como a bioecologia, a dinâmica da praga e possíveis fatores bióticos e abióticos associados. Não menos importante e também urgente se fazia o desenvolvimento de estratégias de manejo e de controle da praga. Desse modo, o presente projeto teve por objetivo ampliar o conhecimento sobre a praga de modo a compreender possíveis condições ideais para seu estabelecimento, além de avaliar aspectos relevantes de sua bioecologia, e estudar e recomendar métodos de manejo e controle aos produtores catarinenses. 653 $abioecologia 653 $aDiptera 653 $aestratégias de manejo 653 $aLonchaeidae 653 $aNeosilba perezi
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
|