03635nam a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501480008326000330023130000100026452030880027465300160336265300120337865300270339065300160341765300200343311316932022-01-04 2021 bl uuuu t 00u1 u #d1 aLORENZI, É. F. P. aINCIDÊNCIA E DANO DA MOSCA-DO-BROTO DA MANDIOCA NO LITORAL CATARINENSE E ESTUDOS BIOECOLÓGICOS E DE CONTROLE DA PRAGA.h[electronic resource] aFlorianópolis: Epagric2021 a65 p. aO Brasil é destaque mundial em produtos e subprodutos da mandioca, sendo o cultivo e processamento dessa raiz a base econômica de várias famílias catarinenses. A cultura está presente em mais de 80% dos municípios do Estado, abrangendo em torno de 60.000 unidades familiares de produção, com área de plantio estimada em cerca de 42.320 hectares plantados com produtividade média de 18,33 t/ha (IBGE, 2015). A cultura vem ganhando importância tendo sido contatado um crescente e diversificado comércio das raízes in natura e a indústria de farinha e de fécula também se modernizou e aumentou sua capacidade de processamento para garantir produtos em maior quantidade e melhor qualidade para o mercado. Aliado a isso, material genético melhor adaptado e mais produtivo vem sendo desenvolvido e lançado pela Epagri. No entanto, os problemas fitossanitários constituem um gargalo neste processo, dado que muitos insetos que antes eram considerados pragas secundárias da cultura passaram a causar danos econômicos em diversos municípios produtores do Estado. Dentre esses insetos, a mosca-do-broto da mandioca, Neosilba perezi, que há mais de 40 anos já causava problemas nas plantações da região do Baixo Vale do Itajaí e Litoral Norte de Santa Catarina expandiu sua área de ocorrência e severidade de danos. A mosca adulta realiza sua postura entre as folhas não expandidas do broto apical das plantas e sua larva ao eclodir penetra o tecido e passa a se alimentar podendo danificar o meristema apical da planta. A planta é estimulada a emitir brotações laterais, que também podem ser atacadas, atrasando seu desenvolvimento vegetativo e abrindo porta de entrada a patógenos. As pesquisas desenvolvidas sobre essa praga, principalmente nas décadas de 70 e 80, concluíram que os danos causados se limitavam às manivas, e as recomendações existentes eram praticamente de manejo cultural, como quebra e queima de brotações atacadas, plantio antecipado e consórcio com culturas não hospedeiras. No Brasil a mosca-do-broto é encontrada particularmente nas regiões litorâneas (GISLOTI, 2009), mas acredita-se que possa ocorrer em praticamente todos os estados produtores da cultura. A praga alcançou na safra 2015/16 a região sul de Santa Catarina, causando danos nunca antes relatados em literatura, chegando a perdas de raízes de quase 100% em alguns municípios. Os fatores que favoreceram essa expansão e aumento da severidade de infestação necessitavam ser melhor compreendidos, bem como a bioecologia, a dinâmica da praga e possíveis fatores bióticos e abióticos associados. Não menos importante e também urgente se fazia o desenvolvimento de estratégias de manejo e de controle da praga. Desse modo, o presente projeto teve por objetivo ampliar o conhecimento sobre a praga de modo a compreender possíveis condições ideais para seu estabelecimento, além de avaliar aspectos relevantes de sua bioecologia, e estudar e recomendar métodos de manejo e controle aos produtores catarinenses. abioecologia aDiptera aestratégias de manejo aLonchaeidae aNeosilba perezi