03889nam a2200133 a 450000100080000000500110000800800410001910000110006024501030007126000370017430000100021152035190022165300150374010865732012-08-20       2005    bl uuuu     u0uu1 u    #d1 aEpagri  aRelatório Física dos Solosbmicrobacia hidrográfica Mato Escuro, Palmeira - SC (Microbacias 2).  aFlorianópolis, SC: Epagric2005  a15 p.  aO objetivo do Projeto Microbacias2 é reduzir a pobreza rural e propiciar a melhoria e a gestão dos recursos naturais. Neste enfoque a renda e o sustento das famílias rurais mais pobres tendem a melhorar mediante ações pró-ativas, que visam promover: (i) ações do Governo para integrar a sustentabilidade ambiental e social às estratégias de desenvolvimento e à redução da pobreza; (ii) a intensificação da governança local e a participação comunitária na tomada de decisões; (iii) a reversão da degradação do solo e melhoria da proteção dos recursos naturais no Estado; e (iv) a melhoria de oportunidades para a geração de renda e sustento dos pobres rurais. O objetivo do monitoramento neste contexto é avaliar os resultados e os impactos das ações do Projeto Microbacias2, mediante indicadores de acompanhamento, que permitam inferir a evolução dos aspectos relacionados com os recursos naturais, renda, habitação e participação dos agricultores e suas famílias, em sete microbacias hidrográficas localizadas do estado de Santa Catarina, nos municípios de Águas Frias, Águas Mornas, Ouro, Palmeira, Canoinhas, Sombrio e Lontras. A microbacia de Mato Escuro localiza-se no município de Palmeira, e possui área aproximada 4.723,7ha. A comunidade de Mato Escuro dista aproximadamente 9 km da sede municipal. As comunidades que fazem parte da microbacia são: (i) Mato Escuro; e (ii) Pereiras. Na microbacia são 168 famílias das principais etnias: "cabocla", italiana e alemã. Os principais rios são: (i) Camboim; (ii) Córrego Cerradinho; e o (iii) Córrego do Cervo que deságuam no Rio Canoas.  A microbacia de Mato Escuro se caracteriza em dois sistemas produtivos: (i) cultivo de moranga + milho + floresta; (ii) bovino misto + milho + floresta, nesta os sistemas florestais são em consórcio com a indústria de celulose e papel. As informações das principais lavouras temporárias: (i) milho (750 ha); feijão (150 ha); e soja (20 ha). Nos cultivos permanentes a principal atividade é o reflorestamento de Pinus (4.155 ha). Na pecuária o plantel de frangos totaliza (6.400 aves); suínos (1.575 cabeças), e os bovinos (6.500 cabeças). A quantidade de leite produzida totaliza 519.000 litros/ano. A atividade agrícola de lavoura com maior expressão é o milho, com movimento econômico de R$ 585.000,00/ano (IBGE, 2002). Os resultados obtidos neste documento técnico referem-se aos aspectos da física do solo nos aspectos: (i) densidade do solo e porosidade, que na média de todas as profundidades, a densidade do solo foi maior no uso lavoura do que no uso pastagem e no manejo pastagem nativa em comparação à pastagem plantada. A maior densidade média no uso com lavoura está associada à maior densidade observada nas camadas superficiais no plantio direto e nas intermediárias no preparo reduzido, enquanto que a densidade no uso com pastagem está mais uniforme na profundidade estudada, em relação à (ii) condutividade hidráulica do solo saturado; umidade na capacidade de campo; e estabilidade dos agregados constatou-se que a umidade volumétrica do solo na capacidade de campo não apresentou diferenças significativas entre usos, sistemas de manejo e profundidades. O DMGsa e DMGea foram maiores na camada de 15-20 cm na média de todas as glebas e no PR. O índice de estabilidade de agregados (IEA) apresentou valores altos (&gt 0,80) na totalidade dos casos, não sendo diferentes entre profundidades para o conjunto de glebas.  aMicrobacia