02326naa a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024500990007926000090017852017160018765300230190365300240192665300360195065300290198670000160201570000160203177300850204710826672011-12-19 2011 bl uuuu u00u1 u #d1 aSILVA, M. D. e aPor que Melipona scutellaris (Hymenoptera, Apidae) forrageia sob alta umidade relativa do ar?. c2011 aHá evidências de que a temperatura do ar e a umidade relativa afetam a atividade de voo de espécies de abelhas sociais Meliponini. Em particular, as espécies grandes do gênero Melipona Illiger, 1806 responderiam de maneira mais estreita à variação na umidade relativa. Neste estudo defende-se o argumento de que a umidade relativa seja uma variável de confusão. Nesta linha de argumentação, também foi analisado o papel da coleta de pólen sobre o ritmo diário de forrageio. A robusta Melipona scutellaris (Latreille, 1811) foi usada como modelo e a atividade diária de voo e de forrageio de pólen foi medida em 12 colônias (4 colônias/hábitat), em três tipos de hábitats, que variam principalmente quanto à pluviosidade, na área de distribuição natural desta espécie (Floresta Pluvial, Floresta Sazonal e Transição Floresta Tropical-Cerrados). A maioria da atividade de voo acontece durante a manhã. A atividade de forrageio das colônias foi mais elevada nas primeiras horas do alvorecer, quando a umidade relativa também era alta, frequentemente associada a picos de coleta de pólen. A atividade de voo decresceu abruptamente durante as temperaturas altas ao redor do meio dia. A relação da atividade de voo com a umidade relativa foi altamente significativa e linear, contrastando com a relação significativa e unimodal com a temperatura. Na relação com o forrageio de M. scutellaris, a umidade relativa se configura como uma variável contingente, em hábitats tropicais úmidos, considerando os padrões diários de variação do microclima e de forrageio de pólen. Este último padrão também sustenta a hipótese de partição temporal de fontes florais de pólen. aAbelha sem ferrão aForrageio de pólen aPartição temporal de recursos aRestrição fisiológica1 aRAMALHO, M.1 aROSA, J. F. tIheringia: Série Zoologia, Porto Alegregv. 101, n. 1-2, p. 131-137, jun. 2011.