01838naa a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000110006024500460007126000090011752012920012665300130141865300160143165300280144765300240147565300180149965300210151765300200153877300740155810818082011-11-01 2003 bl uuuu u00u1 u #d1 aEpagri aA vertente social do movimento nativista. c2003 aNestes tempos em que se fala tanto de sustentabilidade e suas vertentes (ou dimensões) é importante leembrar que o movimento nativista há mais de duas décadas levantou muitas das atuais bandeiras sociais, memo contrariando interesses arraigados no velho tradicionalismo e nas suas patrulhas culturais. De origem urbana, com temática rural, passou a questionar a realidade, pois nã tinha sentido exaltar o "monarca das coxilhas", o "centauro dos pampas" ou a "prenda de lábios de mel", figuras simbólicas, enquanto muitos dos verdadeiros gaúchos morriam de fome ou se marginalizavam na periferia das grandes cidades. Temas que eram praticamente proibidos se tornaram os prediletos do nativismo, tanto na música, como na literatura. Sem desprezar o passado verdadeiro, fazendo referência ao seu tempo e ao povo, ainda hoje aborda o êxodo rural, ecologia, racismo, fome, miséria, política, marginalziação social. Com essa proposta o nativismo cresceu, conquistou espaços, revelando músicos, letristas e escritores. Cravou um marco definitivo na ccultura gaúcha, caracterizando-se verdadeiramente como um movimento que evolui, transforma-se, atualiza-se e cria perspectivas. Abandona definitivamente a glorificação do irreal, da figura mitológica do "gaúcho completo". aEcologia aExodo rural aMarginalização social aMovimento nativista aOrigem urbana aSustenbabilidade aTemática rural tCorreio Lageano, Lages, SC 23 abr. 2003. Suplemento Rural, 342, p. 4.