01986naa a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000110006024500530007126000090012450000200013352014930015365300110164665300180165765300100167565300260168565300170171177300640172810768332011-05-25 2009 bl uuuu u00u1 u #d1 aEpagri aMancha preta dos citrosbepidemiologia e manejo. c2009 aISSN, 0102-1907 aA mancha preta dos citros (MPC), causada pelo fungo Guignardia citricarpa, cuja forma imperfeita corresponde à Phyllosticta citricarpa, está presente em mais de 70 municípios do Estado de São Paulo, em níveis variáveis de severidade. Já foi detectada nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo e Amazonas. O principal sintoma da doença é a ocorrência de lesões, principalmente nos frutos, embora possam ocorrer em pecíolos, folhas, pedúnculos e ramos, causando danos indiretos. Existem hoje descritos seis tipos de sintomas relacionados à MPC, cujas características podem variar de acordo com o tamanho do fruto, condição climática, presença de insetos e tipo de esporo responsável pela infecção. Estas lesões não prejudicam a qualidade interna dos frutos, restringem-se à casca, não havendo, dessa forma, alterações nas propriedades do suco, porém os depreciam para comercialização in natura. O principal dano ocasionado pela doença consiste na maturação e queda prematura dos frutos, inviabilizando-os até mesmo para a indústria. Praticamente todas as variedades de laranja doce, limões verdadeiros, tangerinas e híbridos são afetados pela MPC, porém sintomas típicos não foram observados na lima ácida Tahiti. Não existe um padrão de controle da MPC, mas sim, uma associação de práticas de manejo visando principalmente a redução de inóculo e o uso racional de fungicidas. aCitrus aFruta citrica aFungo aGuignardia citricarpa aMancha preta tLaranja, Cordeirópolis, SPgv. 30, n. 1-2, p. 45-64, 2009.