02509naa a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000250006024501330008526000090021852018720022765300140209965300290211365300150214265300280215770000190218570000190220470000170222377300630224010658122009-08-27 2009 bl uuuu u00u1 u #d1 aMARTINS-CORDER, M.P. aAnálise da diversidade genética de populações de palmiteiro (Euterpe edulis MARTIUS) através de marcadores isoenzimáticos. c2009 aO palmiteiro (Euterpe edulis Martius) foi intensamente explorado na Mata Atlântica. Consequentemente, houve alterações na estrutura genética das populações. A diversidade genética de populações de palmiteiro foi analisada em diversas sub-populações, localizadas no Rio Grande do Sul. Plântulas foram analisadas pela técnica de eletroforese de isoenzimas em camada suporte de amido de milho (Penetrose 30, viscosidade 53973"), com base em 15 locos, representando os sistemas: á-esterase, Peroxidase, 6-Fosfogluconato desidrogenase, Fosfogluco mutase, Fosfogluco isomerase, Leucina aminopeptidase, Malato desidrogenase e Glutamato-oxaloacetato transaminase. As medidas de diversidade genética encontradas foram: heterozigosidade média observada (Ho = 0,239); porcentagem de locos polimórficos (P = 68%); e número médio de alelos por loco (Ap = 2,2). O índice de fixação indicou ligeiro excesso de homozigotos nas populações (F = 0,01). Apesar de constantes perdas de indivíduos, as taxas de cruzamento foram elevadas (t = 0,98), provavelmente graças à existência de mecanismos de autoincompatibilidade pós-zigótica. A estimativa do fluxo gênico foi elevada (Nm = 6), indicando a ocorrência de trocas alélicas entre as subpopulações. A maior parte da variabilidade genética esteve distribuída dentro das populações, confirmando a tendência para espécies alógamas. A variabilidade genética das populações do Rio Grande do Sul figura entre as mais reduzidas, dentre as verificadas em outras regiões de ocorrência do país. A eliminação de populações e de indivíduos de palmiteiro levou à perda de alelos e, provavelmente, conduziu a espécie à erosão genética. Consequentemente, gerou um grave comprometimento para a adoção de estratégias de manejo, conservação e melhoramento do palmiteiro nessas populações. aEndogamia aFragmentação florestal aIsoenzimas aVariabilidade genética1 aFIALHO, L.E.B.1 aZAMBIAZI, D.C.1 aKONZEN, E.R. tRevista Ceres, Viçosa, MGgv. 56, n. 2, p. 199-203, 2009.