03308naa a2200241 a 450000100080000000500110000800800410001910000160006024501730007626000090024952025620025865300200282065300130284065300100285365300130286370000190287670000210289570000220291670000190293870000180295770000170297577300740299210640962009-06-01 2009 bl uuuu u00u1 u #d1 aDORIGON, O. aDexmedetomidina epidural em gatas submetidas à ovariosalpingohisterectomia sob anestesia total intravenosa com propofol e pré-medicadas com cetamina S(+) e midazolam. c2009 aO objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da administração epidural de dexmedetomidina em gatas submetidas à ovariosalpingohisterectomia (OSH), sob infusão contínua de propofol. Para tanto, foram utilizadas 12 gatas adultas, hígidas, com peso médio de 3,3±0,4kg, e entre um e quatro anos de idade. Como medicação pré-anestésica, os animais receberam cetamina S(+) (5mg kg-1) e midazolam(0,5mg kg-1), pela via intramuscular, e propofol como agente indutor (4mg kg-1), pela via intravenosa. Em seguida, os animais foram intubados para receber oxigênio a 100% , por meio de sistema sem reinalação de gases, e a infusão contínua de propofol (0,3mg kg-1 min-1) foi iniciada. Os animais foram alocados em dois grupos, nos quais foram administrados dexmedetomidina (2µg kg-1) por via epidural (GDEX, n=06) e, no grupo controle (GSAL, n=06), solução salina 0,9% pela mesma via. O volume total da solução para administração epidural foi completado com solução salina e ajustado para 0,26ml kg-1 em ambos os grupos. No GSAL, houve necessidade de administração de fentanil imediatamente após o início da cirurgia (T10) em 33,33% dos pacientes. Durante a infusão contínua de propofol, o reflexo palpebral medial esteve presente em 66,6% dos animais do GSAL e em 16,6% dos animais do GDEX. O globo ocular permaneceu centralizado em todos os animais do GSAL e rotacionado em 83,4% dos animais do GDEX. Foi observada redução da freqüência cardíaca após a indução anestésica em ambos os grupos. A pressão arterial média foi menor no T0 e no T5, no GDEX, e maior no T10, no GSAL, em relação ao basal. A freqüência respiratória foi menor no GDEX nos tempos T20 e T30 em relação a GSAL. A SaO2 e a PaO2 foram maiores de T5 até T40 para ambos os grupos em comparação ao basal. Para a PaCO2, foram observados valores maiores de T5 até T40 para o GDEX e maiores no T5, T10 e T20, no GSAL, em relação aos valores basais. Na recuperação anestésica, 50% e 16,6% dos animais apresentaram agressividade no GSAL e GDEX, respectivamente. Com relação à intensidade de dor ao toque da ferida, foi observado que 33,3% dos animais do GSAL e 66,7% dos animais do GDEX receberam escore 0 (sem reação). Conclui-se que os animais que receberam administração de dexmedetomidina pela via epidural apresentaram plano de anestesia mais estável com maior grau de analgesia no período trans e pós-operatório, recuperação anestésica de melhor qualidade, sem alterações cardiovasculares e hemogasométricas significativas. aDexmedetomidina aEpidural aGatos aPropofol1 aOLESKOVICZ, N.1 aMORAES, A. N. de1 aDALLABRIDA, A. L.1 aFLÔRES, F. N.1 aSOARES, A. V.1 aMORES, T. J. tCiência Rural, Santa Mariagv. 39, n. 3, p. 791-797, mai./jun. 2009.