03574naa a2200169 a 450000100080000000500110000800800410001910000170006024500360007726000090011352031260012265300120324865300240326065300190328470000220330377300790332510150672011-07-21 1990 bl uuuu u00u1 u #d1 aVEIGA, M. da aCentro pesquisa erosao do solo. c1990 aA erosão traz sérias consequências, tanto para a lavoura como para o meio ambiente. Na lavoura, os principais prejuízos estão relacionados à perda de nutrientes, que são removidos, juntamente com o solo, pela enxurrada, implicando maiores gastos com adubos para a manutenção da fertilidade do solo. Em alguns casos há também a perda de sementes, tanto pela enxurrada como pelo impedimento à germinação quando da formação de crosta superficial. Nos solos rasos, como é o caso de grande parte dos solos de Santa Catarina, ocorre também a redução da profundidade efetiva do solo ao ponto de impedir o desenvolvimento do sistema radicular das culturas. O objetivo do trabalho é de apresentar resultados preliminares de um experimento conduzido no Centro de Pesquisa para Pequenas Propriedades, em Chapecó/SC, com o objetivo de estudar as relações entre a erosão e a fertilidade do solo. O experimento foi instalado em um Latossolo Roxo Distrófico com declividade média de 16%, com cinco tratamentos de cobertura do solo: 1) solo continuamente descoberto; 2) solo cultivado com milho no verão e pousio no inverno; 3) solo coberto com sombrite 18%; 4) solo coberto com sombrite 25%; e 5) solo coberto com sombrite 30%. Os tratamentos foram alocados em parcelas de 3,5 x 10,5 m, com três repetições em blocos ao acaso. Após cada chuva que resultava em enxurrada, foi efetuada a medição do volume desta e coletadas amostras para determinar a concentração de sedimentos. A partir desses dados calcularam-se as perdas de solo por parcela e a percentagem da água que não infiltrava, constituindo-se em escoamento superficial. Foram apresentados os resultados dos primeiros seis meses de condução do experimento. De acordo com o esperado, o tratamento onde ocorreu a maior perda de solo foi aquele sem nenhuma proteção (solo continuamente descoberto). Durante os seis meses de estudo, poucas chuvas foram responsáveis pela maior parte da perda total de solo, sendo que em apenas uma delas houve perda de aproximadamente 20 t/ha, ou 20 % do total do período. A cobertura com sombrite 18% reduziu pela metade a perda de solo comparativamente ao solo descoberto, devido essencialmente à redução do efeito da energia cinética da chuva, já que o fluxo superficial de água não foi dificultado. Quando houve aumento da cobertura (sombrite 25 e 30%), a perda de solo foi reduzida para menos de 10% daquela do solo descoberto. O tratamento com cultivo de milho apresentou um comportamento característico: nos meses de janeiro e fevereiro, quando a cultura do milho estava em fase de estabelecimento e apresentava baixa cobertura do solo, observou-se elevada perda de solo. A partir de março verificou-se efeito significativo da cobertura proporcionada pela parte vegetativa do milho, reduzindo a erosão do solo. Observou-se que os valores de perda de água se comportaram de forma semelhante àqueles relativos às perdas de solo. A magnitude da diferença entre tratamentos, no entanto, foi menor, mostrando que a cobertura tem mais efeito sobre a perda de solo do que a perda de água. aChapeco aConservacao do solo aSanta Catarina1 aWILDNER, L. do P. tAgropecuaria Catarinense, Florianopolisgv. 3, n. 2, p. 45-47, jun., 1990.