04156naa a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000170006024501170007726000090019452034900020365000190369370000190371270000210373170000210375270000170377370000220379077301500381211342852024-02-26 2018 bl uuuu u00u1 u #d1 aPETRY, H. B. aDISTRIBUIÇÃO DA FERTILIDADE NO PERFIL DO SOLO DA ENTRELINHA DE UM POMAR DE PESSEGUEIRO.h[electronic resource] c2018 aA maioria dos solos brasileiros apresenta baixa ou muito baixa fertilidade. A acidez do solo, deficiência de fósforo e cálcio e toxidez causada por alumínio e manganês limitam a produção agrícola nas regiões tropicais e subtropicais do Brasil. As raízes da maior parte das plantas cultivadas não se desenvolvem bem em solos ácidos, por causa do excesso de alumínio e/ou manganês em formas tóxicas e/ou da deficiência de cálcio e/ou molibdênio. Como consequência, o sistema de raízes se torna pouco desenvolvido. Objetivou-se neste trabalho descrever e relacionar as características químicas do solo da entrelinha de um pomar adulto de pessegueiros (Prunus persica), implantado na Estação Experimental Agronômica da UFRGS, em Eldorado do Sul - RS. O pomar experimental consistiu de duas variedades copa de pessegueiro: ?Maciel? e ?Chimarrita?, enxertadas sobre seis porta-enxertos francos: ?Aldrighi?, ?Capdeboscq? e ?Okinawa?; híbridos (P. persica x P. davidiana): ?Flordaguard? e ?Nemaguard? e; umezeiro (P. mume); arranjados em esquema fatorial 2 x 6. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com três repetições, compostas por cinco plantas cada, sendo as três centrais consideradas úteis. Foram coletadas amostras de solo nas entrelinhas do pomar de pessegueiros ?Maciel? (30°06'S; 51°39'O), enxertados sobre os porta-enxertos umezeiro (P. mume) ?Okinawa? e ?Nemaguard?, a 1,5, 2,0 e 2,5m a partir do tronco, a cada 10cm, até 50cm de profundidade. Por amostra, foi retirada uma subamostra de solo para análise da fertilidade química em laboratório. A interpretação dos teores de nutrientes foi realizada de acordo com os níveis de fertilidade recomendados pelo Manual de Adubação e Calagem para os Estados do RS e SC. A descrição do comportamento das variáveis foi realizada com a elaboração de gráficos de contorno preenchidos e relacionadas entre si pelo método de Spermann. A saturação por bases foi considerada muito baixa na camada de 20-50cm e considerada média apenas na superfície do solo, tendo comportamento inverso à saturação por alumínio. O pH do solo variou, no perfil do solo, de muito baixo (camada de 30-50cm) a baixo (superfície), tendo em vista que o recomendado para a cultura do pessegueiro é pH 6,0. Após oito anos da implantação do pomar, os resultados mostram que a fertilidade do solo foi heterogênea no perfil estudado, mesmo que o solo tenha sido corrigido antes da implantação, basicamente, por causa da aplicação de fertilizantes concentrada sob a copa das plantas. Houve menor saturação por Al na distância de 1,5m da linha de plantas, devido ao posicionamento dos fertilizantes aplicados, sempre sob a projeção da copa, onde ocorrem altos teores de cátions básicos, especialmente K, aumentando, assim, a saturação por bases. A aplicação superficial de adubos, concentrada sob a copa das plantas, associada à correção pré-plantio, com incorporação de corretivos e fertilizantes apenas na camada de 0-20cm ocasionou, em média, uma baixa fertilidade nas camadas mais profundas do solo, nos limites do perfil estudado. Os resultados mostram também que o método de distribuição de adubos, concentrado sob a copa dos pessegueiros, levou a uma menor fertilidade de solo no centro da entrelinha das parcelas, principalmente pela extração pelos pessegueiros e plantas espontâneas, bem como pela não reposição dos nutrientes via fertilizantes. aPrunus persica1 aSCHWARZ, S. F.1 aGRIEBELER, S. R.1 aSCHNEIDER, L. A.1 aGIANELLO, C.1 aMARODIN, G. A. B. tIn: SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO, 13., 2018, São Joaquim, SC. Resumos... Florianópolis: Epagri, 2018. p. 185.gv.2