04271naa a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024501250008126000090020652036080021565000190382370000200384270000170386270000220387970000200390170000190392177301370394011340362023-12-11 2018 bl uuuu u00u1 u #d1 aGRIEBELER, S. R. aAVALIAÇÃO DE FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES (FMA) EM POMAR DE PESSEGUEIROS (Prunus persica).h[electronic resource] c2018 aOs fungos micorrízicos arbusculares (FMA) são simbiontes e caracterizam-se pela formação de estruturas únicas como os arbúsculos e as vesículas, característica inerente dos fungos do filo Glomeromycota. Uma vez no interior do parênquima da planta, os FMA formam os arbúsculos, que são estruturas altamente ramificadas, para a troca de nutrientes com a planta. São estes os locais de troca de fósforo, carbono, água e outros nutrientes. Por outro lado, as vesículas são corpos globosos, inter ou intracelulares, ricas em lipídeos, o que sugere tratar-se de órgãos de reserva. Desta forma, objetivou-se avaliar a população de FMA em pomar de pêssegos com diferentes graus de compactação do solo, com sete anos de idade, em espaçamento de 1,5 x 5,5m. Foi utilizado um pomar experimental de pessegueiros na Estação Experimental Agronômica da UFRGS em Eldorado do Sul (30°06'S; 51°39'O). O solo da área experimental é classificado como Argissolo Vermelho distrófico típico, com declividade média de 12,5%. Segundo a classificação de Köppen, a região apresenta clima tipo Cfa. A cultivar do pomar experimental de pessegueiro (Prunus persica) foi ?Maciel? sobre porta-enxerto ?Nemaguard?. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com três repetições, compostas por cinco plantas cada, sendo as três centrais consideradas úteis. Foram retiradas amostras de solo com anéis cilíndricos a 5, 15, 25, 35 e 45cm de profundidade, nas entrelinhas do pomar a 1,5m (sob a copa), 2,0m (linha de tráfego do maquinário) e 2,5m (entrerrodados) a partir do tronco do pessegueiro central da parcela. As raízes foram lavadas com água destilada, fracionadas com 1cm de comprimento e armazenadas em FAA (formaldeído, álcool e acetona) para fixação. Posteriormente, foram coletados, ao acaso, 20 segmentos de raízes por amostra, e realizado o processo de tingimento com corante azul de tripano, à fim de se observar no microscópio a colonização e estruturas das micorrizas nas raízes. Após o processo de tinção, os segmentos de raízes do porta-enxerto foram montados em lâminas de vidro e examinados em microscópio para avaliar a presença e intensidade de hifas, arbúsculos e vesículas. A porcentagem de raízes colonizadas foi obtida do número de segmentos infectados em relação ao total analisado. Para determinar a densidade de hifas, atribuiu-se o valor 0, para ausência de estruturas; 1, para baixa presença; 2, para média presença; e 3, para alta presença. A densidade de vesículas e arbúsculos também foi relacionada com uma escala de 0 a 3, onde se considerou como 0 a ausência de estruturas; 1, para 1 a 50 estruturas; 2, para 51 a 100; e 3, para mais de 100. A resistência mecânica do solo à penetração foi medida, utilizando a penetrometria como indicador de compactação do solo. Sob a copa as amostras de raízes eram grossas e não tingiram com o corante, sendo então, inferido que não há presença significativa de FMA. A área compactada, com profundidade 5-25cm, entre 1,8 e 3,0m de distância da linha de plantas é o local de maior concentração de tráfego agrícola. Não houve correlação entre compactação do solo com a colonização relativa por FMA, pois estes estavam presentes tanto na linha do tráfego (91%), quanto entrerrodados (100%). A presença de hifas e vesículas não foi alterada na profundidade do solo nem na compactação. A presença de arbúsculos também não se alterou no perfil, na linha de tráfego. Porém, foi maior na camada superficial (5cm), na região de entrerrodados. aPrunus persica1 aGONZATTO, M. P.1 aPETRY, H. B.1 aMARODIN, G. A. B.1 aSOUZA, P. V. D.1 aSCHWARZ, S. F. tIn: SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO, 13., 2018, São Joaquim, SC. Resumos... Florianópolis: Epagri, 2018.