02809naa a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501270008026000090020752021520021665000130236865000090238170000200239070000160241070000150242670000190244170000200246077301230248011325092022-10-06 2022 bl uuuu u00u1 u #d1 aGIOVANNI, R. N. aDESEMPENHO DE VARIEDADES DE UVAS RESISTENTES PRODUZIDAS EM DOIS LOCAIS DO ESTADO DE SANTA CATARINA.h[electronic resource] c2022 aNo Brasil, a maioria das uvas produzidas são comuns (Vitis labrusca) e hibridas, uma vez que apresentam maior resistência a doenças como míldio (Plasmopora vitícola), em comparação às Vitis vinifera (CALIARI, 2020). O míldio é considerada a principal doença fúngica da videira no Brasil e em todo o mundo, e quando não controlada, as perdas podem chegar em até 100% (CARISSE & BEAULIOU 2018; SAIFERT et al. 2018; GALLI,1980). Segundo Souza et al. (2019), a ocorrência dessa doença na região Sul do país pode ser explicada pelas condições ambientais favoráveis (altas temperaturas, alta umidade relativa e chuvas) no período de produção da videira. Além dos tratamentos fitossanitários, uma outra forma de contornar este problema é a utilização de variedades de videira resistentes que são resultados de cruzamentos interespecíficos entre espécies Mediterrâneas V. viniferas, Norte Americanas e Asiáticas (Vitis spp). As primeiras variedades obtidas possuíam uma porcentagem alta de cultivares de Vitis não viníferas em seu sequenciamento genético e foram consideradas hibridas interespecíficas (SIVCEV et al. 2010). O uso de seleção assistida por marcadores, combinado com retrocruzamentos com variedades viníferas, permitiu o desenvolvimento de genótipos resistente a doenças fúngicas, que apresentam genes de resistência a doenças e uma porcentagem significativa (mais de 85%) de V. vinifera; estas cultivares são conhecidas como PIWI, (do alemão ?Pizwiderstandsfähige?), cujo significado é resistente a doenças e estas são aceitas como V. viniferas nos catálogos Europeus (SIVCEV et al., 2010; SAIFERT et al., 2018).. Entre as vantagens dessas variedades está a redução do número de aplicações de defensivos, principalmente em áreas quentes e úmidas como o Sul do Brasil (FULLER et al. 2014). A utilização de cultivares PIWI podem ser consideradas como uma opção para os produtores dessas regiões, e assim, reduzir a utilização de defensivos, consequentemente reduzir os custos e melhorar a ter uvas de melhor qualidade (BEM et al. 2016; BONIN et al 2017). aenologia aPIWI1 aSOUZA, A. L. K.1 aCALIARI, V.1 aBENDER, A.1 aSCHMITZ, J. D.1 aMALGARIM, M. B. tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 27., 2022, Florianópolis. ANAIS... Jaboticabal, SP: SBF, 2022. p. 1063-1067