03860naa a2200157 a 450000100080000000500110000800800410001910000160006024500870007626000090016352033540017265300130352665300210353965300150356077301270357511315372021-12-06 2021 bl uuuu u00u1 u #d1 aBACK, A. J. aDistribuição temporal de chuvas intensas de Indaial - SC.h[electronic resource] c2021 aO conhecimento da distribuição temporal das chuvas intensas é importante para a modelagem hidrológica e estimativa de vazões máximas. Existem vários trabalhos mostrando que o tipo de hietograma afeta na vazão de pico do hidrograma, como também nas simulações de área alagadas. Dessa forma, objetivo do presente estudo é determinar a distribuição temporal de chuvas intensas com base nos registros pluviográficos da estação localizadas no município de Indaial. No estudo foram utilizados os pluviogramas da estação meteorológica de Indaial, Santa Catarina (latitude -26,92º, longitude -49,27º) relativos aos anos de 1970-73,1975-1983, 1988,1989. Os pluviogramas foram digitalizados e processados para identificar e individualizar as chuvas intensas, e numa segunda etapa classificar e determinar a distribuição temporal. Na individualização das chuvas foi adotado o critério proposto por Wischmeier e Smith (1958), que considera como chuva individual aquela separada da anterior e da posterior por um período mínimo de 6 horas com chuva inferior a 1,0 mm. Para a determinação da duração final do evento de chuva intensas foi utilizado o critério proposto Powell et al. (2007), que estabeleceram uma intensidade mínima de 0,51 mm/h para marcar o fim da precipitação. Esse critério busca evitar eventos muito longos, com intensidade pequena. Foram consideradas todas as chuvas intensas em que a precipitação foi superior a um limite mínimo, variável com a duração da chuva. Para classificar os tipos de chuva de acordo com os quartis foi adotado o critério proposto por Huff (1967), em que a chuva é classificada no tipo de acordo com o quartil da duração onde se verifica a maior precipitação. Dessa forma a chuva é classificada como do tipo I se a maior altura pluviométrica ocorre nos primeiros 25% da duração total; no tipo II se a maior altura pluviométrica ocorre entre 25 e 50% da sua duração; no tipo III se a maior altura pluviométrica ocorre entre 50 e 75% da sua duração, e no tipo IV se a altura pluviométrica ocorre nos últimos 25% de sua duração total. As chuvas intensas selecionadas também foram classificadas de acordo com a estação do ano e por faixa de duração. Foram consideradas cinco classes de duração, respectivamente com duração menor que 2 horas (< 2h), de duas a seis horas (2 ? 6h), de seis a 12 horas (6-12 h), de 12 a 24 h (12-24h) e maior que 24 h (> 24h). Com base na análise de 280 eventos de chuva intensa de Indaial pode-se obter as seguintes conclusões: i) As chuvas intensas classificadas como tipo I ocorrem com maior frequência (39,3%), seguidas das chuvas do tipo II (31,1%), tipo IV (15,7%) e chuvas do tipo III (13,9%). ii) As chuvas do tipo I ocorrem com maior frequência no verão; iii) As chuvas com duração inferior a 6 horas predominam nos Tipos I e II enquanto as chuvas com duração maior que 24 horas ocorrem nos tipos II, III e IV com frequência duas vezes maior que as chuvas do tipo I. iv) As chuvas intensas de verão têm padrão de distribuição mais adiantado que as demais estações do ano; v) As chuvas de duração de 6 a 12 horas tem padrão de distribuição mais adiantado enquanto as chuvas com duração superior a 24 horas têm padrão de distribuição mais atrasado e também mais uniforme. adrenagem aeventos extremos aHietograma tIn: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 24., 2021, Belo Horizonte. Anais... Porto Alegre: ABRHidro, 2021. p. 1-10.