02664naa a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024500640007926000090014352020390015265300160219165300180220765300100222565300220223565300150225770000180227270000170229077301510230711302252020-11-23 2020 bl uuuu u00u1 u #d1 aCAVALLI, S. B. aAgricultura sensível à nutrição.h[electronic resource] c2020 aNas últimas décadas, mudanças significativas têm sido observadas no mercado mundial de carnes, geralmente associadas a alterações nos hábitos de consumo, crescimento populacional e aumento de renda. Neste artigo, busca-se discutir a evolução da produção e do mercado de carnes, além de identificar as principais tendências do setor para os próximos anos. As três carnes mais consumidas no mundo registraram aumento de 404,8% entre 1961 e 2018. A maior variação foi registrada na carne de frango (1.412,3%), seguida pela carne suína (388,4%) e bovina (143,8%). A produção mundial de carnes é bastante concentrada, com os cinco principais produtores (China, Estados Unidos, Brasil, Rússia e México) responsáveis por 54,4% da carne produzida em 2018. Quanto ao consumo, o grau de concentração é ainda mais expressivo. Os cinco maiores consumidores (China, União Europeia, Estados Unidos, Brasil e Rússia) respondem por 69,8% do total mundial. A produção brasileira de carnes passou de 8,23 milhões de toneladas, em 1997, para 25,89 milhões de toneladas, em 2019, aumento de 214,4% no período. A maior variação foi observada na carne suína (308,2%), seguida pela carne de frango (248,3%) e carne bovina (146,4%). Parcela expressiva da produção brasileira destina-se ao mercado externo. O país ocupa a 1ª colocação no ranking de exportações de carne de frango, a 2ª na carne bovina e a 4ª na carne suína. Paralelo ao crescimento da produção, aumentaram também as externalidades associadas a essas cadeias produtivas, como problemas ambientais, sanitários e de saúde pública, que tem estimulado mudanças no setor. A perspectiva é de que, no curto e médio prazo, a demanda mundial por carnes siga aumentando, principalmente nos países em desenvolvimento. Contudo, as cadeias produtivas devem incorporar mecanismos de minimização de impactos. No longo prazo, por sua vez, é possível que se verifique redução no consumo de carne ou substituição parcial por outras alternativas. aagricultura aagropecuária acarne amercado de carnes anutrição1 aSCHNEIDER, S.1 aGIEHL, A. L. tIn: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA RURAL, 58., 2020, Foz do Iguaçu. Anais... Brasília: SOBER, 2020.