04004naa a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024501140007826000090019252032800020165300220348165300250350365300260352865300270355470000200358170000170360170000200361870000180363877301300365611280202018-11-26 2018 bl uuuu u00u1 u #d1 aFAVARO, V. R. aSUPLEMENTAÇÃO ENERGÉTICA PARA TERMINAÇÃO DE BOVINOS EM PASTAGEM DE AZEVÉM-ANUAL.h[electronic resource] c2018 aAs forrageiras de clima temperado, muito utilizadas na Região Sul do Brasil, possuem elevado teor de proteína bruta com altas taxas de degradação ruminal, o que pode gerar desequilíbrio entre os teores de proteína e energia em relação às concentrações ideais para atender às exigências nutricionais de bovinos. Para animais sob pastejo de azevém, entre outras forrageiras do mesmo grupo, a energia é o componente nutricional limitante para incrementar o desempenho animal na terminação. O uso da suplementação energética é recomendado para melhorar o balanceamento dos nutrientes da dieta e incrementar o desempenho. Contudo o alto custo da suplementação pode torná-la inviável, sendo necessário avaliar ingredientes energéticos alternativos na alimentação de ruminantes, com custo de aquisição inferior ao milho. O objetivo do trabalho foi avaliar a suplementação energética, com casca de soja, para bovinos de corte em pastagem de azevém e os efeitos sobre o ganho de peso e características da carcaça. O experimento foi realizado na Epagri/Estação Experimental de Lages, com delineamento experimental casualizado em blocos, em duas áreas de quatro ha cada, implantadas com azevém-anual cultivar Winter Star. Foram utilizados 16 bovinos castrados, ¿ sangue da raça Flamenga, com idade média de 21 meses. Os animais foram distribuídos em dois tratamentos: azevém-anual sem suplementação e azevém-anual com suplementação energética (casca de soja a 0,6% do peso vivo). O método de pastejo foi contínuo com lotação variável. A cada 28 dias, os animais foram pesados para avaliação de desempenho. Ao atingirem quatro mm de espessura de gordura de cobertura os animais foram abatidos em frigorífico comercial. Na sequência as carcaças foram pesadas para cálculo do rendimento de carcaça quente (RCQ) e mensurada a espessura de gordura de cobertura (EGC) entre a 12ª e 13ª costela, com auxílio de paquímetro digital. As análises dos dados foram realizadas no programa estatístico R a 5% de significância, considerando o peso inicial dos animais como covariável. O experimento teve duração de 124 dias e não houve diferença estatística para as variáveis analisadas (P>0,05). Em média os animais alimentados exclusivamente a pasto obtiveram ganho de peso diário de 1,33 kg e os parâmetros pós abate foram de 53,2% de RCQ e 4,3 mm de EGC. Os animais suplementados apresentaram ganho diário de 1,37 kg, RCQ de 53,9% e EGC de 4,5 mm. Em ambos tratamentos foram alcançados elevados ganhos de peso incrementando a produção por área. A indústria frigorífica adota como padrão desejável espessura de gordura de três a seis milímetros, dessa forma, os valores obtidos no ensaio estão de acordo com o exigido. O RCQ expressa a porcentagem do peso da carcaça em relação ao peso vivo. Em bovinos de corte, rendimentos acima de 50% devem ser preconizados, já que os custos fixos para o abate de animais ficam mais diluídos em carcaças mais pesadas. Conclui-se que as características da carcaça estão dentro do padrão recomendado para obtenção de carne de qualidade e que a alimentação em pastagem de azevém-anual é suficiente para conseguir o grau de acabamento mínimo para abate. aDesempenho animal aGordura de cobertura aGramíneas de inverno aRendimento de carcaça1 aPINTO, M. G. L.1 aCUCCO, D. C.1 aCÓRDOVA, U. A.1 aWERNER, S. S. tIn: SIMPÓSIO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR DE RESPONSABILIDADE SOCIAL, 4., 2018, Lages. Resumos... Lages: Unifacvest, 2018.