04001naa a2200241 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024502050007926000090028452031490029365300130344265300290345565300080348465300140349265300180350670000200352470000200354470000160356470000210358070000190360177301390362011279502018-11-21 2018 bl uuuu u00u1 u #d1 aFURTADO, W. E. aCaracterização morfológica e identificação molecular de Lernaea cyprinacea Linnaeus, 1758 em jundiás Rhamdia quelen (SiluriformesbHeptapteridae) naturalmente parasitados.h[electronic resource] c2018 aA lerneose é uma doença causada por parasitos do gênero Lernaea os quais possuem ciclo de vida direto e facilmente se dispersam entre animais de cultivo. O ato de fixação do parasito adulto no hospedeiro causa lesões no tegumento dos animais os quais servem de porta de entrada para infecções secundárias, causando não raramente a mortalidade aguda destes animais. Mais ainda, o aspecto repugnante deixado nos peixes inviabiliza quaisquer tentativas de comercialização do pescado. Apesar de mais de 100 espécies de Lernaeidae já terem sido registradas dentro do gênero Lernaea e, tendo em vista o comportamento cosmopolita destes parasitos, apenas duas já foram encontradas no Brasil: L. cyprinacea Linnaeus, 1758 e L. devastatrix Boxshall, Montú e Schwarzbold, 1997. Ainda assim, haja vista a importância econômica do parasito, poucos estudos analisam com detalhes os aspectos morfológicos e moleculares destes, sendo portando o objetivo deste trabalho. Desta forma, três jundiás Rhamdia quelen (peso = 700 g; comprimento 39,3 cm), provenientes do Campo Experimental de Piscicultura da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), Camboriú, Santa Catarina, foram transportados vivos até o Laboratório AQUOS ? Sanidade de Organismos Aquáticos (Florianópolis, SC), onde foram anestesiados com eugenol (75 mg L-1 ) e eutanasiados por comoção cerebral para remoção dos parasitos Lernaeidae. Para análise morfológica, cinco fêmeas adultas pós-metamórficas foram clarificadas em ácido lático, montados em lâminas semipermanentes com Lactofenol de Amann e submetidos à análise em microscópio de contraste de interferência de fase. Para visualização do aparato bucal, quando necessário, o mesmo foi separado da âncora do parasito utilizando agulhas histológicas. Externamente, o corpo mostrou-se nitidamente tubular, com projeções dorsais em formato de Y, porção posterior bilobada e afunilamento visível do parasito conforme aproximação da âncora. Também pode-se notar na antena a presença de uma forte garra terminalmente localizada e fusionada ao apêndice, além de estrangulamento evidente na divisão entre os podômeros 2 e 3. Adicionalmente, evidencia-se a presença de um espinho na porção anteroposterior da antena, o qual não se encontra relatado nos demais estudos taxonômicos para a espécie L. cyprinacea. Para a confirmação da classificação com base em morfologia, realizou-se a identificação molecular dos parasitos, conforme descrito na literatura. Para tal foram amplificadas, por PCR, as sequências parciais do RNA ribossomal 18S e da região hipervariável D1-D2 do RNA ribossomal 28S. Os iniciadores específicos para L. cyprinacea foram capazes de produzir amplicons com os tamanhos esperados para os dois genes (≅ 1460 e 690 pares de base para 18S e 28S, respectivamente). Os resultados estão de acordo com trabalhos anteriores e em conformidade com a classificação morfológica. Para melhor confirmação da identidade dos produtos de PCR, estes serão purificados e sequenciados, em etapa subsequente do trabalho. aCopepoda adescrição morfológica aPCR ataxonomia averme âncora1 aPESSATTI, T. B.1 aTANCREDO, K. R.1 aCARDOSO, L.1 aMARCHIORI, N. C.1 aMARTINS, M. L. tIn: ENCONTRO BRASILEIRO DE PATOLOGISTAS DE ORGANISMOS AQUÁTICOS, 15., 2018, Rio de Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro: Abrapoa, 2018.