03769naa a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000150006024501160007526000090019130000060020049000060020652031440021265300140335665300190337065300240338970000230341377301390343611275302018-08-07       2018    bl uuuu     u00u1 u    #d1 aARAUJO, L.  aRESISTÊNCIA DE CAPTANA À LAVAGEM PELA PRECIPITAÇÃO NO CONTROLE DE SARNA DA MACIEIRA.h[electronic resource]  c2018  a2  v2  aA sarna da macieira (SDM) é a principal doença de primavera da cultura e o manejo adotado atualmente é baseado na aplicação preventiva de fungicidas em períodos anteriores a chuva. Caso ocorra chuva em altas precipitações pode ocorrer a lavagem do produto, sendo necessário fazer a aplicação de um fungicida curativo. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi verificar a resistência do fungicida captana à lavagem em precipitações com diferentes volumes de chuva no controle da SDM. O experimento foi realizado na Estação Experimental de São Joaquim - Epagri no ciclo 2016/2017 em um pomar de macieira do cultivar Gala (copa) enxertada sobre o porta-enxerto Marubakaido com oito anos de idade. Plantas de macieira foram pulverizadas com fungicida captana (250mL.100 L-1; Captan®) até o ponto de gotejamento de 1 a 2 dias antes dos períodos chuvosos de 30/09/2016 a 11/11/2016. Para pulverização foi utilizado uma lança com ponteira de 3 bicos Yamaho D-6 (vazão de 1,16L.min.-1) acoplada a um pulverizador estacionário de acionamento por motor de combustão interna e bomba regulado na pressão de 200lb.pol2-1, com volume de calda de 1.000L.ha-1. Para verificar a resistência do fungicida captana à precipitação foram testados os seguintes volumes de chuva 30, 45, 60 e 75mm. Nos diferentes períodos chuvosos (1- 29,6mm - 30/09/16; 2- 8,2mm -10/10/16; 3- 38,6mm - 17/10/16; 4- 77,2mm - 20/10/16; 5- 61,2mm - 28/10/16; 6- 7,0mm - 04/11/16; 7- 16,4mm - 11/11/16) quando ocorreu uma precipitação superior aos volumes de chuva estabelecidos, um dia após foi realizada uma pulverização adicional de pirimetanil (150mL.100L-1; Mythos®), em tratamentos adicionais para corrigir uma possível lavagem do captana. Folhas e frutos com sintomas da SDM foram infectadas por Venturia inaequalis em condições naturais de campo. A avaliação da doença foi realizada na última semana de novembro, sendo selecionados 10 ramos terminais ao acaso/planta e determinado a incidência da SDM em 10 folhas.ramo-1 e 30 frutos.planta-1. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Não houve diferença da incidência da SDM em folhas e frutos entre os tratamentos pulverizados com captana, submetidos a diferentes volumes de precipitações, mesmo quando houve a necessidade de correção com pirimetanil. Esses resultados são consistentes com os dados obtidos por Araujo e Pinto (2017) os quais demonstraram que o fungicida captana resistiu à lavagem de até 60mm com simulador de chuva em plantas de macieira mantidas em casa de vegetação. Conclui-se que o fungicida captana resistiu à lavagem de até 75mm de precipitação em condições de campo, no entanto, novos estudos em anos mais chuvosos (com presença do fenômeno El Niño) são necessários para complementar o resultado obtido deste trabalho. Embora pode-se afirmar que intervalo de chuva de 25mm de chuva fixado pela produção integrada de macieira para reaplicação de fungicidas de contato é seguro, e não há necessidade de se realizar novas pulverizações em precipitações inferiores ao valor citado.  afungicida  aSpilocaea pomi  aVenturia inaequalis1 aPINTO, F. A. M. F.  tIn: SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO, 13., 2018, São Joaquim. Resumos... Florianópolis: Epagri, 2018. p. 58