03620nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024501140007826000370019230000090022949000360023852029860027465300190326065300210327965300220330065300210332265300200334370000180336370000210338111260942017-04-06 2013 bl uuuu u0uu1 u #d1 aHICKEL, E. R. aA bicheira-da-raiz nas lavouras catarinenses de arroz irrigadbocorrência, monitoramento e manejo integrado. aFlorianópolis, SC: Epagric2013 a55p. a(Epagri. Boletim Técnico, 161) aUma das principais pragas do arroz irrigado no Brasil é a bicheira-da-raiz, denominação comum atribuída às larvas de várias espécies de gorgulhos aquáticos, com destaque para Oryzophagus oryzae (Costa Lima) (Coleoptera: Curculionidae), espécie predominante e de maior importância econômica. Essa espécie tem ampla distribuição nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (Martins & Prando, 2004); e nos países vizinhos no Cone Sul (Argentina, Uruguai e Paraguai) (Morrone & O?Brien, 1999). Outras espécies de gorgulhos aquáticos nocivos que ocorrem no Brasil em lavouras de arroz irrigado são Lissorhoptrus tibialis (Hustache), Lissorhoptrus bosqi Kuschel, Lissorhoptrus carinirostris Kuschel, Lissorhoptrus gracilipes Kuschel, Helodytes foveolatus (Duval), Helodytes litus Kuschel, Helodytes vatius Kuschel, Cyrtobagous singularis Hustache, Neobagous sp., Hydrotimetes sp. e Onychylis spp. (todos Coleoptera: Curculionidae) (Ferreira & Martins, 1984; Camargo et al., 1990; Prando & Rosado Neto, 1997; Prando, 1999; Martins & Prando, 2004). Os gorgulhos Onychylis spp. podem até incidir com maior frequência, a exemplo do Onychylis argentinensis (Hustache) no estado de São Paulo, porém não estão associados às plantas de arroz, mas aos aguapés Heteranthera reniformis Ruiz et Pav. e Potamogeton natans L., que proliferam em ambientes aquáticos (Camargo, 1991). Apesar de o arroz ser uma planta de origem asiática, várias espécies de gorgulhos aquáticos causam danos em lavouras de arroz irrigado em todo o continente americano. Lissorhoptrus oryzophilus (Kuschel) é a bicheira-da-raiz norte-americana, com ampla distribuição nos Estados Unidos (Dale, 1994) e na Ásia, onde foi introduzida em 1976 (Matsui, 1987; Chen et al., 2005; Saito et al., 2005). Em Cuba, ocorre com igual severidade a espécie Lissorhoptrus brevirostris (Suffrian) (Meneses, 1989), e cinco outras espécies de Lissorhoptrus ocorrem no Peru, Colômbia e Venezuela (O?Brien, 1996; Diaz et al., 2003). Todos esses gorgulhos aquáticos têm hábitos e comportamentos similares (Meneses & Ravelo, 1979), o que torna possível realizar analogias com as espécies brasileiras. Em Santa Catarina, a bicheira-da-raiz é uma praga crônica e seu controle é primordialmente feito com a aplicação programada e intensiva de inseticidas sistêmicos e altamente tóxicos na água de irrigação, com destaque para o ingrediente ativo carbofurano (Martins et al., 1997; Jost et al., 2003; Martins & Prando, 2004; Prando et al., 2005; Nakagome et al., 2006). Esse controle, sem bases técnicas, agrava a problemática do impacto ambiental negativo que as lavouras de arroz irrigado têm proporcionado (Martins & Cunha, 2007). Não obstante, o controle da bicheira-da-raiz com o uso de inseticidas é uma alternativa eficiente e segura, desde que os produtores observem os preceitos do manejo integrado de pragas (MIP) ou, mais recentemente, da produção integrada de arroz irrigado (PIA). aArroz irrigado aBicheira da raiz aControle químico aManejo integrado aPraga de planta1 aPRANDO, H. F.1 aEBERHARDT, D. S.