04410naa a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000130006024502000007326000090027352035390028265300220382165300250384365300160386865300160388470000160390070000230391670000130393970000170395270000230396977301880399211252892016-08-16 2012 bl uuuu u00u1 u #d1 aROOS, R. aCrescimento do robalo-peva (Centropomus parallelus), na etapa de pré-engorda, em diferentes densidades de cultivo em tanque-rede marinho na Enseada do Itapocoroy-Penha-SC.h[electronic resource] c2012 aOs robalos Centropomus parallelus por apresentarem hábito gregário, tolerância a qualidade da água, resistência ao manejo e elevado valor de comercial são identificados como potencias para a piscicultura marinha. Com a finalidade de obter informações sobre o desenvolvimento desta espécie no ambiente marinho foi realizado o cultivo experimental em tanques redes no parque aquícola da Enseada da Armação do Itapocoroy, Penha-SC, (26º58?S; 48º38? W), durante o período de março a outubro de 2011, com o objetivo de avaliar o crescimento em diferentes densidades de cultivo. Foram utilizados quatro tanques-rede confeccionados com tubos de polietileno de alta densidade (PEAD) de diâmetro de 140 mm. As redes utilizadas apresentaram abertura de 5 mm entre nós adjacentes, com o diâmetro de 5,7 m e altura de 3,5 m, totalizando um volume útil para cultivo de 64 m³. Os alevinos de robalos, produzidos no laboratório de Piscicultura Marinha da UFSC, foram divididos em duas densidades de cultivo, 1500 peixes (74,4g/m³) denominado de Tratamento A (TA) e 2700 peixes (159g/m³) chamada de Tratamento B (TB). Cada densidade de cultivo ou tratamento foi realizada em duplicata, sendo que no TA os peixes no momento do povoamento possuíam o peso médio de 3,18±1,06g e comprimento médio de 6,92±0,86cm e no TB o peso médio era de 3,77±1,12g e comprimento médio de 7,38±0,86cm. Foi fornecida alimentação manualmente até a saciedade uma vez por dia, com ração para carnívoros marinhos, constituída de 50% de proteína bruta, pellet de 2,5mm, produzida pela NICOLUZZI Rações®. Devido ao desenvolvimento de organismos incrustantes (fouling) nas estruturas de cultivo, mensalmente foram realizadas substituições das redes em cada tanque sendo que neste momento também foram coletados 100 indivíduos para avaliar o crescimento (tamanho e peso). Os parâmetros físico-químicos (temperatura, salinidade, OD, amônia e pH) foram coletados semanalmente em cada tanque de cultivo. A sobrevivência foi avaliada no final do experimento, após a despesca total dos tanques. As analises estatísticas foram realizadas no programa STATISTICA 6.0. Primeiramente foram verificadas as correlações entre os parâmetros e a biometria (peso), após foi aplicada uma analise de covariância (ANCOVA), com p<0,05, para avaliar se ocorreram diferenças no desenvolvimento dos peixes de acordo com a densidade de cultivo. Com relação aos resultados a ANCOVA mostrou que o ganho de peso do TA foi estatisticamente superior ao TB, pois os peixes do TA apresentaram um ganho de peso médio de 4,89g enquanto que no TB foi de 3,82g, contudo esta diferença não foi verificada no incremento do comprimento dos peixes. A sobrevivência media foi maior no TA ( 82%) do que no TB (58%). Estes menores valores no TB, possivelmente, tenha sido decorrente do maior estresse que estes peixes sofreram durante as trocas das redes, pois os parâmetros físicos monitorados foram semelhantes em todos os tanques. A temperatura variou entre 27 e 16,2°C, ficando abaixo dos 22°C a partir do mês de maio, sendo este o único parâmetro fora da zona de conforto do robalo peva. Finalmente, é importante destacar que os resultados se referem a etapa de pré-engorda dos robalos durante o período de outono e inverno de 2011 e que a periodicidade de alimentação associada as condições de baixa temperatura (16°C), verificadas durante o período de estudo possivelmente influenciaram no desenvolvimento dos peixes cultivados. acultivo de peixes apiscicultura marinha arobalo-peva atanque-rede1 aMANZONI, G.1 aOLIVEIRA, C. E. N.1 aDICK, J.1 aSILVA, F. M.1 aGIUSTINA, E. G. D. tIn: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE AQUICULTURA E BIOLOGIA AQUÁTICA, 5., 2012, Palmas, TO. Resumos... Palmas, TO: Sociedade Brasileira de Aquicultura e Biologia Aquática, 2012.