04293naa a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501590008226000090024152034620025065300130371265300230372565300250374865300410377370000220381470000220383670000170385877302120387511230792015-02-19       2014    bl uuuu     u00u1 u    #d1 aVICENTE, L. R. M.  aPREVENÇÃO DE SURTO DE MANCHA BRANCA ATRAVÉS DE ANÁLISES PRESUNTIVA E MICROBIOLÓGICA EM CULTIVO DE CAMARÕES EM SANTA CATARINA.h[electronic resource]  c2014  aMortalidades causadas pela enfermidade da mancha branca foram observadas em fazendas de camarões do Estado de Santa Catarina a partir do ano de 2005, provocando elevados índices de mortalidade na maioria das fazendas, as quais não conseguiram retomar a produção sem novas perdas. Mortalidades cumulativas causadas pela mancha branca podem chegar a cerca de 100% no prazo de 10 dias após o início da doença, causando sérios prejuízos econômicos aos produtores. Camarões de todas as idades e tamanhos são suscetíveis à doença, mas mortalidades maciças geralmente ocorrem um ou dois meses após a estocagem, quando os produtores já efetivaram uma série de gastos para manutenção do cultivo. As enfermidades nos organismos aquáticos, incluindo a mancha branca nos camarões, se difundem de forma muito rápida, sendo imprescindível o uso de métodos de diagnóstico que possam antecipar a sua manifestação. As técnicas de análises presuntivas e microbiológicas são ferramentas que podem auxiliar os produtores na tomada de decisões para evitar ou diminuir os efeitos da instalação de uma enfermidade. Essas técnicas foram aplicadas em um cultivo no período de janeiro a abril de 2014 em 2 viveiros de uma Fazenda de camarões no Município de Laguna/SC, que já havia sido afetada pela mancha branca, com o objetivo de evitar perdas com novos surtos dessa enfermidade. Foram realizadas coletas semanais de 15 camarões por viveiro, realizadas observações macroscópicas da coloração da carapaça e dos apêndices e do intestino. Os camarões foram transportados vivos até o Laboratório de Diagnósticos de Enfermidades da Epagri/Tubarão onde inicialmente foram coletadas amostras de hemolinfa para análise bacteriológica em ágar TCBS. Utilizando-se as mesmas amostras de camarões, procedeu-se a análise a fresco através da montagem de lâminas e observação direta de diversos órgãos microscopia óptica. Verificou-se a presença e quantificação de epicomensais nos pleópodos, pereiópodos e brânquias e avaliou-se o grau de estresse a partir da observação da coloração dos apêndices e presenças de depósitos calcários.  Posteriormente, fez-se a dissecação dos camarões para exame do hepatopâncreas (deformidades e quantidade de lipídios) e análise do conteúdo intestinal para verificar a presença e quantificação de gregarinas e restos de outros camarões (canibalismo).  Para cada item estudado foi estabelecido um valor numérico do grau de severidade em uma escala de 0 a 4 e os resultados foram expressos em percentual de camarões de cada amostra por grau de severidade.  Em uma das coletas observou-se  alterações sugestivas de inicio da manifestação da mancha branca, com a presença de cerca de 20% dos camarões com intestino vazio, coloração da carapaça levemente avermelhada, presença de placas calcárias nos pereiópodos, canibalismo Grau 3 em 75% dos camarões amostrados e  bacteriologia com 170 ufc/ml de hemolinfa. A partir destes resultados foi gerado um alerta para despesca, observando-se o início de mortalidades pela mancha branca dois dias depois. A despesca foi realizada com 67 dias de cultivo, peso médio de 10 g e 56% de sobrevivência. Verificou-se que a  análise presuntiva foi eficiente para previsão do surto da mancha branca, permitindo a despesca emergencial e a redução dos  prejuízos ao produtor. Pesquisa financiada pela FINEP/RECARCINA.  aCamarão  acultivo biosseguro  aLitopenaeus vannamei  aVírus da Síndrome da Mancha Branca1 aZAMPARETTE, A. S.1 aPADILHA, P. J. M.1 aCOSTA, S. W.  tIn: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CARCINICULTURA E SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE AQUICULTURA, 11., 2014, Fortaleza, CE. Resumos... Natal, RN: Associação Brasileira de Criadores de Camarões ABCC, 2014. p. 60-61.