04305naa a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501390008026000090021952034570022865300170368565300240370265300170372665300270374370000220377070000170379270000220380970000220383170000170385377302050387011227522015-01-20 2014 bl uuuu u00u1 u #d1 aTAMANAHA, M. S. aOCORRÊNCIA DE CIANOTOXINAS (MICROCISTINA E CILINDROSPERMOPSINA) EM VIVEIROS DE PISCICULTURA EM SANTA CATARINA.h[electronic resource] c2014 aA piscicultura continental é uma atividade praticada em todo o território catarinense, onde a tilápia e as carpas são as espécies mais cultivadas, geralmente em sistema de policultivo integrado com a suinocultura. Esse sistema caracteriza-se por uma elevada concentração de matéria orgânica particulada e nutrientes dissolvidos dentro dos tanques. Desta forma, a proliferação de microalgas também segue no mesmo sentido, sendo um ambiente propício para aquelas oportunistas. Dentre estas, as cianobactérias estão em praticamente todos os ambientes com estas características. Algumas podem produzir biotoxinas, cujas funções ecológicas são ainda desconhecidas, podendo causar à morte ou lise celular e lesões no fígado (hepatoxinas), no sistema nervoso (neurotoxinas), ou somente irritar a pele. As Toxinas de cianobactérias podem afetar a saúde pública e de forma indireta a atividade da piscicultura continental, causando problema de segurança alimentar, afetando negativamente a qualidade dos peixes. Foi avaliada a presença de cianotoxinas em três viveiros de três propriedades de cultivo de peixe (policultivo de tilápia e carpa comum), situadas no sul de Santa Catarina, nos municípios de Braço do Norte, Grão Pará e Rio Fortuna. Após a coleta as amostras de água foram armazenadas em freezer (-18°C) para conservação até o momento das análises. As analises foram realizadas através de cromatografia liquida acoplada a espectrometria de massas (LC-MSMS). As cianotoxinas investigadas foram cilindrospermopsina (CYN) e microcistina LR (MIC). Dentre 43 amostras dos 9 viveiros pesquisados, foram detectados resultados positivos para CYN e residuais para MIC em 3 amostras da propriedade de Grão Pará. Uma amostra apresentou concentração de CYN de 0,23 µg/mL e outra amostra concentração residual de CYN, abaixo do limite de quantificação, juntamente com a presença de MIC. Foi observada a presença de espécies da ordem Nostocales, família Nostocaceae, gênero Anabaenopsis e/ou Cilindrospermopsis, que são consideradas produtoras de CYN, e da familia Microcistaceae, gênero Microcistis, considerada produtora de MIC. Estudos têm relatado possíveis efeitos da presença de cianotixinas na diminuição da produtividade em sistemas de aquicultura e também na mortalidade de peixes. Investigações histopatológicas mortes de peixes durante florações de cianobactérias no Reino Unido, indicaram que a causa da morte foi principalmente devido a danos das brânquias, trato digestivo e do fígado. No presente estudo não foram observadas mortalidade de peixes nos tanques que tiveram presença residual de cianotoxinas. Não existem relatos anteriores de estudos associando a presença de cianotoxinas à atividade de piscicultura no estado de Santa Catarina. Porém existe um grande interesse em conhecer melhor e esta área, em função do aumento progressivo da produtividade e consequentemente da carga orgânica na piscicultura continental. Algumas resoluções contemplam somente a questão sanitária, como água de abastecimento (Portaria 518, ANVISA), ou então a relação ambiental considerando a classificação das águas (CONAMA274, 2000; CONAMA 357, 2005). Contudo, ainda não há uma relação clara no que diz respeito à presença de cianobactérias e a presença das cianotoxinas e a sua bioacumulação nos organismos aquáticos. Pesquisa financiada pela FAPESC. aCianotoxinas acilindrospermopsina amicrocistina apiscicultura integrada1 aAGNOLLO, E. C. D.1 aBOMBO, G. C.1 aVICENTE, L. R. M.1 aPADILHA, P. J. M.1 aCOSTA, S. W. tIn: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CARCINICULTURA E SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE AQUICULTURA, 11.., 2014, Fortaleza, CE. Resumos... Natal, RN: Associação Brasileira de Criadores de Camarões, 2014. p. 114