04120naa a2200157 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024500960007826000090017452036580018365300190384170000210386070000190388177300620390011221242014-10-24 2014 bl uuuu u00u1 u #d1 aKNOBLAUCH, R. aDia de Campo sobre o Arroz Irrigadobtrês aspectos da orizicultura.h[electronic resource] c2014 aO Escritório Local da Epagri de Rio do Campo e a Equipe de Pesquisa do Projeto Arroz da Estação Experimental de Itajaí (Epagri), com o apoio da CRAVIL, SDR-Taió, Banco do Brasil e da FAPESC, realizaram, no dia 2 de abril último um Dia de Campo sobre Arroz Irrigado na propriedade da Família Contezini, na Comunidade de Rio Azul, município de Rio do Campo. Naquela oportunidade, os produtores e técnicos presentes, puderam discutir 3 aspectos da orizicultura que estavam demonstrados a campo. Primeiramente, puderam ser observadas, numa Unidade Demonstrativa de Cultivares, as 8 cultivares de arroz irrigado mais importantes da Epagri, além de 5 novas linhagens. Cada um dos 13 materiais foi semeado nas densidades de 120 kg/ha e 180 kg/ha. As cinco novas linhagens em avaliação são os primeiros resultados de 5 anos de experimentos cujo objetivo é desenvolver uma cultivar adaptada à arrozeiras que estejam situadas em elevada altitude (500 a 600 m acima do nível do mar), portanto, expostas à uma condição de clima mais frio. O frio é um fenômeno muito temido pelos produtores de arroz irrigado, já que quando as temperaturas caem abaixo de 18ºC no período reprodutivo do arroz, poderá haver prejuízos à produtividade, decorrentes de uma maior esterilidade dos grãos. Nestes 5 anos de pesquisa em Rio do Campo já foram testadas 160 cultivares e linhagens de arroz irrigado. Considerando a média dos 3 últimos anos, a Cultivar Epagri 109 apresentou uma produtividade de 5.328 kg/ha, enquanto algumas novas linhagens superaram os 8.000 kg/ha. Entretanto, para que a Epagri lance uma nova cultivar, há necessidade de mais avaliações, em diversos locais, por mais alguns anos, além de uma detalhada análise do comportamento industrial e sensorial (aroma, sabor, soltabilidade, textura, centro branco, rendimento de grãos, etc). No dia de campo também foi visitado um experimento sobre doses e fracionamento da adubação nitrogenada em arroz irrigado, ou seja, adubação com uréia, a cargo do pesquisador Dr. Ronaldir Knoblauch, que também esteve presente no evento. De antemão pode-se afirmar que o fracionamento da aplicação da uréia em duas e três vezes é muito importante para a obtenção de boas produtividades em arroz irrigado. A cultivar SCS116 Satoru, da Epagri, produziu 8.500 kg/ha com uma adubação de 200 kg de uréia/ha aplicada em duas coberturas aos 30 e 60 dias após a semeadura. Outros importantes aspectos do cultivo do arroz foram abordados pelo pesquisador Eng. Agr. M.Sc. Domingos Savio Eberhardt, que destacou a importância do bom manejo da lavoura de arroz irrigado como um fator muito mais decisivo para a obtenção de elevadas produtividades do que a escolha da variedade a ser plantada. Neste aspecto, os cuidados com uma aplicação correta dos herbicidas, inseticidas e fungicidas, a adubação adequada, conforme análise de solo, manejo de água e outros fatores, são essenciais. Começam a surgir em Rio do Campo alguns indícios de resistência de plantas daninhas a herbicidas, o que é preocupante, no entanto, se bem usados e alternados, os herbicidas trazem bons resultados no controle destas plantas. As pesquisas em Rio do Campo, visando obter tecnologias para as regiões de elevada altitude foram incrementadas a partir de 2009. Na ocasião a Epagri apresentou à SDR de Taió um Projeto de Pesquisa liderado pelo pesquisador Eng. Agr. Dr. Rubens Marschalek. O projeto, intitulado "Avanços tecnológicos em arroz irrigado para a Região do Alto Vale do Itajaí" foi considerado prioritário para a Região, viabilizando desta forma o apoio financeiro da FAPESC. aArroz irrigado1 aEBERHARDT, D. S.1 aMARSCHALEK, R. tJornal A Tribuna do Vale: Rio do Campo, SC, 17 abr. 2014.