03742naa a2200253 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024500840008326000090016752030260017665300200320265300180322265300240324065300310326470000190329570000190331470000160333370000140334970000190336370000200338270000160340277300700341811205222014-04-04 2014 bl uuuu u00u1 u #d1 aDENARDIN, R. B. N. aEstoque de carbono no solo sob diferentes formações florestais, Chapecó, SC. c2014 aA adoção de práticas de manejo que garantam a estabilidade da matéria orgânica do solo (MOS) também sustenta a estabilidade ou o incremento do carbono (C) na litosfera, diminuindo a quantidade do CO2 na atmosfera. Também é possível minimizar as perdas de C para a atmosfera a partir da utilização de práticas conservacionistas, ou utilização de coberturas vegetais que mantenham os estoques de C do solo, sendo que as coberturas florestais são consideradas grandes sequestradoras e os sistemas florestais considerados grandes reservatórios de C. Este trabalho foi realizado em uma propriedade rural situada no interior do município de Chapecó, SC, onde foram amostrados solos de diferentes formações florestais distribuídas em uma faixa homogênea do solo. O clima do local é mesotérmico, chuvoso, e o solo foi caracterizado como uma associação Cambissolo Háplico/Neossolo Litólico. Os objetivos deste trabalho foram estimar os estoques de C nos solos e as perdas de C ocorridas em função da alteração da cobertura do solo. Foram avaliados solos sob floresta natural (FN), de formação secundária, com elevado grau de preservação; plantio de eucalipto (Eucalyptus saligna) (PE), com oito anos de cultivo, precedido de 17 anos de lavoura sob plantio convencional; plantio de erva-mate (Ilex paraguariensis) (EM), com 25 anos de cultivo sob sistema convencional (corte em intervalo de 18 meses, com retirada de todos resíduos produzidos e manutenção do solo sem cobertura, com utilização periódica de herbicida - glifosato). Em cada área foram abertas quatro trincheiras de 50 cm de profundidade, onde foram realizadas as coletas de solo nas profundidades de 0 - 5 cm; 5 - 10 cm; 20 - 30 cm; 30 - 40 cm; e, 40 - 50 cm, com anéis de kopeck. Foi possível determinar a densidade do solo (Mg.cm-3) e o volume do solo por camada (profundidade) e por hectare, bem como a concentração de C do solo nas diferentes áreas estudadas. Para quantificar os estoques de C foram utilizadas quantidades iguais de solo para cada profundidade avaliada. Foram observadas maiores densidades dos solos sob PE e EM, sendo que em FN os menores valores de densidade são explicados pelo grande aporte de material orgânico e ausência de efeito antrópico. Em FN, apesar da menor densidade do solo, verificou-se maior estoque de C no solo, com 107,67 Mg C ha-1. No solo sob PE, com estoque de 79,58 Mg C ha-1, em função da utilização anterior (17 anos com lavoura sob cultivo convencional) supõe-se que parte do C tenha sido recuperada. Sob EM, com estoque de 47,29 Mg C ha-1, as perdas de C foram evidentes, com cerca de 221 Mg C02 emitidas do solo. Ficou evidente que a alteração da cobertura florestal e o manejo utilizado podem levar a grandes perdas do C estocado. Assim, o solo sob florestas, ou o sistema solo-plantas de coberturas florestais, considerado um grande reservatório de C, pode tornar-se uma grande fonte de C para a atmosfera, contribuindo para aumentar o efeito estufa. aCarbono do solo aEucalyptus sp aIlex paraguariensis aQuantificação de carbono1 aMATTIAS, J. L.1 aWILDNER, L. P.1 aNESI, C. N.1 aSORDI, A.1 aKOLLING, D. F.1 aBUSNELLO, F. J.1 aCERUTTI, T. tCiência Florestal, Santa Maria, RSgv. 24, n. 1, p. 59-69, 2014.