03279naa a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001902000220006010000150008224501490009726000090024652025400025565300190279565300130281465300190282765300260284670000170287277301960288911193622013-10-22 2013 bl uuuu u00u1 u #d a978-85-915537-0-91 aGRAEFF, A. aProdução de alevinos mono sexo femeas de jundia (Rhamdia quelen) através do uso de 17 B-estradiol incorporado a dieta.h[electronic resource] c2013 aTradicionalmente a piscicultura dos estados do sul do Brasil é baseada em peixes exóticos como carpas (Cyprinideos), trutas (Salmonideos), e tilapias (Ciclideos). Normalmente isto acontece pela facilidade de conseguir alevinos destas espécies na própria região de criações. Com o conhecimento mais aprofundado de técnicas de multiplicação de peixes nativos é um passo importante para inserir essas novas tecnologias e incentivar o cultivo de peixes até então muito apreciados mas com dificuldades de produção. O jundiá (Rhamdia quelen), é uma espécie nativa presente na região Sul do Brasil e que vem sendo incentivado a ser utilizado na piscicultura comercial. Entre suas virtudes culinárias e produtivas por ser um peixe que tem file sem espinhos com polpa branca e apelo tradicional nas comunidades interioranas, tem como entrave o crescimento diferenciado entre machos e fêmeas nos primeiros meses de cultivo. Para tentar evitar este crescimento diferenciado o experimento teve como objetivo principal analisar a influencia do estrógeno 17 B-estradiol incorporado na dieta na eficácia de produção de alevinos monossexo fêmeas de jundiá. A metodologia aplicada para a reversão sexual do jundiá foi o arraçoamento com hormônio na dosagem de 100 mg por quilo de ração fornecida de modo continuo por 10, 15, 20, 25 e 30 dias na quantidade de 10% do peso do lote diariamente, após permaneceram mais 160 dias sendo alimentadas com a mesma ração sem o hormônio. Neste caso foram utilizadas 1000 pós-larvas sem definição de sexo por tratamento que foram obtidas a partir da desovas prévias de jundiá. A experimentação ocorreu em duplicata de cada tratamento em caixas de 1000 litros com água aerada por um aerador elétrico. A qualidade da água foi monitorada semanalmente para os seguintes parâmetros: temperatura, pH, O2D, CO2, dureza, alcalinidade, amônia total, nitrato, nitrito, P, turbidez e transparência. A sexagem dos peixes depois do período de 185 dias foi realizado com o sacrifício dos mesmos e analisado o estado das gônadas. Os resultados da qualidade da água estavam dentro da normalidade para criação de peixes. Quanto ao crescimento em peso foi satisfatório para as condições expostas. O que chama atenção são as baixas taxas de sobrevivência de todos tratamentos. O melhor tratamento para indução a reversão sexual do jundiá (Rhamdia quelen) foi a utilização do hormônio por 20 dias na dosagem de 100 mg/kg de ração com 89,6% de fêmeas comprovadas. aEspecie nativa aHormonio aRhamdia quelen aSistema de produção1 aCESAR, R. G. tIn: WORKSHOP SOBRE O JUNDIÁ, 4., 2012, Camboriu, SC. Relatos de avanços no cultivo do peixe de água doce mais promissor da região sul do Brasil. Camboriu, SC: Grafica Delta, 2013. p. 100.