04949nam a2200277 a 450000100080000000500110000800800410001902200140006010000170007424501110009126000370020230000100023949000310024952041820028065300220446265300230448465300210450765300220452865300120455065300130456265300200457565300210459565300210461670000170463770000170465411190142013-09-10 2004 bl uuuu u0uu1 u #d a0100-89861 aSILVA, M.C.; aHábitos de consumo e preferencias alimentares de consumidores de produtos organicos - legumes e verduras. aFlorianópolis, SC: Epagric2004 a40 p. a(Epagri. Documentos, 214). aO presente trabalho teve como objetivo estudar os mercados consumidores de produtos orgânicos das capitais: São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Utilizou-se de metodologias adequadas a estudos de mercado através da realização de entrevistas. Os dados foram coletados através entrevistas estruturadas, utilizando formulários previamente testados, junto a uma amostra de consumidores/decisores de compra. O formulário utilizado foi construído em três módulos, compreendendo: modulo 1 - referente às variáveis que identificam os hábitos e preferências dos consumidores; modulo 2 - contendo variáveis que caracterizam o indivíduo consumidor de produtos orgânicos e; módulo 3 - que refere-se às variáveis que identificam o perfil do consumidor/decisor de compra. A amostra foi constituída de 434, 261 e 518 consumidores/decisores de compra respectivamente das cidades de Curitiba, Porto Alegre e São Paulo selecionados em locais de fluxo de venda. O método adotado não é aleatório e tem sido aplicado na maioria dos estudos de mercado. Após a coleta, os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística através do software Sphinx. As estatísticas amostrais geradas foram as freqüências (proporções) e basearam-se no número de citações, ou seja, foram excluindas as não respostas. O número de citações, no caso das perguntas de múltiplas respostas, pode superar o total de entrevistados. O teste estatístico aplicado foi o Qui-quadrado que permite testar a significância da associação entre duas variáveis quantitativas ou testar a hipótese de ajustamento entre duas curvas (teste de aderência). O Qui-quadrado foi calculado com as freqüências teóricas iguais para cada categoria. O panorama atual, tanto da produção quanto do consumo de produtos orgânicos no Brasil e até mesmo no mundo, de acordo com as estatísticas disponíveis, apresenta-se em processo de crescimento. Do ponto de vista do processo produtivo, observa-se movimentos no sentido de disponibilizar tecnologias viáveis de produção que se adeqüem aos parâmetros de qualidade exigidos pelo mercado. O segmento da demanda, formado por consumidores cada vez mais atentos às questões de qualidade e benefícios de uma alimentação saudável está em expansão. Esse grupo de consumidores, em grande parte, admite pagar preços superiores aos dos produtos convencionais. Essas constatações indicam que o mercado de produtos orgânicos, do ponto de vista econômico, não está em equilíbrio. Desta forma, torna-se atrativo aos produtores, principalmente, em função dos níveis de preços praticados. Os resultados obtidos na presente pesquisa, dentro dos limites de sua abrangência, confirmam as constatações feitas em outros estudos com relação a gênero, idade, renda e grau de instrução de consumidores de produtos orgânicos. O estudo também constata que o consumidor de produtos orgânicos age mediante o que preconiza a teoria econômica, ou seja, está disposto a adquirir um produto que lhe traga satisfação, porém limitada a um determinado nível de preços. Além disso, é afetado em sua decisão por outras variáveis tais como a disponibilidade desse produto e a renda. O estudo comprova que o consumidor possui comportamentos que se diferenciam seja por valores culturais, pelo nível de instrução, pelo nível de renda ou até pela disponibilidade do produto nos locais habituais de compra. O estudo constatou que para um segmento de consumidores, na atual conjuntura do mercado de orgânicos, o preço é uma variável que limita o consumo. Além disso o adicional nos preços que grande parte dos consumidores estão dispostos a pagar pelos produtos orgânicos não passa de 10%. Conclui-se que as vantagens do mercado de produtos orgânicos sob a ótica dos preços de venda pode não ser uma boa estratégia. Na medida em que novas tecnologias de produção sejam desenvolvidas e que os níveis de produção aumentem o mercado de produtos orgânicos tenderá ao equilíbrio. A partir desse ponto, terão destaque os produtores que possuírem vantagens em termos de produção e distribuição. aALIMENTO ORGANICO aALIMENTO ORGANICO; aHABITO ALIMENTAR aHABITO ALIMENTAR; aMERCADO aMERCADO; aNUTRICAO HUMANA aNUTRICAO HUMANA; aPRODUTO ORGANICO1 aBARNI, E.J.;1 aTREVISAN, I.