03579nam a2200277 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501290008226000230021150001160023452027320035065300200308265300180310265300220312065300150314265300180315765300110317565300180318665300130320465300210321765300110323865300090324965300240325865300190328210118332011-06-15 1997 bl uuuu m 00u1 u #d1 aCORDOVA, U. de A. aO agroecossistema campos naturais do Planalto Catarinenseborigens, caracteristicas e alternativas para evitar sua extincao. a1997. 214 f.c1997 aDissertação (Mestrado em Agroecossistemas)- Universidade Federal de Santa Catarina, 1997, Florianópolis, SC. aAs pastagens naturais do Planalto Catarinense estão sendo transformadas em monocultura de Pinus ou substituídas por outras culturas. Se essa expansão continuar, ocorrerão danos irreparáveis a esse agroecossistema. A produção extensiva, atualmente praticada nos campos naturais, é insustentável nas dimensões econômica e social. No entanto, os mesmos podem ter a sua produtividade elevada com a utilização de um diversificado estoque de tecnologia disponível, de baixo custo e com chances de serem adotadas pelos produtores. Isso representa, além da preservação de um patrimônio genético de valor incalculável, a opção por alternativas que consideram a vocação e a formação histórico-cultural do povo serrano e a capacidade de utilização dos recursos locais. A dissertação teve como objetivo reunir técnicas para aumentar a eficiência de uso dos campos naturais, resgatar as suas potencialidades e a importância para o setor agrícola e à sociedade catarinense. Além de indicar linhas de atuação para a pesquisa e a extensão rural; discutir a área existente dos mesmos em SC e alguns indicadores da pecuária de corte. Como metodologia utilizou-se revisão bibliográfica, entrevistas com técnicos e produtores e viagens de estudos à estações de pesquisa e propriedades que utilizam práticas alternativas ao sistema de produção tradicional. Os dados levantados mostram que SC possui em torno de 14 % de sua área ocupada com campos naturais, com indicadores tecnológicos muito baixos, embora superiores aos considerados oficiais. A utilização racional dessa superfície forrageira constitui-se numa das principais alternativas para o desenvolvimento sustentável do Planalto Catarinense e não há necessidade de sua substituição na escala, que vem ocorrendo, por culturas ou florestas. A produtividade da bovinocultura tem condições de ser pelos menos duplicada com o uso de técnicas existentes, como introdução de espécies, subdivisão, pastoreio rotativo, controle de invasoras e diferimento de pastagens, além de manejo correto do rebanho (desmame, entoure, cruzamentos), mineralização e controle de parasitos, entre outras. Esse fato, possibilitará o aumento da renda e a permanência dos produtores em suas atividades, com menor dano ao ambiente. A pesquisa e a extensão rural são fundamentais para alteração da situação atual, mas precisam rever seus métodos de atuação. Temas como geração participativa de tecnologia, aproveitamento das potencialidades locais, enfoque interdisciplinar, organização do produtor e sustentabilidade, entre outros, devem constar com mais intensidade do plano de trabalho do corpo técnico dessas instituições. aAGROECOSSISTEMA aCAMPO NATURAL aCRUZAMNETO ANIMAL aECOSSITEMA aGADO DE CORTE aMANEJO aMINERALIZACAO aPASTAGEM aPASTAGEM NATURAL aPERFIL aRACA aRegião do planalto aSanta Catarina