03461nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024500730008326000260015630000100018250000290019252029160022165300170313765300110315465300150316565300180318065300150319865300100321365300200322310116962014-02-28 1994 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSCHALLENBERGER, E. aFatores que predispoem as plantas citricas ao ataque de coleobrocas. aBotucatu: Unespc1994 a110p. aDissertacao de mestrado. aA ocorrência de coleobrocas dos citros foi estudada em pomares comerciais e experimentais, visando identificar fatores que podem predispor as plantas cítricas à estas pragas. O trabalho consistiu de diversos levantamentos realizados em 60 pomares comerciais dos municípios de Botucatu, São Manoel, São Pedro, Limeira, Cordeirópolis e Araras e em 9 pomares experimentais pertencentes à Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP-Campus de Botucatu. O trabalho consistiu também de análises químicas e bioquímicas de material coletado nos pomares comerciais. Os levantamentos nos pomares experimentais objetivaram verificar o comportamento das diferentes variedades copa e dos diferentes porta-enxertos em relação às coleobrocas. Nos pomares comerciais, tiveram como objetivo identificar quais os fatores de produção que podem predispor as plantas cítricas ao ataque das coleobrocas. As análises químicas constaram da identificação do pH do solo e as análises bioquímicas, da determinação da atividade da enzima peroxidase em plantas sadias e atacadas pelas coleobrocas. Os resultados deste trabalho mostraram que alguns fatores podem predispor as plantas cítricas ao ataque de coleobrocas. Entre estes fatores destacam-se a espécie de porta-enxerto e de variedade copa utilizadas e as condições do pomar. Os porta-enxertos limão 'Cravo', laranja 'Caipira', laranja 'Azeda' e limão 'Volkameriano' mostraram-se os mais suscetíveis às coleobrocas. A tangerina 'Cleópatra', o 'Trifoliata' e seus híbridos citrumelo 'Swingle' e citranges 'Carrizo' e 'Morton' mostraram-se os menos suscetíveis às coleobrocas. A tangerina 'Sunki', citrange 'Troyer' e limão 'Rugoso' apresentaram-se como intermediários. A variedade copa de laranja 'Westin' mostrou-se como a menos suscetível e a variedade 'Hamlin' como a mais suscetível às coleobrocas. As variedades 'Valência', 'Pera', 'Rubi', 'Bahia', 'Itaboraí' e 'Natal' mostraram-se como intermediárias em relação ao ataque das coleobrocas. Pomares depauperados, com baixa atividade fisiológica e deficiente controle fitossanitário e de invasoras, mostraram estar predispostos ao ataque da coleobroca do tronco Macropophora accentifer. Já pomares sadios, com boa atividade fisiológica, bom controle das invasoras e bem adubados, mostraram estar menos predispostos ao ataque desta coleobroca. Para a ocorrência da broca do ramo Diploschema rotundicolle, as condições do pomar não tiveram influência. A atividade da enzima peroxidase foi baixa em pomares sadios e com boa atividade fisiológica e alta em pomares depauperados e atacados pelas coleobrocas. Através da determinação da atividade da enzima peroxidase, foi possível identificar nos pomares o nível da atividade fisiológica, indicando a predisposição ou não das plantas ao ataque da coleobroca do tronco Macropophora accentifer. aCITRICULTURA aCITROS aCOLEOBROCA aFRUTA CITRICA aPEROXIDASE aPRAGA aPRAGA DE PLANTA