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Registros recuperados : 179 | |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
30/04/2008 |
Data da última atualização: |
11/07/2011 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
-- - -- |
Autoria: |
ROCHA, R. |
Afiliação: |
Epagri |
Título: |
Avaliacao do pasto de capim elefante (Pennisetum purpureum, schumacher) na producao de leite de vacas mesticas holandes x zebu, suplementadas com diferentes fontes alimentares, no periodo da seca. |
Ano de publicação: |
1998 |
Fonte/Imprenta: |
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinaria e Zootecnia, Belo Horizonte, v.40, n.6, p.451-454, 1998. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O presente estudo foi conduzido no Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite da EMBRAPA, em Coronel Pacheco MG, com o objetivo de avaliar o pasto de capim elefante em termos de consumo de nutrientes e produção de leite de vacas mestiças, suplementadas com diferentes alimentos, no período da seca. Foram utilizadas 27 vacas distribuídas em blocos de acordo com a produção de leite e ordem de lactação. O ensaio teve a duração de 150 dias, abrangendo o período de 06 de junho a 31 de outubro de 1986. Os sub-períodos compreenderam 3 épocas de estimativa de consumo, ou sejam, 07 a 11 de junho (SP1), 25 a 29 de agosto (SP2) e 13 a 17 de outubro (SP3). Os tratamentos estudados foram: T1 - dieta básica + pastejo em capim angola, T2 - dieta básica + 20 kg de cana-de-açúcar com 1% de uréia e T3 - dieta básica + cana-de-açúcar com 1% de uréia à vontade. A dieta básica consistia de pastejo em capim elefante durante o período noturno (14 horas por dia) mais 2 kg de concentrado. Três animais com fístula esofagiana amostraram forragem disponível às vacas, para a determinação da composição química e botânica dos pastos. A extrusa de pasto de capim elefante apresentou teores médios de 9,69% de proteína bruta, e, a digestibilidade "in vitro" da matéria seca foi de 54,04%. A análise botânica da extrusa de capim elefante revelou que 91,54% do material coletado era verde. Por sua vez, a extrusa do capim angola mostrou teores de 9,09% de proteína bruta e, a digestibilidade "in vitro" da matéria seca foi de 48,61%, com 88,79% do material coletado sendo verde. O consumo de pasto foi estimado a partir da indigestibilidade da forragem e da produção de matéria seca fecal, sendo esta estimada em função do teor de cromo das fezes. Para tanto, forneceram-se diariamente 10 gramas de óxido crômico, envolto em jornal, a quatro vacas de cada tratamento. Os animais apresentaram consumos totais de 6,16; 7,30 e 7,70 kg de matéria seca digestível, por animal por dia nos tratamentos T1 , T2 e T3 , respectivamente. Os tratamentos com cana tiveram um consumo maior (P < 0,05) que o de capim
angola. Consumos diários de 0,69; 0,84 e 0,92 kg de proteína digestível por animal foram observados para os respectivos tratamentos. O tratamento com cana à vontade teve um consumo maior (P < 0,05) do que o de capim angola, sendo o de cana restrita similar a ambos. Os consumos diários de energia digestível foram de 23,84; 30,60 e 32,05 Mcal por animal, respectivamente para os tratamentos T1, T2 e T3. Os tratamentos com cana obtiveram um consumo maior (P < 0,05) de energia digestível do que o de capim angola. A contribuição do pasto foi, respectivamente para os tratamentos 1, 2 e 3, de 80,68; 36,60 e 33,04% do consumo de matéria seca digestível; 67,52; 30,73 e 26,78% do consumo de proteína digestível; 83,64; 35,60 e 32,48% do consumo de energia digestível. No tratamento 1 (capim angola) considerou-se a contribuição do pasto total, isto é, a soma dos dois pastos utilizados (capim elefante + capim angola). As produções médias diárias de leite corrigidas para 4% de gordura foram 11,17; 10,43 e 9,55 kg por vaca. A produção de leite das vacas recebendo capim angola foi maior (P<0,05) do que a de cana à vontade, sendo a produção das vacas com 20 kg de cana igual aos outros dois tratamentos. Os tratamentos não alteraram o teor de gordura do leite. Apenas houve tendência de valores mais altos para o leite das vacas que receberam 20 kg de cana-de-açúcar. O ganho de peso diário das vacas dos T1, T2 e T3 foram respectivamente 147,90; 247,92 e 324,51 gramas por vaca. As vacas que receberam cana à vontade ganharam mais peso (P < 0,05) do que as vacas com capim angola, sendo que as vacas no tratamento com 20 kg de cana apresentaram ganhos semelhantes aos outros dois tratamentos. A qualidade e quantidade da dieta fornecida parece que influenciaram o desempenho dos animais. Considerando o consumo diário de cana-de-açúcar com 1% de uréia (20 a 23 kg por vaca) suficiente para a mantença dos animais, o pasto de capim elefante, durante o período da seca, contribuiu com aproximadamente 30% dos nutrientes digestíveis da dieta total, e suplementado com 2 kg de concentrado possibilitou manter uma produção de leite em torno dos 10 quilos por vaca por dia e ainda um incremento de peso de 280 gramas por vaca por dia. MenosO presente estudo foi conduzido no Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite da EMBRAPA, em Coronel Pacheco MG, com o objetivo de avaliar o pasto de capim elefante em termos de consumo de nutrientes e produção de leite de vacas mestiças, suplementadas com diferentes alimentos, no período da seca. Foram utilizadas 27 vacas distribuídas em blocos de acordo com a produção de leite e ordem de lactação. O ensaio teve a duração de 150 dias, abrangendo o período de 06 de junho a 31 de outubro de 1986. Os sub-períodos compreenderam 3 épocas de estimativa de consumo, ou sejam, 07 a 11 de junho (SP1), 25 a 29 de agosto (SP2) e 13 a 17 de outubro (SP3). Os tratamentos estudados foram: T1 - dieta básica + pastejo em capim angola, T2 - dieta básica + 20 kg de cana-de-açúcar com 1% de uréia e T3 - dieta básica + cana-de-açúcar com 1% de uréia à vontade. A dieta básica consistia de pastejo em capim elefante durante o período noturno (14 horas por dia) mais 2 kg de concentrado. Três animais com fístula esofagiana amostraram forragem disponível às vacas, para a determinação da composição química e botânica dos pastos. A extrusa de pasto de capim elefante apresentou teores médios de 9,69% de proteína bruta, e, a digestibilidade "in vitro" da matéria seca foi de 54,04%. A análise botânica da extrusa de capim elefante revelou que 91,54% do material coletado era verde. Por sua vez, a extrusa do capim angola mostrou teores de 9,09% de proteína bruta e, a digestibilidade "in vitro" da matéria s... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Capim elefante; Leite; Producao; Vaca mestica. |
Categoria do assunto: |
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Marc: |
LEADER 05039naa a2200169 a 4500 001 1059272 005 2011-07-11 008 1998 bl --- 0-- u #d 100 1 $aROCHA, R. 245 $aAvaliacao do pasto de capim elefante (Pennisetum purpureum, schumacher) na producao de leite de vacas mesticas holandes x zebu, suplementadas com diferentes fontes alimentares, no periodo da seca. 260 $c1998 520 $aO presente estudo foi conduzido no Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite da EMBRAPA, em Coronel Pacheco MG, com o objetivo de avaliar o pasto de capim elefante em termos de consumo de nutrientes e produção de leite de vacas mestiças, suplementadas com diferentes alimentos, no período da seca. Foram utilizadas 27 vacas distribuídas em blocos de acordo com a produção de leite e ordem de lactação. O ensaio teve a duração de 150 dias, abrangendo o período de 06 de junho a 31 de outubro de 1986. Os sub-períodos compreenderam 3 épocas de estimativa de consumo, ou sejam, 07 a 11 de junho (SP1), 25 a 29 de agosto (SP2) e 13 a 17 de outubro (SP3). Os tratamentos estudados foram: T1 - dieta básica + pastejo em capim angola, T2 - dieta básica + 20 kg de cana-de-açúcar com 1% de uréia e T3 - dieta básica + cana-de-açúcar com 1% de uréia à vontade. A dieta básica consistia de pastejo em capim elefante durante o período noturno (14 horas por dia) mais 2 kg de concentrado. Três animais com fístula esofagiana amostraram forragem disponível às vacas, para a determinação da composição química e botânica dos pastos. A extrusa de pasto de capim elefante apresentou teores médios de 9,69% de proteína bruta, e, a digestibilidade "in vitro" da matéria seca foi de 54,04%. A análise botânica da extrusa de capim elefante revelou que 91,54% do material coletado era verde. Por sua vez, a extrusa do capim angola mostrou teores de 9,09% de proteína bruta e, a digestibilidade "in vitro" da matéria seca foi de 48,61%, com 88,79% do material coletado sendo verde. O consumo de pasto foi estimado a partir da indigestibilidade da forragem e da produção de matéria seca fecal, sendo esta estimada em função do teor de cromo das fezes. Para tanto, forneceram-se diariamente 10 gramas de óxido crômico, envolto em jornal, a quatro vacas de cada tratamento. Os animais apresentaram consumos totais de 6,16; 7,30 e 7,70 kg de matéria seca digestível, por animal por dia nos tratamentos T1 , T2 e T3 , respectivamente. Os tratamentos com cana tiveram um consumo maior (P < 0,05) que o de capim angola. Consumos diários de 0,69; 0,84 e 0,92 kg de proteína digestível por animal foram observados para os respectivos tratamentos. O tratamento com cana à vontade teve um consumo maior (P < 0,05) do que o de capim angola, sendo o de cana restrita similar a ambos. Os consumos diários de energia digestível foram de 23,84; 30,60 e 32,05 Mcal por animal, respectivamente para os tratamentos T1, T2 e T3. Os tratamentos com cana obtiveram um consumo maior (P < 0,05) de energia digestível do que o de capim angola. A contribuição do pasto foi, respectivamente para os tratamentos 1, 2 e 3, de 80,68; 36,60 e 33,04% do consumo de matéria seca digestível; 67,52; 30,73 e 26,78% do consumo de proteína digestível; 83,64; 35,60 e 32,48% do consumo de energia digestível. No tratamento 1 (capim angola) considerou-se a contribuição do pasto total, isto é, a soma dos dois pastos utilizados (capim elefante + capim angola). As produções médias diárias de leite corrigidas para 4% de gordura foram 11,17; 10,43 e 9,55 kg por vaca. A produção de leite das vacas recebendo capim angola foi maior (P<0,05) do que a de cana à vontade, sendo a produção das vacas com 20 kg de cana igual aos outros dois tratamentos. Os tratamentos não alteraram o teor de gordura do leite. Apenas houve tendência de valores mais altos para o leite das vacas que receberam 20 kg de cana-de-açúcar. O ganho de peso diário das vacas dos T1, T2 e T3 foram respectivamente 147,90; 247,92 e 324,51 gramas por vaca. As vacas que receberam cana à vontade ganharam mais peso (P < 0,05) do que as vacas com capim angola, sendo que as vacas no tratamento com 20 kg de cana apresentaram ganhos semelhantes aos outros dois tratamentos. A qualidade e quantidade da dieta fornecida parece que influenciaram o desempenho dos animais. Considerando o consumo diário de cana-de-açúcar com 1% de uréia (20 a 23 kg por vaca) suficiente para a mantença dos animais, o pasto de capim elefante, durante o período da seca, contribuiu com aproximadamente 30% dos nutrientes digestíveis da dieta total, e suplementado com 2 kg de concentrado possibilitou manter uma produção de leite em torno dos 10 quilos por vaca por dia e ainda um incremento de peso de 280 gramas por vaca por dia. 653 $aCapim elefante 653 $aLeite 653 $aProducao 653 $aVaca mestica 773 $tArquivo Brasileiro de Medicina Veterinaria e Zootecnia, Belo Horizonte$gv.40, n.6, p.451-454, 1998.
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