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Registros recuperados : 953 | |
3. |  | CORREA, C. R. L.; ARAUJO, G. S. C.; CALEARO, D.; MORAES, M.; RODRIGUES, M. L. G.; MONTEIRO, M.; SILVA, M. M.; VICTÓRIA, R.; ROLDÃO, A.; ARAUJO, C. E. S. Monitoramento do catarina no centro operacional da Epagri/Climerh. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA , 13., 2004, Fortaleza, CE. Meteorologia Tropical: [s.n.], 2004. Biblioteca(s): Epagri-Sede. |
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Registros recuperados : 953 | |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
02/06/2020 |
Data da última atualização: |
02/06/2020 |
Tipo da produção científica: |
Folder/Folheto/Cartilha |
Autoria: |
CONCEIÇÃO, G.; RODRIGUES, M. L. G.; LIMA, M.; ALVES, M. P. A. |
Título: |
Monitoramento Climatológico Anual - 2019 - Baesa. |
Ano de publicação: |
2020 |
Fonte/Imprenta: |
FLORIANÓPOLIS, SC: Epagri, 2020. |
Páginas: |
25 p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
No mês de janeiro de 2019 as águas do Pacífico central, em área de monitoramento das temperaturas da superfície do mar (TSM), permaneceram em processo de aquecimento indicando condição de neutralidade. Porém, a partir de fevereiro a TSM mais elevada, os valores de radiação de onda longa (ORL) baixa (associadas à condição de mais nebulosidade) e o vento em médios e baixos níveis da atmosfera (ventos Alísios) fracos configuraram o fenômeno El Niño. O El Niño de 2019 foi fraco e com curta duração, sendo sua redução a partir de julho, e finalizando sobretudo em agosto, com o resfriamento da TSM e o fortalecimento dos ventos Alísios confirmaram a rápida transição do El Niño para a condição de Neutralidade, que permaneceu durante a primavera até dezembro de 2019. Em 2019 a chuva nas estações da Usina da BAESA apresentou valores de 70 mm a 150 mm acima do esperado nos meses de maio e outubro; anomalias negativas em relação ao esperado de 55% em Pinhal da Serra e 73% em Campo Belo do Sul ocorreram no mês de dezembro e a mais severa, em relação à climatologia da região representada pela estação de Lages-INMET, ocorreu nos meses de junho, agosto e setembro (de 20% a 40% do valor esperado). Nos demais meses do ano a chuva registrada ficou muito próxima às respectivas médias históricas da estação de referência, Lages-INMET. Na região da Usina da BAESA a ocorrência de pancadas de chuva, com temporais, descarga elétrica, queda de granizo e rajadas fortes de vento ocorreram com frequência nos meses de verão do início de 2019 (janeiro e fevereiro) e, novamente na primavera, nos meses de outubro e novembro. Os temporais foram menos frequentes na região, e sem registro de granizo, nos meses de outono, em março, abril e maio. No inverno (junho, julho e agosto) e parte da primavera (em setembro), com o predomínio de massas de ar seco por períodos mais prolongados, não houve registro de temporais. Em 2019 os principais sistemas meteorológicos que causaram chuva na região da Usina da Baesa foram a convecção da tarde associada ao calor nos primeiros meses do ano, a passagem de frentes frias durante todos os meses do ano (com maior ou menor ocorrência), cavados, áreas de baixa pressão e os Vórtices Ciclônicos em Altos Níveis da atmosfera (VCAN) de 15/02 e no dia 24/05. Em 2019 a média mensal de pressão atmosférica instantânea foi mais elevada nos meses de janeiro, junho, julho e agosto, devido à atuação de sistemas de alta pressão (massas de ar seco) por períodos prolongados como nos meses de janeiro (a partir do dia 10/01) e junho, associado à condição de bloqueio atmosférico, de forma frequente em agosto e mais intensos associados a massas de ar frio em julho. Este comportamento da pressão media da atmosfera é o esperado para a época do ano, como mostram as normais climáticas da estação de Lages-INMET, usada como referência para a região da Usina da Baesa. Em alguns meses de verão e primavera (fevereiro, outubro, novembro e dezembro) a média mensal da pressão atmosférica ficou baixa, de acordo ao comportamento anual esperado nesse período devido à passagem de frentes frias, cavados, sistemas de baixa pressão no Rio Grande do Sul e a maior frequência de áreas de instabilidade atmosférica com trovoadas e temporais no período da tarde que, especialmente em fevereiro, outubro e novembro, aumentaram a ocorrência de queda mais acentuada na curva de pressão. Valores mais baixos na pressão atmosférica instantânea média foram registrados no início do mês de julho, entre os dias 02 e 03 devido à passagem de uma frente fria por Santa Catarina combinado à presença do jato subtropical (ventos fortes em altos níveis da atmosfera) sobre o estado, e em setembro (18 e 19/09) devido à combinação de um cavado (área alongada de baixa pressão) sobre o centro leste de Santa Catarina com a passagem de uma frente fria. Em 2019, como observado nos anos anteriores de monitoramento das estações da Usina da Baesa, os valores da média mensal barométrica nas estações de Campo Belo do Sul e Pinhal da Serra ficaram acima dos valores da estação de referência de Lages. O maior valor de média mensal de pressão em 2019 ocorreu em agosto na estação de Pinhal da Serra (1027,2 HPa) abaixo do maior valor observado em 2017 (1029,8 HPa) e acima dos valores observados em 2018 (1025,3 HPa) e em 2016 (1026,7 HPa) na mesma estação. O mês de janeiro de 2019 ficou marcado por dias quentes, com temperaturas ao amanhecer entre 18°C e 20°C e máximas entre 28°C e 30°C, ficando com média mensal acima ao esperado para a região da Usina da Baesa. No último mês do ano, no período de 24 a 31 de dezembro, o calor se repetiu, com temperaturas no início do dia entre 18°C e 19°C e máximas entre 30°C e 32°C. Nos meses de fevereiro e março as noites ficaram mais agradáveis e as máximas assim como as médias mensais ficaram próximo do esperado. Em abril, maio e junho a temperatura média mensal ficou acima do esperado para a época do ano, sem massas de ar frio, com muita nebulosidade e chuva a temperatura mínima foi mais elevada em abril e maio enquanto no mês de junho, passando por um período de estiagem praticamente sem chuva devido ao bloqueio atmosférico (04 a 19/06) as temperaturas máximas ficaram mais elevadas inclusive com veranico no período de 04 a 16/06. Nos meses de julho e agosto massas de ar frio causaram queda acentuada nas temperaturas de acordo ao esperado para a época do ano, deixando o mês de julho com média mensal acima do esperado e mais próximo da média em agosto. A onda de frio mais prolongada em 2019 teve seis dias de duração, ocorreu no período de 03 a 08/07 e, com temperaturas mínimas abaixo de zero as médias de temperatura instantânea foram as mais baixas de 2019 nos dias 06 e 07/07 e nos dias 03 e 14/08. Nas áreas mais altas do Planalto Sul catarinense o frio intenso causou geada nessas datas, neve (04/07) e neve com chuva congelada (02/08). O mês de setembro também teve média mensal de temperatura nas estações da Usina da Baesa acima da média histórica da estação de referência de Lages- INMET, a incursão de massas de ar frio continuou ocorrendo no começo do mês (de 01 a 06/09) e recebeu mais uma massa de ar frio no último dia do inverno (23/09), porem passou por um período mais quente de 08 a 16/09. Nos meses de outubro, novembro e dezembro a média mensal continuou acima do esperado, devido às temperaturas máximas mais elevadas nos dias de aquecimento pré-frontal sobretudo em outubro, e com a atuação de massas de ar seco e quente por vários dias consecutivos em novembro (16 a 25/11) e em dezembro (06 a 12/12 e de 22 a 31/12). Em outubro as temperaturas mínimas foram mais elevadas devido à nebulosidade e a chuva, em novembro no início da manhã de 16 e de 24/11 o céu claro -falta de nebulosidade-, favoreceu a perda de calor (resfriamento) no período noturno os valores da temperatura mínima ficaram entre 7°C e 9°C. Nos meses de outubro, novembro e dezembro o frio noturno foi mais intenso nas áreas mais altas do Planalto Sul, com formação de geada nessas áreas nos dias 20/10, 16/11 e nos dias 02 e 06/12. Resumidamente, na maior parte do ano, nos meses de janeiro, abril, maio, junho, julho, setembro, outubro, novembro e dezembro, a média mensal de temperatura média do ar ficou entre 1°C e 2°C acima do esperado para a região. Nos meses de fevereiro, março e agosto as médias se aproximaram aos valores da estação de referência de Lages-INMET. Em 2019 a média mensal da umidade relativa do ar ficou acima da média climatológica da estação de referência de Lages, mantendo o padrão observado em anos anteriores. A umidade relativa do ar média foi mais elevada no período de 06 de março a 30 de junho, devido à maior nebulosidade e a frequência de chuva nos meses de março, abril e maio e aos nevoeiros frequentes em junho que compensaram a falta de chuva e mantiveram a umidade do ar elevada em boa parte do dia. A umidade relativa instantânea média foi menor (de 80% a 90%) no período do bloqueio de 04 a 19/06, nas estações da Usina da Baesa. Na maior parte do período de 05 de julho até o final do ano a média diária de umidade relativa do ar ficou abaixo de 75% ou de 70% associada à maior atuação de sistemas atmosféricos estáveis, sendo vários dias consecutivos com presença de sistemas de alta pressão (massas de ar seco). Os meses com maior média mensal de umidade relativa do ar foram abril e maio e o valor máximo da média diária umidade relativa do ar, nos dias mais úmidos, oscilou entre 90% e 100%. O menor valor de umidade relativa do ar média diária foi de 24,9% em Campo Belo do Sul e de 18,2% em Pinhal da Serra registrados no dia 07/12 devido a um intenso sistema de alta pressão com deslocamento continental que avançou pelo centro da Argentina e oeste do Rio Grande do Sul. Em 2019, como nos anos anteriores (2016, 2017 e 2018), todos os meses do ano apresentaram valores de médias mensais do vento acima da média climatológica da estação de referência de Lages. As rajadas de vento estiveram associadas a áreas de instabilidade nos meses de janeiro, fevereiro, março e a uma muito intensa em outubro, que causou fortes temporais com destruição e destelhamentos no Oeste, Meio Oeste e no Planalto Sul no dia 31/10; passagem de frentes frias em abril, maio, junho, setembro, dezembro e em novembro somando-se ao avanço rápido de sistema de alta pressão pelo estado. Cavados também intensificaram o vento nos meses de julho e agosto. Um sistema de baixa pressão e o Vórtice Ciclônico em Altos Níveis da atmosfera (VCAN) causaram as rajadas mais fortes (68.1 km/h) em Campo Belo do Sul na tarde de 24 de maio. E a combinação do centro de baixa pressão e um sistema de alta pressão mantiveram um forte gradiente de pressão com rajadas de vento de 67,6 km/h em Pinhal da Serra na madrugada de 05 de novembro. A velocidade média diária do vento foi maior de julho a setembro, apresentando com mais frequência valores médios de 20 km/h, e até superando este valor em algumas datas nas estações meteorológicas de Campo Belo do Sul e Pinhal da Serra. Em Pinhal da Serra o vento médio ainda apresentou intensidade próxima de 20 km/h nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2019. A direção predominante na maior parte de 2019 foi de nordeste nas estações da Usina da Baesa, seguido de norte/nordeste em Campo Belo do Sul e seguido de leste/nordeste na estação de Pinhal da Serra, o que é característico na região de estudo, devido ao predomínio do Anticiclone Subtropical do Atlântico Sul. A intensidade média predominante foi de 11 e 20 km/h nas estações da Usina da Baesa, com rajadas máximas em 2019 pouco intensas em abril (41 km/h a 45 km/h) e com mais força nos meses de junho, julho, agosto e dezembro (55 km/h a 60 km/h). MenosNo mês de janeiro de 2019 as águas do Pacífico central, em área de monitoramento das temperaturas da superfície do mar (TSM), permaneceram em processo de aquecimento indicando condição de neutralidade. Porém, a partir de fevereiro a TSM mais elevada, os valores de radiação de onda longa (ORL) baixa (associadas à condição de mais nebulosidade) e o vento em médios e baixos níveis da atmosfera (ventos Alísios) fracos configuraram o fenômeno El Niño. O El Niño de 2019 foi fraco e com curta duração, sendo sua redução a partir de julho, e finalizando sobretudo em agosto, com o resfriamento da TSM e o fortalecimento dos ventos Alísios confirmaram a rápida transição do El Niño para a condição de Neutralidade, que permaneceu durante a primavera até dezembro de 2019. Em 2019 a chuva nas estações da Usina da BAESA apresentou valores de 70 mm a 150 mm acima do esperado nos meses de maio e outubro; anomalias negativas em relação ao esperado de 55% em Pinhal da Serra e 73% em Campo Belo do Sul ocorreram no mês de dezembro e a mais severa, em relação à climatologia da região representada pela estação de Lages-INMET, ocorreu nos meses de junho, agosto e setembro (de 20% a 40% do valor esperado). Nos demais meses do ano a chuva registrada ficou muito próxima às respectivas médias históricas da estação de referência, Lages-INMET. Na região da Usina da BAESA a ocorrência de pancadas de chuva, com temporais, descarga elétrica, queda de granizo e rajadas fortes ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Clima; Monitoramento. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
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Marc: |
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Registro original: |
Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
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