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Registros recuperados : 6 | |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
15/04/2016 |
Data da última atualização: |
15/04/2016 |
Tipo da produção científica: |
Documentos |
Autoria: |
GERBER, R. M. (Org.). |
Título: |
Aspectos metodológicos da extensão rural e pesqueira do estado de Santa Catarina. |
Ano de publicação: |
2016 |
Fonte/Imprenta: |
Florianópolis: Epagri, 2016. |
Páginas: |
150 p. |
Série: |
(Epagri. Documentos, 251). |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Um dos temas centrais da extensão rural diz respeito a pensar e repensar sobre como o extensionismo
se dá no cotidiano. A reflexão sobre a metodologia de Ater é histórica, tendo em vista que vem se reconstruindo no decorrer de sua trajetória, seja no Brasil, seja em Santa Catarina, de forma específica, apresentando momentos de avanços no que se refere às suas formas de atuação junto às famílias do espaço rural. Em seus primórdios, a ênfase estava no uso da demonstração técnica e demonstração de resultados (Fonseca, 1985; Olinger, 1996; Ruas et al., 2006), com influência das teorias do americano Knapp Seaman.
A seguir, o difusionismo trouxe mudanças profundas, fazendo com que a extensão se pautasse pelo modelo
de difusão de inovações dos americanos Berlo e Rogers, que tinha como pressuposto central ?habilitar o/a
agricultor/a e sua família para obter maior produtividade resultante do trabalho realizado através do uso
racional dos fatores de produção, principalmente dos novos insumos, maquinaria e do crédito? (Olinger,
1996). Seguiu-se o período de profissionalização no campo entre os anos de 1980 a 1989, época em que a
extensão brasileira assumiu como nova metodologia o trabalho pautado no diálogo, levando em conta que
saber popular e saber acadêmico são complementares. No entanto, e como todo processo de mudança, a
proposta ocorreu em distintos ritmos e de diferentes formas nos contextos brasileiro e catarinense.
A partir da década de 1990 se constatou uma aproximação maior entre a sociedade civil e o poder
público com fortalecimento dos movimentos sociais. Por outro lado, no início daquela década também se
extinguiu a Embrater, desencadeando profundas mudanças nos serviços estaduais de Ater, com cada estado
definindo suas próprias soluções, momento em que ocorreram extinções em Santa Catarina que deram origem
à Epagri. Em 2003, o MDA elaborou a Pnater, política que trouxe para o centro das ações extensionistas
os princípios de agroecologia e os processos participativos. Assim, a Lei no 12.188, de 11 de janeiro de 2010, que institui a Pnater (Política Nacional de Assistência
Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária), define, em seu Artigo 2o, inciso I,
que Ater (Assistência Técnica e Extensão Rural) é um ?serviço de educação não formal, de caráter continuado,
no meio rural, que promove processos de gestão, produção, beneficiamento e comercialização das atividades
e dos serviços agropecuários e não agropecuários, inclusive das atividades agroextrativistas, florestais
e artesanais?. Em seu Artigo 3o, inciso III, a Lei define que, entre os princípios da Pnater, está a ?adoção de
metodologia participativa, com enfoque multidisciplinar, interdisciplinar e intercultural, buscando a construção
da cidadania e a democratização da gestão da política pública?. O cenário catarinense apresenta diferentes atores atuando com serviço de assistência técnica. A
Epagri é a empresa pública do Estado de Santa Catarina responsável pelo serviço de ATER (SC ? Lei agrícola
e pesqueira nº 8676, de 17 de junho de 1992); precisa, portanto, estar atenta, continuamente questionando
e refletindo sobre a sua metodologia de atuação. Dessa forma, a partir do comprometimento social que
assume, a Epagri edita este material didático, detendo-se em aspectos concernentes à metodologia de
extensão rural. MenosUm dos temas centrais da extensão rural diz respeito a pensar e repensar sobre como o extensionismo
se dá no cotidiano. A reflexão sobre a metodologia de Ater é histórica, tendo em vista que vem se reconstruindo no decorrer de sua trajetória, seja no Brasil, seja em Santa Catarina, de forma específica, apresentando momentos de avanços no que se refere às suas formas de atuação junto às famílias do espaço rural. Em seus primórdios, a ênfase estava no uso da demonstração técnica e demonstração de resultados (Fonseca, 1985; Olinger, 1996; Ruas et al., 2006), com influência das teorias do americano Knapp Seaman.
A seguir, o difusionismo trouxe mudanças profundas, fazendo com que a extensão se pautasse pelo modelo
de difusão de inovações dos americanos Berlo e Rogers, que tinha como pressuposto central ?habilitar o/a
agricultor/a e sua família para obter maior produtividade resultante do trabalho realizado através do uso
racional dos fatores de produção, principalmente dos novos insumos, maquinaria e do crédito? (Olinger,
1996). Seguiu-se o período de profissionalização no campo entre os anos de 1980 a 1989, época em que a
extensão brasileira assumiu como nova metodologia o trabalho pautado no diálogo, levando em conta que
saber popular e saber acadêmico são complementares. No entanto, e como todo processo de mudança, a
proposta ocorreu em distintos ritmos e de diferentes formas nos contextos brasileiro e catarinense.
A partir da década de 1990 se constatou uma aproximação maior ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Extensão rural; Metodologia; Santa Catarina. |
Categoria do assunto: |
B Sociologia Rural |
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Marc: |
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