|
|
Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
09/12/2013 |
Data da última atualização: |
09/12/2013 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Autoria: |
BOTTON, M.; ARIOLI, C. J.; NAVA, D. E. |
Título: |
Emprego de feromônios sexuais na fruticultura de clima temperado. |
Ano de publicação: |
2013 |
Fonte/Imprenta: |
In: ENCONTRO BRASILEIRO DE ECOLOGIA QUÍMICA, 8., 2013, Natal, RN. Anais... Natal, RN: Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2013. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Os principais insetos-praga associados as fruteiras de clima temperado (macieira, pessegueiro e videira) são a lagarta-enroladeira da macieira Bonagota salubricola, a mariposa-oriental Grapholita molesta, as traças-dos-cachos da videira Argyrotaenia sphaleropa e Cryptoblabes gnidiella, as cochonilhas farinhentas (Pseudococcidae), a mosca-das-frutas sul-americana Anastrepha fraterculus e o gorgulho-do-milho Sitophilus zeamais. Além dessas espécies, existe o risco da introdução de espécies como a Cydia pomonella e a Lobesia botrana, mundialmente estabelecidas como pragas-chave da macieira e da videira, respectivamente. Uma ferramenta estratégica para o monitoramento e controle das principais espécies pragas é o emprego de feromônios sexuais. No Brasil, o uso de armadilhas iscadas com feromônio sexual para o monitoramento teve início na década de 1990 e, atualmente, são utilizados de forma rotineira para B. salubricola e G. molesta, também servindo de base para a detecção de Cydia pomonella no programa de erradicação. Embora disponível no mercado, o feromônio sexual de C. gnidiella para fins de monitoramento não foi implementado de forma prática. No caso de A. sphaleropa, embora o feromônio sexual tenha sido pesquisado e validado, o mercado reduzido não resultou em registro e comercialização. A principal restrição ao uso de feromônios para monitoramento diz respeito a falta de informações quanto a níveis de controle com inseticidas que não apresentam efeitos sobre adultos. A partir de 2005, os feromônios sexuais também foram introduzidos para o controle de G. molesta através da técnica de disrupção sexual. Atualmente, três formulações comerciais (Biolita®, Cetro® e Splat Grapho®) são utilizadas em aproximadamente 30% da área cultivada com macieiras e 2% da área com pessegueiros. Uma formulação contendo a mistura dos feromônios sexuais de B. salubricola e G. molesta também está disponível aos pomicultores. No caso do gorgulho-do-milho e de cochonilhas Pseudococcidae (Pseudococcus viburni), os ferômonios disponíves para o monitoramento destas espécies em outros países não foram eficazes no Brasil. As principais limitações ao uso de feromônios sexuais para o controle de insetos-praga na fruticultura de clima temperado estão relacionadas aos elevados custos quando comparado ao controle químico e a mão-de-obra necessária para aplicação dos emissores, além da necessidade de acompanhamento constante após a aplicação. Devido a crescente pressão pela ausência de resíduos nos frutos e preservação ambiental, a demanda por feromônios sexuais tende a aumentar visando racionalizar e/ou substituir os inseticidas organossintéticos. MenosOs principais insetos-praga associados as fruteiras de clima temperado (macieira, pessegueiro e videira) são a lagarta-enroladeira da macieira Bonagota salubricola, a mariposa-oriental Grapholita molesta, as traças-dos-cachos da videira Argyrotaenia sphaleropa e Cryptoblabes gnidiella, as cochonilhas farinhentas (Pseudococcidae), a mosca-das-frutas sul-americana Anastrepha fraterculus e o gorgulho-do-milho Sitophilus zeamais. Além dessas espécies, existe o risco da introdução de espécies como a Cydia pomonella e a Lobesia botrana, mundialmente estabelecidas como pragas-chave da macieira e da videira, respectivamente. Uma ferramenta estratégica para o monitoramento e controle das principais espécies pragas é o emprego de feromônios sexuais. No Brasil, o uso de armadilhas iscadas com feromônio sexual para o monitoramento teve início na década de 1990 e, atualmente, são utilizados de forma rotineira para B. salubricola e G. molesta, também servindo de base para a detecção de Cydia pomonella no programa de erradicação. Embora disponível no mercado, o feromônio sexual de C. gnidiella para fins de monitoramento não foi implementado de forma prática. No caso de A. sphaleropa, embora o feromônio sexual tenha sido pesquisado e validado, o mercado reduzido não resultou em registro e comercialização. A principal restrição ao uso de feromônios para monitoramento diz respeito a falta de informações quanto a níveis de controle com inseticidas que não apresentam efeitos sobre adultos. A pa... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Controle; Feromônio Sexual; Fruta de clima temperado; Monitoramento. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
|
|
Marc: |
LEADER 03361naa a2200193 a 4500 001 1119909 005 2013-12-09 008 2013 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aBOTTON, M. 245 $aEmprego de feromônios sexuais na fruticultura de clima temperado.$h[electronic resource] 260 $c2013 520 $aOs principais insetos-praga associados as fruteiras de clima temperado (macieira, pessegueiro e videira) são a lagarta-enroladeira da macieira Bonagota salubricola, a mariposa-oriental Grapholita molesta, as traças-dos-cachos da videira Argyrotaenia sphaleropa e Cryptoblabes gnidiella, as cochonilhas farinhentas (Pseudococcidae), a mosca-das-frutas sul-americana Anastrepha fraterculus e o gorgulho-do-milho Sitophilus zeamais. Além dessas espécies, existe o risco da introdução de espécies como a Cydia pomonella e a Lobesia botrana, mundialmente estabelecidas como pragas-chave da macieira e da videira, respectivamente. Uma ferramenta estratégica para o monitoramento e controle das principais espécies pragas é o emprego de feromônios sexuais. No Brasil, o uso de armadilhas iscadas com feromônio sexual para o monitoramento teve início na década de 1990 e, atualmente, são utilizados de forma rotineira para B. salubricola e G. molesta, também servindo de base para a detecção de Cydia pomonella no programa de erradicação. Embora disponível no mercado, o feromônio sexual de C. gnidiella para fins de monitoramento não foi implementado de forma prática. No caso de A. sphaleropa, embora o feromônio sexual tenha sido pesquisado e validado, o mercado reduzido não resultou em registro e comercialização. A principal restrição ao uso de feromônios para monitoramento diz respeito a falta de informações quanto a níveis de controle com inseticidas que não apresentam efeitos sobre adultos. A partir de 2005, os feromônios sexuais também foram introduzidos para o controle de G. molesta através da técnica de disrupção sexual. Atualmente, três formulações comerciais (Biolita®, Cetro® e Splat Grapho®) são utilizadas em aproximadamente 30% da área cultivada com macieiras e 2% da área com pessegueiros. Uma formulação contendo a mistura dos feromônios sexuais de B. salubricola e G. molesta também está disponível aos pomicultores. No caso do gorgulho-do-milho e de cochonilhas Pseudococcidae (Pseudococcus viburni), os ferômonios disponíves para o monitoramento destas espécies em outros países não foram eficazes no Brasil. As principais limitações ao uso de feromônios sexuais para o controle de insetos-praga na fruticultura de clima temperado estão relacionadas aos elevados custos quando comparado ao controle químico e a mão-de-obra necessária para aplicação dos emissores, além da necessidade de acompanhamento constante após a aplicação. Devido a crescente pressão pela ausência de resíduos nos frutos e preservação ambiental, a demanda por feromônios sexuais tende a aumentar visando racionalizar e/ou substituir os inseticidas organossintéticos. 653 $aControle 653 $aFeromônio Sexual 653 $aFruta de clima temperado 653 $aMonitoramento 700 1 $aARIOLI, C. J. 700 1 $aNAVA, D. E. 773 $tIn: ENCONTRO BRASILEIRO DE ECOLOGIA QUÍMICA, 8., 2013, Natal, RN. Anais... Natal, RN: Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2013.
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
|
Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
|
Voltar
|
|
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
02/02/2018 |
Data da última atualização: |
02/02/2018 |
Tipo da produção científica: |
Folder/Folheto/Cartilha |
Autoria: |
CÓRDOVA, U. A.; SCHLICKMANN, A. F. M. B. F.; SCHLICHTING, A. P.; COUTO, C. A. L.; FERREIRA, É. R. N. C.; SOUZA, L. T.; JESUS, N. N.; PEREIRA NETO, S. |
Título: |
Projeto de Obtenção e Gestão da Indicação Geográfica do Queijo Artesanal Serrano em SC e Organização da Cadeia Produtiva - Relatório Final ? Convênio Epagri/Mapa 780.340/2012. |
Ano de publicação: |
2017 |
Fonte/Imprenta: |
Florianópolis: Epagri, 2017. |
Páginas: |
66 p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O presente relatório descreve as metas, ações e atividades desenvolvidas no Projeto Obtenção e Gestão da Indicação Geográfica do Queijo Artesanal Serrano em Santa Catarina e Organização da Cadeia Produtiva, assinado entre a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC (Epagri) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que teve por objetivo obter a indicação geográfica (IG) para a área de produção do queijo artesanal serrano (QAS) e organizar a cadeia produtiva. Ressalta que o QAS é produzido há mais de dois séculos, por milhares de famílias nos campos de cima da serra de SC e RS e para a maioria das mesmas é a principal fonte de renda. Além do aspecto econômico, tem grande importância, cultural e histórica, pois a sua fabricação mescla-se com o povoamento dessas regiões e com o ciclo do tropeirismo, considerado um dos mais importantes da formação do Brasil. O relatório descreve todas as ações realizadas pela Epagri, conforme o Plano de Trabalho conveniado com o MAPA, registrando através de textos e imagens, a importância dessa parceria que possibilitou que um produto, considerado um patrimônio dos povos serranos, fosse retirado da completa informalidade e transformado numa provável indicação geográfica na modalidade de denominação de origem (DO), sendo a primeira do Brasil nessa categoria para queijos artesanais. Através do reconhecimento desse trabalho foram escritos dezenas de artigos, trabalhos de pós-graduação, publicações diversas nas mídias e criadas leis estaduais que dispõem sobre a produção e comercialização do queijo artesanal serrano, tanto em SC como RS. E também se organizou a cadeia produtiva, com a participação de produtores e comerciantes, que fundaram associações e uma federação para depositar o dossiê da IG no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com a execução desse convênio se consolidou uma rede de parcerias entre instituições públicas, não-governamentais e privadas, pois um trabalho dessa dimensão, exige o esforço, o compromisso e a dedicação de muitas pessoas. MenosO presente relatório descreve as metas, ações e atividades desenvolvidas no Projeto Obtenção e Gestão da Indicação Geográfica do Queijo Artesanal Serrano em Santa Catarina e Organização da Cadeia Produtiva, assinado entre a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC (Epagri) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que teve por objetivo obter a indicação geográfica (IG) para a área de produção do queijo artesanal serrano (QAS) e organizar a cadeia produtiva. Ressalta que o QAS é produzido há mais de dois séculos, por milhares de famílias nos campos de cima da serra de SC e RS e para a maioria das mesmas é a principal fonte de renda. Além do aspecto econômico, tem grande importância, cultural e histórica, pois a sua fabricação mescla-se com o povoamento dessas regiões e com o ciclo do tropeirismo, considerado um dos mais importantes da formação do Brasil. O relatório descreve todas as ações realizadas pela Epagri, conforme o Plano de Trabalho conveniado com o MAPA, registrando através de textos e imagens, a importância dessa parceria que possibilitou que um produto, considerado um patrimônio dos povos serranos, fosse retirado da completa informalidade e transformado numa provável indicação geográfica na modalidade de denominação de origem (DO), sendo a primeira do Brasil nessa categoria para queijos artesanais. Através do reconhecimento desse trabalho foram escritos dezenas de artigos, trabalhos de pós-graduação, publicações diversas nas mídi... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Cadeia Produtiva; Indicação Geográfica; patrimônio cultural; pecuária familiar; Queijo Artesanal Serrano. |
Categoria do assunto: |
E Economia e Indústria Agrícola |
|
|
Marc: |
LEADER 03032nam a2200265 a 4500 001 1127051 005 2018-02-02 008 2017 bl uuuu t 00u1 u #d 100 1 $aCÓRDOVA, U. A. 245 $aProjeto de Obtenção e Gestão da Indicação Geográfica do Queijo Artesanal Serrano em SC e Organização da Cadeia Produtiva - Relatório Final ? Convênio Epagri/Mapa 780.340/2012.$h[electronic resource] 260 $aFlorianópolis: Epagri$c2017 300 $a66 p. 520 $aO presente relatório descreve as metas, ações e atividades desenvolvidas no Projeto Obtenção e Gestão da Indicação Geográfica do Queijo Artesanal Serrano em Santa Catarina e Organização da Cadeia Produtiva, assinado entre a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC (Epagri) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que teve por objetivo obter a indicação geográfica (IG) para a área de produção do queijo artesanal serrano (QAS) e organizar a cadeia produtiva. Ressalta que o QAS é produzido há mais de dois séculos, por milhares de famílias nos campos de cima da serra de SC e RS e para a maioria das mesmas é a principal fonte de renda. Além do aspecto econômico, tem grande importância, cultural e histórica, pois a sua fabricação mescla-se com o povoamento dessas regiões e com o ciclo do tropeirismo, considerado um dos mais importantes da formação do Brasil. O relatório descreve todas as ações realizadas pela Epagri, conforme o Plano de Trabalho conveniado com o MAPA, registrando através de textos e imagens, a importância dessa parceria que possibilitou que um produto, considerado um patrimônio dos povos serranos, fosse retirado da completa informalidade e transformado numa provável indicação geográfica na modalidade de denominação de origem (DO), sendo a primeira do Brasil nessa categoria para queijos artesanais. Através do reconhecimento desse trabalho foram escritos dezenas de artigos, trabalhos de pós-graduação, publicações diversas nas mídias e criadas leis estaduais que dispõem sobre a produção e comercialização do queijo artesanal serrano, tanto em SC como RS. E também se organizou a cadeia produtiva, com a participação de produtores e comerciantes, que fundaram associações e uma federação para depositar o dossiê da IG no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com a execução desse convênio se consolidou uma rede de parcerias entre instituições públicas, não-governamentais e privadas, pois um trabalho dessa dimensão, exige o esforço, o compromisso e a dedicação de muitas pessoas. 653 $aCadeia Produtiva 653 $aIndicação Geográfica 653 $apatrimônio cultural 653 $apecuária familiar 653 $aQueijo Artesanal Serrano 700 1 $aSCHLICKMANN, A. F. M. B. F. 700 1 $aSCHLICHTING, A. P. 700 1 $aCOUTO, C. A. L. 700 1 $aFERREIRA, É. R. N. C. 700 1 $aSOUZA, L. T. 700 1 $aJESUS, N. N. 700 1 $aPEREIRA NETO, S.
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
|
Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
Fechar
|
Expressão de busca inválida. Verifique!!! |
|
|