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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
31/05/2011 |
Data da última atualização: |
16/06/2011 |
Tipo da produção científica: |
Circular Técnica |
Autoria: |
NUERNBERG, N. J.; PANDOLFO, C. M. |
Afiliação: |
Epagri |
Título: |
Gesso agrícola e plantio direto: unidos para reduzir os prejuízos com a seca. |
Ano de publicação: |
2002 |
Fonte/Imprenta: |
Florianópolis, SC: Epagri, 2002. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O gesso agrícola é uma fonte de cálcio, enxofre e resíduos de fósforo; atua em processos físico-químicos como condicionador de solos; em solos ácidos inférteis age como melhorador do complexo causado pela acidez no subsolo; reduz o encrostamento superficial de solos que contêm argilas que se dispersam em água; e reduz a resistência à penetração das raízes em solos com camadas subsuperficiais adensadas. Numa unidade de validação de tecnologia conduzida em Campos Novos/SC, foram aplicadas 4 doses de gesso (0, 1, 2 e 4 t ha-1) sobre a superfície do solo, num sistema de cultivo sem preparo, aplicadas em 1994 e reaplicadas em 1996 e 1999. Até 1992, o produtor vinha cultivando sua lavoura no sistema convencional de plantio; nesse ano iniciou o cultivo sem preparo do solo aplicando de 2t ha-1 de gesso em toda a área. De 1994 até 2002 foram cultivados, na seqüência, milho (94/95), soja (95/96), trigo (96), soja (96/97), milho (97/98), soja (98/99), milho (99/00), soja (00/01) e milho (01/02). A unidade de validação foi composta de parcelões adjacentes de 17 x 60m, aleatoriamente distribuídos. Os rendimentos de grãos, de cada cultura, foram avaliados coletando-se subamostras aleatoriamente distribuídas nos parcelões. Em fevereiro de 2002 (milho safra 2001/02) foram abertas trincheiras até a profundidade de 1,30m. Nestas trincheiras, foram coletadas as raízes do milho até a profundidade de 1,0m, cerca de 10cm de distância da planta. Usou-se para tanto, uma calha de ferro de 1,0m de comprimento e de dimensões internas conhecidas, pressionadas contra o barranco da trincheira previamente alisado, com auxílio de dois ?terceiro-ponto? do trator. A densidade de raízes foi feita seccionando-se o solo do interior da calha de coleta em profundidades pré-definidas. No mesmo barranco, em camadas de solo pré-definidas e de 1,0m de largura, mediu-se a resistência a um penetrômetro de agulha manual, seguida de uma amostragem de solo para análises químicas. As respostas das culturas ao gesso sempre ocorrem associadas à distribuição e/ou à quantidade escassa de chuvas. Na safra de milho 97/98, apesar de ter ocorrido um total 2327mm de chuva entre o plantio e a colheita, no estádio de florescimento houve uma estiagem de 15 dias, nas demais safras, além de insuficiente, a chuva foi mal distribuída. A resposta das culturas, nesses ciclos, possivelmente se deu em função do maior volume de água e nutrientes absorvidos de camadas de solo mais profundas. Na testemunha praticamente não foram observadas raízes do milho abaixo de 55cm, enquanto que na dose de 4t ha-1 foram observadas expressivas quantidades de raízes até a profundidade de 1,0m, representando uma camada de solo explorada de aproximadamente 45cm a mais do que na testemunha.O gesso agrícola promoveu uma redistribuição de nutrientes ao longo do perfil do solo. A maior disponibilidade e a relação entre nutrientes em camadas de solo mais profundas, especialmente a relação entre o cálcio e o alumínio, possivelmente é outra causa para o maior aprofundamento de raízes, tendo como conseqüência a manifestação da resposta ao gesso, nos anos de menos chuva ou má-distribuição. Os nutrientes que são redistribuídos ao longo do perfil do solo são, ao menos parcialmente, absorvidos dessas camadas e trazidos à superfície novamente.O gesso desempenhou papel importante na redução da resistência à penetração das raízes nas camadas de solo abaixo dos 20cm de profundidade, onde provavelmente havia um adensamento do solo causado pelo uso intenso de maquinaria pesada, ou por outras causas . As reduções na resistência ao penetrômetro foram significativas até a camada de 80cm, sendo que tais reduções atingiram a cifra de mais de 10 kg cm-2 para a maior dose de gesso aplicada. As reduções de barreiras químicas e físicas que normalmente dificultam a penetração das raízes devem ter sido conseqüências de um processo lento e resultante de interações que envolvem não somente os processos físico-químicos no perfil do solo criados pelo gesso agrícola, mas também da ação de microorganismos e das plantas. Os dados mostram que no período de avaliação, ocorreu um aumento linear da renda bruta em R$115,61 para cada tonelada de gesso aplicada (valor de julho de 2002). Desse montante deve ser subtraído o valor correspondente ao custo do gesso. Menos O gesso agrícola é uma fonte de cálcio, enxofre e resíduos de fósforo; atua em processos físico-químicos como condicionador de solos; em solos ácidos inférteis age como melhorador do complexo causado pela acidez no subsolo; reduz o encrostamento superficial de solos que contêm argilas que se dispersam em água; e reduz a resistência à penetração das raízes em solos com camadas subsuperficiais adensadas. Numa unidade de validação de tecnologia conduzida em Campos Novos/SC, foram aplicadas 4 doses de gesso (0, 1, 2 e 4 t ha-1) sobre a superfície do solo, num sistema de cultivo sem preparo, aplicadas em 1994 e reaplicadas em 1996 e 1999. Até 1992, o produtor vinha cultivando sua lavoura no sistema convencional de plantio; nesse ano iniciou o cultivo sem preparo do solo aplicando de 2t ha-1 de gesso em toda a área. De 1994 até 2002 foram cultivados, na seqüência, milho (94/95), soja (95/96), trigo (96), soja (96/97), milho (97/98), soja (98/99), milho (99/00), soja (00/01) e milho (01/02). A unidade de validação foi composta de parcelões adjacentes de 17 x 60m, aleatoriamente distribuídos. Os rendimentos de grãos, de cada cultura, foram avaliados coletando-se subamostras aleatoriamente distribuídas nos parcelões. Em fevereiro de 2002 (milho safra 2001/02) foram abertas trincheiras até a profundidade de 1,30m. Nestas trincheiras, foram coletadas as raízes do milho até a profundidade de 1,0m, cerca de 10cm de distância da planta. Usou-se para tanto, uma calha de ferro de 1,0m de ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Campos Novos; Milho; Soja; Sulfato de cálcio. |
Categoria do assunto: |
-- |
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Marc: |
LEADER 04867naa a2200169 a 4500 001 1077520 005 2011-06-16 008 2002 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aEpagri 245 $aGesso agrícola e plantio direto$bunidos para reduzir os prejuízos com a seca. 260 $c2002 520 $aO gesso agrícola é uma fonte de cálcio, enxofre e resíduos de fósforo; atua em processos físico-químicos como condicionador de solos; em solos ácidos inférteis age como melhorador do complexo causado pela acidez no subsolo; reduz o encrostamento superficial de solos que contêm argilas que se dispersam em água; e reduz a resistência à penetração das raízes em solos com camadas subsuperficiais adensadas. Numa unidade de validação de tecnologia conduzida em Campos Novos/SC, foram aplicadas 4 doses de gesso (0, 1, 2 e 4 t ha-1) sobre a superfície do solo, num sistema de cultivo sem preparo, aplicadas em 1994 e reaplicadas em 1996 e 1999. Até 1992, o produtor vinha cultivando sua lavoura no sistema convencional de plantio; nesse ano iniciou o cultivo sem preparo do solo aplicando de 2t ha-1 de gesso em toda a área. De 1994 até 2002 foram cultivados, na seqüência, milho (94/95), soja (95/96), trigo (96), soja (96/97), milho (97/98), soja (98/99), milho (99/00), soja (00/01) e milho (01/02). A unidade de validação foi composta de parcelões adjacentes de 17 x 60m, aleatoriamente distribuídos. Os rendimentos de grãos, de cada cultura, foram avaliados coletando-se subamostras aleatoriamente distribuídas nos parcelões. Em fevereiro de 2002 (milho safra 2001/02) foram abertas trincheiras até a profundidade de 1,30m. Nestas trincheiras, foram coletadas as raízes do milho até a profundidade de 1,0m, cerca de 10cm de distância da planta. Usou-se para tanto, uma calha de ferro de 1,0m de comprimento e de dimensões internas conhecidas, pressionadas contra o barranco da trincheira previamente alisado, com auxílio de dois ?terceiro-ponto? do trator. A densidade de raízes foi feita seccionando-se o solo do interior da calha de coleta em profundidades pré-definidas. No mesmo barranco, em camadas de solo pré-definidas e de 1,0m de largura, mediu-se a resistência a um penetrômetro de agulha manual, seguida de uma amostragem de solo para análises químicas. As respostas das culturas ao gesso sempre ocorrem associadas à distribuição e/ou à quantidade escassa de chuvas. Na safra de milho 97/98, apesar de ter ocorrido um total 2327mm de chuva entre o plantio e a colheita, no estádio de florescimento houve uma estiagem de 15 dias, nas demais safras, além de insuficiente, a chuva foi mal distribuída. A resposta das culturas, nesses ciclos, possivelmente se deu em função do maior volume de água e nutrientes absorvidos de camadas de solo mais profundas. Na testemunha praticamente não foram observadas raízes do milho abaixo de 55cm, enquanto que na dose de 4t ha-1 foram observadas expressivas quantidades de raízes até a profundidade de 1,0m, representando uma camada de solo explorada de aproximadamente 45cm a mais do que na testemunha.O gesso agrícola promoveu uma redistribuição de nutrientes ao longo do perfil do solo. A maior disponibilidade e a relação entre nutrientes em camadas de solo mais profundas, especialmente a relação entre o cálcio e o alumínio, possivelmente é outra causa para o maior aprofundamento de raízes, tendo como conseqüência a manifestação da resposta ao gesso, nos anos de menos chuva ou má-distribuição. Os nutrientes que são redistribuídos ao longo do perfil do solo são, ao menos parcialmente, absorvidos dessas camadas e trazidos à superfície novamente.O gesso desempenhou papel importante na redução da resistência à penetração das raízes nas camadas de solo abaixo dos 20cm de profundidade, onde provavelmente havia um adensamento do solo causado pelo uso intenso de maquinaria pesada, ou por outras causas . As reduções na resistência ao penetrômetro foram significativas até a camada de 80cm, sendo que tais reduções atingiram a cifra de mais de 10 kg cm-2 para a maior dose de gesso aplicada. As reduções de barreiras químicas e físicas que normalmente dificultam a penetração das raízes devem ter sido conseqüências de um processo lento e resultante de interações que envolvem não somente os processos físico-químicos no perfil do solo criados pelo gesso agrícola, mas também da ação de microorganismos e das plantas. Os dados mostram que no período de avaliação, ocorreu um aumento linear da renda bruta em R$115,61 para cada tonelada de gesso aplicada (valor de julho de 2002). Desse montante deve ser subtraído o valor correspondente ao custo do gesso. 653 $aCampos Novos 653 $aMilho 653 $aSoja 653 $aSulfato de cálcio 773 $tFlorianópolis, SC: Epagri, 2002.
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Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
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Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
24/09/2020 |
Data da última atualização: |
24/09/2020 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
Internacional - B |
Autoria: |
RIBEIRO, L. P.; KLOCK, A. L. S.; NESI, C. N.; LUCZKIEVICZ, F. R. G.; TRAVI, M. R. L.; RECH, Â. F. |
Título: |
Adaptability and Comparative Biology of Fall Armyworm on Maize and Perennial Forage Species and Relation with Chemical-Bromatological Composition. |
Ano de publicação: |
2020 |
Fonte/Imprenta: |
Neotropical Entomology, Switzerland, v. 49, p. 758-767, 2020. |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
This study compared the development of fall armyworm, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae), on forage species of different genera (Arachis, Axonopus, and Cynodon) in relation to maize (preferred host) as well as its adaptability on these forage species, which are the main cultivated forages in southern Brazil. The biological performance of S. frugiperda fed on host plants studied showed the highest adaptation index (AI) in maize (26.89), followed by bermudagrass (22.02), suggesting that bermudagrass is the most suitable alternative host for the development of S. frugiperda. In contrast, the giant missionary grass (18.80) and Pinto peanut (13.81) showed lower adequacy, with a relative adaptation index (RAI) 69.93 and 51.35%, respectively, using maize as standard. The cluster analysis based on similarity of the chemical-bromatological parameters showed that maize has a richer composition than the other plant species studied. The multivariate correlation analysis between AI and chemical-bromatological composition showed a positive correlation between AI and contents of ashes, ethereal extract, potassium, phosphorus, and magnesium and, to a lesser extent, with contents of nitrogen, crude protein, and copper. In this context, complexity of host composition and balance between components could explain the biological fitness of S. frugiperda on host plant species. Pasture diversification with giant missionary grass, or especially with Pinto peanut, may be an interesting strategy for integrated pest management of fall armyworm in pasturelands in a regional context. MenosThis study compared the development of fall armyworm, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae), on forage species of different genera (Arachis, Axonopus, and Cynodon) in relation to maize (preferred host) as well as its adaptability on these forage species, which are the main cultivated forages in southern Brazil. The biological performance of S. frugiperda fed on host plants studied showed the highest adaptation index (AI) in maize (26.89), followed by bermudagrass (22.02), suggesting that bermudagrass is the most suitable alternative host for the development of S. frugiperda. In contrast, the giant missionary grass (18.80) and Pinto peanut (13.81) showed lower adequacy, with a relative adaptation index (RAI) 69.93 and 51.35%, respectively, using maize as standard. The cluster analysis based on similarity of the chemical-bromatological parameters showed that maize has a richer composition than the other plant species studied. The multivariate correlation analysis between AI and chemical-bromatological composition showed a positive correlation between AI and contents of ashes, ethereal extract, potassium, phosphorus, and magnesium and, to a lesser extent, with contents of nitrogen, crude protein, and copper. In this context, complexity of host composition and balance between components could explain the biological fitness of S. frugiperda on host plant species. Pasture diversification with giant missionary grass, or especially with Pinto peanut, may be an ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Arachis pintoi; Axonopus catharinensis; Cynodon dactylon; host plant resistance; Spodoptera frugiperda. |
Categoria do assunto: |
O Insetos e Entomologia |
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Marc: |
LEADER 02399naa a2200241 a 4500 001 1129961 005 2020-09-24 008 2020 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aRIBEIRO, L. P. 245 $aAdaptability and Comparative Biology of Fall Armyworm on Maize and Perennial Forage Species and Relation with Chemical-Bromatological Composition.$h[electronic resource] 260 $c2020 520 $aThis study compared the development of fall armyworm, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae), on forage species of different genera (Arachis, Axonopus, and Cynodon) in relation to maize (preferred host) as well as its adaptability on these forage species, which are the main cultivated forages in southern Brazil. The biological performance of S. frugiperda fed on host plants studied showed the highest adaptation index (AI) in maize (26.89), followed by bermudagrass (22.02), suggesting that bermudagrass is the most suitable alternative host for the development of S. frugiperda. In contrast, the giant missionary grass (18.80) and Pinto peanut (13.81) showed lower adequacy, with a relative adaptation index (RAI) 69.93 and 51.35%, respectively, using maize as standard. The cluster analysis based on similarity of the chemical-bromatological parameters showed that maize has a richer composition than the other plant species studied. The multivariate correlation analysis between AI and chemical-bromatological composition showed a positive correlation between AI and contents of ashes, ethereal extract, potassium, phosphorus, and magnesium and, to a lesser extent, with contents of nitrogen, crude protein, and copper. In this context, complexity of host composition and balance between components could explain the biological fitness of S. frugiperda on host plant species. Pasture diversification with giant missionary grass, or especially with Pinto peanut, may be an interesting strategy for integrated pest management of fall armyworm in pasturelands in a regional context. 653 $aArachis pintoi 653 $aAxonopus catharinensis 653 $aCynodon dactylon 653 $ahost plant resistance 653 $aSpodoptera frugiperda 700 1 $aKLOCK, A. L. S. 700 1 $aNESI, C. N. 700 1 $aLUCZKIEVICZ, F. R. G. 700 1 $aTRAVI, M. R. L. 700 1 $aRECH, Â. F. 773 $tNeotropical Entomology, Switzerland$gv. 49, p. 758-767, 2020.
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