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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
09/07/2019 |
Data da última atualização: |
09/07/2019 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
HIGASHIKAWA, F. S.; SILVA, C. A.; KURTZ, C.; GEREMIAS, L. D. |
Título: |
Aumento da disponibilidade de P e K no sistema plantio direto de cebola em função de doses de biocarvão. |
Ano de publicação: |
2019 |
Fonte/Imprenta: |
In: SIMPÓSIO DE CIÊNCIA DO SOLO, 3., 2019, Lavras. Resumos... Lavras: NECS/UFLA, 2019. p. 59 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A grande dependência do Brasil em relação à importação de fertilizantes fosfatados e potássicos torna necessária a busca por fontes alternativas e de baixo custo para a produção agrícola. Nesse sentido, resíduos orgânicos, como o biocarvão, podem ser utilizados como fontes alternativas de nutrientes quando estão disponíveis localmente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência das doses de biocarvão na disponibilidade de fósforo e de potássio no solo em sistema de plantio direto de cebola. O experimento foi conduzido na Estação Experimental da Epagri em Ituporanga, Santa Catarina, com cultivo de cebola durante os meses de julho a novembro do ano de 2016. O solo, Cambissolo Húmico, da camada 0 a 0,2 m antes do preparo e da instalação do experimento, apresentava as seguintes características: argila = 360 g kg-1; pH = 4,9; Ca = 4,3 cmolc dm-3; Mg = 3,4 cmolc dm-3; Al = 1,9 cmolc dm-3; P (Mehlich-1) = 3,2 mg dm-3; K (Mehlich-1) = 58 mg dm-3; Saturação por bases = 36 %; matéria orgânica (MO) = 3,4 %; H+Al = 8,7 cmolc dm-3 e CTC a pH 7,0 = 13,6 cmolc dm-3. Os tratamentos consistiram da aplicação em área total nas parcelas das seguintes doses de biocarvão que foram posteriormente incorporadas com grade: 0; 5; 10; 20, 40, 80 e 100 t ha-1. Foi utilizado delineamento casualizado em blocos com quatro repetições. O biocarvão, originado de madeira de Eucalyptus spp., foi coletado em carvoaria da região de Ituporanga, SC, que utiliza forno cilíndrico para produção artesanal de carvão. A conversão da madeira de eucalipto em carvão foi feita sob pirólise lenta (~350 ºC) com exclusão parcial do oxigênio. De acordo com a caracterização, o teor de P apresentado pelo biocarvão foi de 1,7 g kg-1 e o de K de 12,3 g kg-1. O biocarvão foi passado em peneira de malha de 10 mm, antes de ser aplicado nas parcelas. A aplicação do biocarvão em área total nas parcelas foi feita manualmente e com posterior incorporação por meio da gradagem um mês antes do plantio de adubo verde de inverno. A adubação verde de inverno foi feita no mês de abril com plantio consorciado de nabo-forrageiro (Raphanus stivus L) e aveia preta (Avena strigosa Schreb.), nas densidades de semeadura de 10 e 60 kg ha-1, respectivamente. O transplantio das mudas de cebola foi feito após o acamamento com rolo-faca das plantas de cobertura. Os tratamentos receberam fertilização mineral de acordo com as recomendações de adubação para a cultura da cebola. Foram aplicados, em kg ha-1, 150 de N na forma de nitrato de amônio, 290 de P2O5 na forma de susperfosfato simples e 160 de K2O na forma de cloreto de potássio. As adubações nitrogenada e potássica foram feitas no plantio e em cobertura, parcelando-se em três vezes a dose remanescente de N e em duas, para o K. Após a colheita da cebola, foram coletadas amostras de solo na camada de 0 a 0,20 m, em cinco pontos aleatórios dentro de cada parcela, para análise e avalição de atributos de fertilidade do solo. Os dados coletados foram submetidos à análise de regressão. A equação ajustada para o P em função da dose de biocarvão foi a seguinte: P = 13,1466+0,1823x (R2 = 0,85). De acordo com esta equação, cada tonelada de biocarvão adicionada no solo disponibilizou 0,18 mg dm-3 de P (Mehlich-1). Com relação ao K, a equação ajustada foi a seguinte: K = 87,4084+3,0496x (R2 = 0,99). Desse modo, para cada tonelada de biocarvão adicionada no solo, houve acréscimo de 3,04 mg dm-3 de K (Mehlich-1). Em ambas as equações ajustadas o x representa a dose de biocarvão em t ha-1. Além disso, foi verificado que para cada t ha-1 de biocarvão adicionada ao solo houve um aumento de 0,02 cmolc dm-3 na CTC a pH 7,0 do solo. Essa elevação da CTC juntamente com a adição de P e K contido no biocarvão explicam o aumento da disponibilidade desses nutrientes no solo. A elevação da disponibilidade de P e de K no solo não afetou negativamente a produtividade da cebola e possibilita uma redução no uso de fertilizantes no cultivo subsequente. O uso de biocarvão como condicionador de solo é uma estratégia interessante para elevar os teores disponíveis de P e de K do solo, sem comprometer a produtividade da cebola, no entanto, como o aumento da disponibilidade desses nutrientes é linear, é necessário monitorar o solo, para evitar excesso de nutrientes no sistema produtivo. MenosA grande dependência do Brasil em relação à importação de fertilizantes fosfatados e potássicos torna necessária a busca por fontes alternativas e de baixo custo para a produção agrícola. Nesse sentido, resíduos orgânicos, como o biocarvão, podem ser utilizados como fontes alternativas de nutrientes quando estão disponíveis localmente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência das doses de biocarvão na disponibilidade de fósforo e de potássio no solo em sistema de plantio direto de cebola. O experimento foi conduzido na Estação Experimental da Epagri em Ituporanga, Santa Catarina, com cultivo de cebola durante os meses de julho a novembro do ano de 2016. O solo, Cambissolo Húmico, da camada 0 a 0,2 m antes do preparo e da instalação do experimento, apresentava as seguintes características: argila = 360 g kg-1; pH = 4,9; Ca = 4,3 cmolc dm-3; Mg = 3,4 cmolc dm-3; Al = 1,9 cmolc dm-3; P (Mehlich-1) = 3,2 mg dm-3; K (Mehlich-1) = 58 mg dm-3; Saturação por bases = 36 %; matéria orgânica (MO) = 3,4 %; H+Al = 8,7 cmolc dm-3 e CTC a pH 7,0 = 13,6 cmolc dm-3. Os tratamentos consistiram da aplicação em área total nas parcelas das seguintes doses de biocarvão que foram posteriormente incorporadas com grade: 0; 5; 10; 20, 40, 80 e 100 t ha-1. Foi utilizado delineamento casualizado em blocos com quatro repetições. O biocarvão, originado de madeira de Eucalyptus spp., foi coletado em carvoaria da região de Ituporanga, SC, que utiliza forno cilíndrico para produção artesanal de ca... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Allium cepa L; biocarvão de eucalipto; sistema plantio direto de hortaliça. |
Categoria do assunto: |
A Sistemas de Cultivo |
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Marc: |
LEADER 05089naa a2200193 a 4500 001 1128567 005 2019-07-09 008 2019 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aHIGASHIKAWA, F. S. 245 $aAumento da disponibilidade de P e K no sistema plantio direto de cebola em função de doses de biocarvão.$h[electronic resource] 260 $c2019 520 $aA grande dependência do Brasil em relação à importação de fertilizantes fosfatados e potássicos torna necessária a busca por fontes alternativas e de baixo custo para a produção agrícola. Nesse sentido, resíduos orgânicos, como o biocarvão, podem ser utilizados como fontes alternativas de nutrientes quando estão disponíveis localmente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência das doses de biocarvão na disponibilidade de fósforo e de potássio no solo em sistema de plantio direto de cebola. O experimento foi conduzido na Estação Experimental da Epagri em Ituporanga, Santa Catarina, com cultivo de cebola durante os meses de julho a novembro do ano de 2016. O solo, Cambissolo Húmico, da camada 0 a 0,2 m antes do preparo e da instalação do experimento, apresentava as seguintes características: argila = 360 g kg-1; pH = 4,9; Ca = 4,3 cmolc dm-3; Mg = 3,4 cmolc dm-3; Al = 1,9 cmolc dm-3; P (Mehlich-1) = 3,2 mg dm-3; K (Mehlich-1) = 58 mg dm-3; Saturação por bases = 36 %; matéria orgânica (MO) = 3,4 %; H+Al = 8,7 cmolc dm-3 e CTC a pH 7,0 = 13,6 cmolc dm-3. Os tratamentos consistiram da aplicação em área total nas parcelas das seguintes doses de biocarvão que foram posteriormente incorporadas com grade: 0; 5; 10; 20, 40, 80 e 100 t ha-1. Foi utilizado delineamento casualizado em blocos com quatro repetições. O biocarvão, originado de madeira de Eucalyptus spp., foi coletado em carvoaria da região de Ituporanga, SC, que utiliza forno cilíndrico para produção artesanal de carvão. A conversão da madeira de eucalipto em carvão foi feita sob pirólise lenta (~350 ºC) com exclusão parcial do oxigênio. De acordo com a caracterização, o teor de P apresentado pelo biocarvão foi de 1,7 g kg-1 e o de K de 12,3 g kg-1. O biocarvão foi passado em peneira de malha de 10 mm, antes de ser aplicado nas parcelas. A aplicação do biocarvão em área total nas parcelas foi feita manualmente e com posterior incorporação por meio da gradagem um mês antes do plantio de adubo verde de inverno. A adubação verde de inverno foi feita no mês de abril com plantio consorciado de nabo-forrageiro (Raphanus stivus L) e aveia preta (Avena strigosa Schreb.), nas densidades de semeadura de 10 e 60 kg ha-1, respectivamente. O transplantio das mudas de cebola foi feito após o acamamento com rolo-faca das plantas de cobertura. Os tratamentos receberam fertilização mineral de acordo com as recomendações de adubação para a cultura da cebola. Foram aplicados, em kg ha-1, 150 de N na forma de nitrato de amônio, 290 de P2O5 na forma de susperfosfato simples e 160 de K2O na forma de cloreto de potássio. As adubações nitrogenada e potássica foram feitas no plantio e em cobertura, parcelando-se em três vezes a dose remanescente de N e em duas, para o K. Após a colheita da cebola, foram coletadas amostras de solo na camada de 0 a 0,20 m, em cinco pontos aleatórios dentro de cada parcela, para análise e avalição de atributos de fertilidade do solo. Os dados coletados foram submetidos à análise de regressão. A equação ajustada para o P em função da dose de biocarvão foi a seguinte: P = 13,1466+0,1823x (R2 = 0,85). De acordo com esta equação, cada tonelada de biocarvão adicionada no solo disponibilizou 0,18 mg dm-3 de P (Mehlich-1). Com relação ao K, a equação ajustada foi a seguinte: K = 87,4084+3,0496x (R2 = 0,99). Desse modo, para cada tonelada de biocarvão adicionada no solo, houve acréscimo de 3,04 mg dm-3 de K (Mehlich-1). Em ambas as equações ajustadas o x representa a dose de biocarvão em t ha-1. Além disso, foi verificado que para cada t ha-1 de biocarvão adicionada ao solo houve um aumento de 0,02 cmolc dm-3 na CTC a pH 7,0 do solo. Essa elevação da CTC juntamente com a adição de P e K contido no biocarvão explicam o aumento da disponibilidade desses nutrientes no solo. A elevação da disponibilidade de P e de K no solo não afetou negativamente a produtividade da cebola e possibilita uma redução no uso de fertilizantes no cultivo subsequente. O uso de biocarvão como condicionador de solo é uma estratégia interessante para elevar os teores disponíveis de P e de K do solo, sem comprometer a produtividade da cebola, no entanto, como o aumento da disponibilidade desses nutrientes é linear, é necessário monitorar o solo, para evitar excesso de nutrientes no sistema produtivo. 653 $aAllium cepa L 653 $abiocarvão de eucalipto 653 $asistema plantio direto de hortaliça 700 1 $aSILVA, C. A. 700 1 $aKURTZ, C. 700 1 $aGEREMIAS, L. D. 773 $tIn: SIMPÓSIO DE CIÊNCIA DO SOLO, 3., 2019, Lavras. Resumos... Lavras: NECS/UFLA, 2019. p. 59
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Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
31/05/2023 |
Data da última atualização: |
31/05/2023 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Autoria: |
POLA, A. C.; BRUNA, E. D.; PETRY, H. B.; MORETO, A. L. |
Título: |
Variação na data de plena floração do pessegueiro em função das temperaturas na endo e ecodormência: um modelo teórico. |
Ano de publicação: |
2023 |
Fonte/Imprenta: |
Agropecuária Catarinense, Florianópolis, v. 36, n. 1, p. 81-86, 2023. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de variáveis térmicas, anteriores e posteriores à data estimada do início da ecodormência, sobre a variação nas datas médias de plena floração (DMPF) do pessegueiro, em Urussanga, SC, Brasil. A fase teórica de endodormência apresentou uma duração aproximada de 70 dias. A temperatura média das máximas dos 30 dias imediatamente anteriores ao início da ecodormência e a média das temperaturas médias dos 20 dias posteriores foram as variáveis que apresentaram as maiores correlações com a DMPF, com R = 0,88 (P < 0,01) e R = 0,69 (P < 0,05), respectivamente. As temperaturas máximas da fase de endodormência teórica e as temperaturas médias dos 20 dias iniciais da ecodormência, em um modelo de regressão linear, explicaram 96% das variações observadas na DMPF. As temperaturas inferiores a 16°C nos 40 dias iniciais da fase de endodormência, inferiores a 22°C nos 30 dias finais dessa fase, e acima de 13°C nos 20 dias iniciais da ecodormência apresentaram correlações negativas com a DMPF e explicaram conjuntamente 93% das variações observadas. Na fase final da endodormência, as temperaturas amenas (13°C a 19°C) apresentaram maior influência sobre a antecipação da DMPF do que as inferiores a 13°C. |
Thesagro: |
Dormência; Horas de frio; Prunus persica. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
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Marc: |
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