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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
20/07/2012 |
Data da última atualização: |
20/07/2012 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
VICENTE, L. R. M.; COSTA, S. W.; ZAMPARETTE, A. S.; PADILHA, P. J. M. |
Afiliação: |
Epagri |
Título: |
Aspectos comparativos do primeiro cultivo de camarões marinhos Litopenaeus vannamei em sistema biosseguro no Estado de Santa Catarina. |
Ano de publicação: |
2012 |
Fonte/Imprenta: |
In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CARCINICULTURA, 9. FEIRA NACIONAL DO CAMARÃO - FENACAM, 2012, Natal, RN. [Anais...]. Natal, RN: ABCC, 2012. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A partir do surgimento da enfermidade da síndrome do vírus da mancha branca (WSSV) no Estado de Santa Catarina no ano de 2005, algumas alternativas tem sido testadas para minimizar os efeitos da doença, como policultivos com peixes (especialmente tilápias), cultivos solteiros de tilápias em águas salobras, experimentos com peixes marinhos. Mas até o presente nenhuma delas demonstrou viabilidade econômica, resultando no fechamento da maioria das fazendas. Neste sentido, apesar de não ter sido afetada pela mancha branca, a Fazenda Quality Camarões, localizada no litoral norte catarinense, buscou no sistema biosseguro uma maior rentabilidade por área e uma alternativa de proteção à enfermidade da mancha branca. As pós-larvas livres de patógenos específicos (SPF) foram adquiridas do Laboratório Aquatec e mantidas em berçários intensivos na fazenda por um período de 15 dias. Anteriormente ao povoamento dos viveiros de engorda as pós larvas foram analisadas por PCR para avaliar se estavam sem a presença do WSSV.O primeiro ciclo de cultivo biosseguro e tradicional com pl?s SPF teve inicio em setembro de 2010 e término em fevereiro de 2011 (Tab. 1). A área do cultivo tradicional foi de 17,41 ha, distribuídos em sete viveiros, com área média de 2,49 ha. Para o cultivo biosseguro utilizaram-se cinco viveiros com uma área de 2,30 ha, com área média de 0,46 ha. O tempo de cultivo médio foi de 104 dias para os viveiros com cultivo tradicional com densidade média de 19 camarões/m2, com peso médio de despesca dos camarões com peso médio de 9,24 g e conversão alimentar de 1,74:1, produtividade média de 1.206 kg/ha e sobrevivência média de 69,14%. No cultivo em viveiros biosseguros o tempo de cultivo foi de 106 dias, numa densidade média de 155 camarões/m2, com peso médio na despesca de 9,5 g, conversão alimentar de 1,45:1 produtividade média de 9.613 kg/ha e sobrevivência média de 70,20%. MenosA partir do surgimento da enfermidade da síndrome do vírus da mancha branca (WSSV) no Estado de Santa Catarina no ano de 2005, algumas alternativas tem sido testadas para minimizar os efeitos da doença, como policultivos com peixes (especialmente tilápias), cultivos solteiros de tilápias em águas salobras, experimentos com peixes marinhos. Mas até o presente nenhuma delas demonstrou viabilidade econômica, resultando no fechamento da maioria das fazendas. Neste sentido, apesar de não ter sido afetada pela mancha branca, a Fazenda Quality Camarões, localizada no litoral norte catarinense, buscou no sistema biosseguro uma maior rentabilidade por área e uma alternativa de proteção à enfermidade da mancha branca. As pós-larvas livres de patógenos específicos (SPF) foram adquiridas do Laboratório Aquatec e mantidas em berçários intensivos na fazenda por um período de 15 dias. Anteriormente ao povoamento dos viveiros de engorda as pós larvas foram analisadas por PCR para avaliar se estavam sem a presença do WSSV.O primeiro ciclo de cultivo biosseguro e tradicional com pl?s SPF teve inicio em setembro de 2010 e término em fevereiro de 2011 (Tab. 1). A área do cultivo tradicional foi de 17,41 ha, distribuídos em sete viveiros, com área média de 2,49 ha. Para o cultivo biosseguro utilizaram-se cinco viveiros com uma área de 2,30 ha, com área média de 0,46 ha. O tempo de cultivo médio foi de 104 dias para os viveiros com cultivo tradicional com densidade média de 19 camarões/m2, com pe... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Camarão; Santa Catarina; Sistema biosseguro. |
Categoria do assunto: |
-- |
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Marc: |
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Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
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Cutter |
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Status |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
20/01/2015 |
Data da última atualização: |
20/01/2015 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
COSTA, S. W.; VICENTE, L. R. M.; ZAMPARETTE, A. S.; PADILHA, P. J. M. |
Título: |
VIABILIDADE DO CULTIVO BIOSSEGURO NO CONTROLE DA MANCHA BRANCA EM CAMARÕES CULTIVADOS EM SANTA CATARINA. |
Ano de publicação: |
2014 |
Fonte/Imprenta: |
In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CARCINICULTURA E SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE AQUICULTURA, 11., 2014, Fortaleza, CE. Resumos... Natal, RN: Associação Brasileira de Criadores de Camarões, 2014. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A enfermidade da mancha branca provocou um forte impacto na carcinicultura em Santa Catarina com o fechamento da maioria das fazendas. Muitas tentativas para superar esse problema foram realizadas nos últimos anos sem sucesso. A carcicicultura catarinense alcançou seu auge de produção em 2004, totalizando 4.189 toneladas em 106 fazendas, declinou para 215 toneladas, em 11 fazendas, no ano de 2013. Uma alternativa encontrada pelos principais países produtores de camarão da Ásia para enfrentar o problema da mancha branca foi a aplicação de tecnologias biosseguras. Essa tecnologia tem como princípio a exclusão do agente patogênico do sistema de produção. Essas tecnologias foram testadas em uma fazenda de camarões no Município de Laguna durante o período de 2012 e 2014, com a utilização de 2 viveiros de 0,6 ha. Em um dos viveiros foi aplicada a tecnologia biossegura, consistindo no uso de pós-larvas de camarões livres do vírus da mancha branca, revestimento do fundo do viveiro com geomembrana 0,8 mm, esterilização inicial da água com 30 ppm de cloro e cultivo sem reposição de água. O outro viveiro não recebeu revestimento com geomembrana, sendo realizadas renovações de água para repor as perdas por infiltração, utilizando-se pós larvas do mesmo lote e esterilizando-se a água antes do povoamento. A densidade de cultivo foi de 41,6 cam/m2 e o cultivo teve acompanhamento técnico semanal, com amostragens de camarões para realização de análises presuntivas e microbiológicas e monitoramento dos parâmetros físico químicos da água. Destaca-se como um dos resultados do projeto a realização de um ciclo de cultivo em 82 dias entre janeiro e abril de 2014, com produção de 1.900 quilos de camarões com peso médio de 13 gramas, sem a detecção do vírus da mancha branca, através de teste de PCR e de outras enfermidades. Neste mesmo período o viveiro com fundo de terra, apresentou sinais clínicos e mortalidade pela enfermidade da mancha, sendo realizada uma colheita emergencial, com 67 dias de cultivo e peso médio de 10 g. A renovação da água demonstrou ser um fator determinante no processo de gatilho para enfermidade da mancha branca, podendo ser devido a entrada do vírus da macha branca através de vetores da natureza e a alteração de parâmetros físico químicos da água, como pH e temperatura. Através da decomposição dos custos e das receitas obtidas verificou-se a viabilidade econômica do cultivo biosseguro em Santa Catarina, com uma receita líquida estimada de R$ 30.000,00/ha/ano e de R$ 4,80 por Kg de camarão produzido. MenosA enfermidade da mancha branca provocou um forte impacto na carcinicultura em Santa Catarina com o fechamento da maioria das fazendas. Muitas tentativas para superar esse problema foram realizadas nos últimos anos sem sucesso. A carcicicultura catarinense alcançou seu auge de produção em 2004, totalizando 4.189 toneladas em 106 fazendas, declinou para 215 toneladas, em 11 fazendas, no ano de 2013. Uma alternativa encontrada pelos principais países produtores de camarão da Ásia para enfrentar o problema da mancha branca foi a aplicação de tecnologias biosseguras. Essa tecnologia tem como princípio a exclusão do agente patogênico do sistema de produção. Essas tecnologias foram testadas em uma fazenda de camarões no Município de Laguna durante o período de 2012 e 2014, com a utilização de 2 viveiros de 0,6 ha. Em um dos viveiros foi aplicada a tecnologia biossegura, consistindo no uso de pós-larvas de camarões livres do vírus da mancha branca, revestimento do fundo do viveiro com geomembrana 0,8 mm, esterilização inicial da água com 30 ppm de cloro e cultivo sem reposição de água. O outro viveiro não recebeu revestimento com geomembrana, sendo realizadas renovações de água para repor as perdas por infiltração, utilizando-se pós larvas do mesmo lote e esterilizando-se a água antes do povoamento. A densidade de cultivo foi de 41,6 cam/m2 e o cultivo teve acompanhamento técnico semanal, com amostragens de camarões para realização de análises presuntivas e microbiológicas e monito... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Cultivo biosseguro; Litopenaeus vannamei; Virus da Síndrome da Mancha Branca. |
Categoria do assunto: |
L Ciência Animal e Produtos de Origem Animal |
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Marc: |
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