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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
25/11/2020 |
Data da última atualização: |
25/11/2020 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
BENDER, A.; SOUZA, A. L. K.; SOUZA, E. L.; CALIARI, V.; NETTO, A. C. M.; MALGARIM, M. B. |
Título: |
ASPECTOS QUÍMICOS DE VARIEDADES DE UVAS Vitis rotundifolia PRODUZIDAS NO MUNICÍPIO DE VIDEIRA-SC. |
Ano de publicação: |
2020 |
Fonte/Imprenta: |
In: SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO, 14., 2020, São Joaquim. Resumos... Florianópolis: Epagri, 2020. p. 138 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
As uvas Vitis rotundifolia, também denominadas uvas muscadínias, são nativas do sudeste dos
Estados Unidos, sendo importantes comercialmente no seu país de origem. No Brasil, ainda são
pouco conhecidas e não possuem um mercado consumidor estabelecido. Entretanto, trabalhos
têm sido realizados no país com diferentes cultivares em função do seu potencial para produção
orgânica. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar as características químicas
de catorze variedades de uvas Vitis rotundifolia produzidas na região do Vale do Rio do
Peixe-SC. O trabalho foi realizado na Estação Experimental de Videira (EPAGRI-Videira, Santa
Catarina, Brasil). As cultivares utilizadas foram as tintas Bountiful, Regale, Noble e Nesbit e as
brancas Dixie, Roanoke, Carlos, Summit, TopSail, Magnólia, Fly, Tara, Triumph e Sugargate. O
vinhedo foi implantado em 2011 no sistema de condução GDC (geneva double curtain), sem o
uso de porta-enxerto (pé franco), em espaçamento de 3,0 × 1,5 m, entre linhas e entre plantas,
respectivamente. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com três
repetições de quatro plantas. Foram avaliadas as características químicas das bagas pelas seguintes
variáveis: pH, acidez titulável (AT), teor de sólidos solúveis (SS) e relação SS/AT, nas
safras 2017/18 e 2018/19. Os dados foram testados pelo teste Skott Knott a 5% de probabilidade
de erro. Quanto ao teor de SS, a variedade Sugargate destacou-se na safra 2018 com o valor
mais elevado (17,03 °Brix), não diferindo estatisticamente das variedades Summit (16,90 °Brix),
Topsail (16,73 °Brix) e Regale (16,60 °Brix). Em 2019, novamente a variedade Sugargate (17,00
°Brix) destacou-se para o teor de SS, diferindo estatisticamente de todas variedades. Para o
pH, em 2018 as variedades Tara, Sugargate e Triumph apresentaram valor de 3,51, diferindo
das demais. Os menores valores para essa variável foram para as cultivares Carlos (2,82) e
Bountiful (2,84). Na safra 2019, a variedade Tara (3,56) novamente se destacou pelo maior pH
e a Bountiful (2,90) pelo menor resultado. Quanto à acidez titulável, a variedade Bountiful diferiu
entre as variedades nas duas safras avaliadas devido à acidez mais elevada. As variedades Carlos
(84,00 meq.L-1) e Regale (89,30 meq.L-1) também diferiram das demais em 2018, e Regale
(78,30 meq.L-1) e Roanoke (83,06 meq.L-1) em 2019. Para a relação SS/AT as variedades Sugargate
(60,20) e Summit (57,24), obtiveram os maiores resultados e Bountiful (17,56) e Carlos
(19,91) os menores em 2018. Em 2019, Sugargate (57,70) novamente se destacou pela maior
relação SS/AT. Sendo assim, a variedade Sugargate demonstrou aptidão para o consumo in natura,
sendo pouco indicada ao processamento devido ao desequilíbrio doçura/acidez. Bountiful,
Carlos, Regale e Tara apresentam-se aptas apenas para o processamento de sucos e geleias,
uma vez que obtiveram uma acidez mais pronunciada e menores teores de açúcar. As demais
variedades avaliadas no presente estudo apresentaram aptidão para ambas finalidades. MenosAs uvas Vitis rotundifolia, também denominadas uvas muscadínias, são nativas do sudeste dos
Estados Unidos, sendo importantes comercialmente no seu país de origem. No Brasil, ainda são
pouco conhecidas e não possuem um mercado consumidor estabelecido. Entretanto, trabalhos
têm sido realizados no país com diferentes cultivares em função do seu potencial para produção
orgânica. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar as características químicas
de catorze variedades de uvas Vitis rotundifolia produzidas na região do Vale do Rio do
Peixe-SC. O trabalho foi realizado na Estação Experimental de Videira (EPAGRI-Videira, Santa
Catarina, Brasil). As cultivares utilizadas foram as tintas Bountiful, Regale, Noble e Nesbit e as
brancas Dixie, Roanoke, Carlos, Summit, TopSail, Magnólia, Fly, Tara, Triumph e Sugargate. O
vinhedo foi implantado em 2011 no sistema de condução GDC (geneva double curtain), sem o
uso de porta-enxerto (pé franco), em espaçamento de 3,0 × 1,5 m, entre linhas e entre plantas,
respectivamente. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com três
repetições de quatro plantas. Foram avaliadas as características químicas das bagas pelas seguintes
variáveis: pH, acidez titulável (AT), teor de sólidos solúveis (SS) e relação SS/AT, nas
safras 2017/18 e 2018/19. Os dados foram testados pelo teste Skott Knott a 5% de probabilidade
de erro. Quanto ao teor de SS, a variedade Sugargate destacou-se na safra 2018 com o valor
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Palavras-Chave: |
Vitis Rotundifolia. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
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Marc: |
LEADER 03771naa a2200193 a 4500 001 1130309 005 2020-11-25 008 2020 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aBENDER, A. 245 $aASPECTOS QUÍMICOS DE VARIEDADES DE UVAS Vitis rotundifolia PRODUZIDAS NO MUNICÍPIO DE VIDEIRA-SC.$h[electronic resource] 260 $c2020 520 $aAs uvas Vitis rotundifolia, também denominadas uvas muscadínias, são nativas do sudeste dos Estados Unidos, sendo importantes comercialmente no seu país de origem. No Brasil, ainda são pouco conhecidas e não possuem um mercado consumidor estabelecido. Entretanto, trabalhos têm sido realizados no país com diferentes cultivares em função do seu potencial para produção orgânica. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar as características químicas de catorze variedades de uvas Vitis rotundifolia produzidas na região do Vale do Rio do Peixe-SC. O trabalho foi realizado na Estação Experimental de Videira (EPAGRI-Videira, Santa Catarina, Brasil). As cultivares utilizadas foram as tintas Bountiful, Regale, Noble e Nesbit e as brancas Dixie, Roanoke, Carlos, Summit, TopSail, Magnólia, Fly, Tara, Triumph e Sugargate. O vinhedo foi implantado em 2011 no sistema de condução GDC (geneva double curtain), sem o uso de porta-enxerto (pé franco), em espaçamento de 3,0 × 1,5 m, entre linhas e entre plantas, respectivamente. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com três repetições de quatro plantas. Foram avaliadas as características químicas das bagas pelas seguintes variáveis: pH, acidez titulável (AT), teor de sólidos solúveis (SS) e relação SS/AT, nas safras 2017/18 e 2018/19. Os dados foram testados pelo teste Skott Knott a 5% de probabilidade de erro. Quanto ao teor de SS, a variedade Sugargate destacou-se na safra 2018 com o valor mais elevado (17,03 °Brix), não diferindo estatisticamente das variedades Summit (16,90 °Brix), Topsail (16,73 °Brix) e Regale (16,60 °Brix). Em 2019, novamente a variedade Sugargate (17,00 °Brix) destacou-se para o teor de SS, diferindo estatisticamente de todas variedades. Para o pH, em 2018 as variedades Tara, Sugargate e Triumph apresentaram valor de 3,51, diferindo das demais. Os menores valores para essa variável foram para as cultivares Carlos (2,82) e Bountiful (2,84). Na safra 2019, a variedade Tara (3,56) novamente se destacou pelo maior pH e a Bountiful (2,90) pelo menor resultado. Quanto à acidez titulável, a variedade Bountiful diferiu entre as variedades nas duas safras avaliadas devido à acidez mais elevada. As variedades Carlos (84,00 meq.L-1) e Regale (89,30 meq.L-1) também diferiram das demais em 2018, e Regale (78,30 meq.L-1) e Roanoke (83,06 meq.L-1) em 2019. Para a relação SS/AT as variedades Sugargate (60,20) e Summit (57,24), obtiveram os maiores resultados e Bountiful (17,56) e Carlos (19,91) os menores em 2018. Em 2019, Sugargate (57,70) novamente se destacou pela maior relação SS/AT. Sendo assim, a variedade Sugargate demonstrou aptidão para o consumo in natura, sendo pouco indicada ao processamento devido ao desequilíbrio doçura/acidez. Bountiful, Carlos, Regale e Tara apresentam-se aptas apenas para o processamento de sucos e geleias, uma vez que obtiveram uma acidez mais pronunciada e menores teores de açúcar. As demais variedades avaliadas no presente estudo apresentaram aptidão para ambas finalidades. 653 $aVitis Rotundifolia 700 1 $aSOUZA, A. L. K. 700 1 $aSOUZA, E. L. 700 1 $aCALIARI, V. 700 1 $aNETTO, A. C. M. 700 1 $aMALGARIM, M. B. 773 $tIn: SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO, 14., 2020, São Joaquim. Resumos... Florianópolis: Epagri, 2020. p. 138
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16. | | BONETI, J. I. S.; KATSURAYAMA, Y. Estado da arte no controle da sarna da macieira no Brasil. Agropecuária catarinense, Florianópolis, SC, v. 25, n. 2, Suplemento, p. 85-95, 2012. Seminário Nacional sobre Fruticultura de Clima Temperado - Senafrut, 10., 2012, São Joaquim, SC.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: -- - -- |
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