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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
27/06/2013 |
Data da última atualização: |
28/06/2013 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
COUTO, M.; PETRI, J. L. |
Afiliação: |
Epagri |
Título: |
Manejo da Poda da Macieira em Sistemas de Alta Densidade. |
Ano de publicação: |
2013 |
Fonte/Imprenta: |
In: REUNIÃO DA COMISSÃO DE PESQUISA DE AVEIA, 33., 2013, Pelotas, RS. Resumos... Pelotas, RS: UFPel, 2013. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A adoção de tecnologia que melhore a qualidade da fruta, aumente a produtividade e reduza o custo de produção, é fundamental para manter o cultivo da macieira economicamente viável na região Sul do Brasil. Algumas tecnologias são efetivas na melhoria da eficiência produtiva, das quais se destaca o plantio em alta densidade. Poder-se-ia enumerar outras tecnologias que se utilizadas, também são importantes, porém no sistema de plantio em alta densidade já está implícito o uso da maioria dessas tecnologias. Os plantios em alta densidade foram desenvolvidos inicialmente na Europa, passando-se a utilizar de 2 a 4 mil plantas.ha-1. Com a utilização deste sistema também houve necessidade do uso de porta enxertos anões como o M9. O sucesso desse sistema depende, principalmente, da obtenção de altas produções já no terceiro ano, o que requer a formação e condução adequadas da planta nos dois primeiros anos após o plantio. São inúmeras as vantagens do sistema em alta densidade, sendo a racionalização do uso de mão de obra, devido ao menor porte e vigor das plantas, reduzindo a necessidade de poda e dispensando o uso de escadas nas atividades culturais, um dos pontos altos.
No Brasil, a maioria dos pomares de macieira implantados nos últimos anos e os novos a serem implantados são planejados para o sistema de alta densidade, com espaçamentos de plantio variando de 4,0m a 4,5m entre filas e 0,8m a 1,2m entre plantas. A forma de condução predominantemente utilizada é o sistema em líder central ou suas formas modificadas, com plantio de mudas de vara lisa ou pré-formadas utilizando-se os porta-enxertos M9, isoladamente, ou Marubakaido com interenxerto (filtro) de M9, havendo, nestes dois casos, a necessidade de um sistema de tutoramento.
Levando-se em consideração que os solos das principais regiões produtoras são profundos e as condições climáticas proporcionam uma longa estação de crescimento, alguns cuidados devem ser tomados para se evitar a perda das vantagens comparativas desse sistema de plantio.
É comum se observar pomares que antes de completarem um ano após o plantio já apresentam ramos com comprimento superior ao espaçamento pré- estabelecido entre plantas. Esta condição leva a um afastamento da produção em relação ao ponto de inserção do ramo com o líder central. Devido a este hábito de crescimento, estes ramos tendem a apresentar brotação somente no terço médio superior e se ocorrer brotação na sua base haverá a formação gemas débeis. Para se evitar esse crescimento excessivo, os ramos devem ser conduzidos durante toda a fase de crescimento com arqueamento ou poda verde. Nestes ramos ocorre uma forte dominância apical que inibe a brotação das gemas da base (axilares) (Figura 1). Entre as técnicas para minimizar a dominância apical e reduzir este crescimento indesejado, a poda verde nos pontos de paralisação do crescimento dos ramos novos é uma alternativa viável, pois nestes locais formam-se gemas que permanecem numa condição latente, apresentando um crescimento menos vigoroso após a intervenção. A redução da dominância apical, neste caso, promove a redistribuição do crescimento ao longo do ramo remanescente com formação de gemas de melhor qualidade (Figuras 2 e 3). Este sistema permite manter um dossel de copa estreita, dentro do limite do espaçamento pré-estabelecido para os sistemas de alta densidade, reduzindo os trabalhos de arqueamento dos ramos e estimulando a formação de órgãos de frutificação. Em plantas já formadas contribui para a formação de órgãos de frutificação do tipo brindila. No sistema de alta densidade todo e qualquer ramo com excesso de vigor deverá ser eliminado durante a fase de crescimento vegetativo, permanecendo somente ramos de produção que serão renovados a cada 3 a 4 anos, promovendo a manutenção da produção em ramos novos que produzem frutos de melhor qualidade. As observações de pomares implantados em alta densidade nos últimos anos com o porta enxerto M9 ou Marubakaido com interenxerto (filtro) de M9, possibilitaram identificar pomares com elevado potencial produtivo, com frutos de melhor qualidade e com redução de mão de obra. No entanto, deve-se atentar para o aumento dos riscos quando não for realizado adequadamente o manejo do pomar, visto que, as metas propostas neste sistema, ou seja, obtenção de alta produtividade e melhoria na qualidade da fruta podem não ser atingidas nestes casos. MenosA adoção de tecnologia que melhore a qualidade da fruta, aumente a produtividade e reduza o custo de produção, é fundamental para manter o cultivo da macieira economicamente viável na região Sul do Brasil. Algumas tecnologias são efetivas na melhoria da eficiência produtiva, das quais se destaca o plantio em alta densidade. Poder-se-ia enumerar outras tecnologias que se utilizadas, também são importantes, porém no sistema de plantio em alta densidade já está implícito o uso da maioria dessas tecnologias. Os plantios em alta densidade foram desenvolvidos inicialmente na Europa, passando-se a utilizar de 2 a 4 mil plantas.ha-1. Com a utilização deste sistema também houve necessidade do uso de porta enxertos anões como o M9. O sucesso desse sistema depende, principalmente, da obtenção de altas produções já no terceiro ano, o que requer a formação e condução adequadas da planta nos dois primeiros anos após o plantio. São inúmeras as vantagens do sistema em alta densidade, sendo a racionalização do uso de mão de obra, devido ao menor porte e vigor das plantas, reduzindo a necessidade de poda e dispensando o uso de escadas nas atividades culturais, um dos pontos altos.
No Brasil, a maioria dos pomares de macieira implantados nos últimos anos e os novos a serem implantados são planejados para o sistema de alta densidade, com espaçamentos de plantio variando de 4,0m a 4,5m entre filas e 0,8m a 1,2m entre plantas. A forma de condução predominantemente utilizada é o sistema em líder c... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Avena sativa; Rede de pesquisa; VCU. |
Categoria do assunto: |
-- |
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Marc: |
LEADER 05028naa a2200169 a 4500 001 1089711 005 2013-06-28 008 2013 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aCOUTO, M. 245 $aManejo da Poda da Macieira em Sistemas de Alta Densidade. 260 $c2013 520 $aA adoção de tecnologia que melhore a qualidade da fruta, aumente a produtividade e reduza o custo de produção, é fundamental para manter o cultivo da macieira economicamente viável na região Sul do Brasil. Algumas tecnologias são efetivas na melhoria da eficiência produtiva, das quais se destaca o plantio em alta densidade. Poder-se-ia enumerar outras tecnologias que se utilizadas, também são importantes, porém no sistema de plantio em alta densidade já está implícito o uso da maioria dessas tecnologias. Os plantios em alta densidade foram desenvolvidos inicialmente na Europa, passando-se a utilizar de 2 a 4 mil plantas.ha-1. Com a utilização deste sistema também houve necessidade do uso de porta enxertos anões como o M9. O sucesso desse sistema depende, principalmente, da obtenção de altas produções já no terceiro ano, o que requer a formação e condução adequadas da planta nos dois primeiros anos após o plantio. São inúmeras as vantagens do sistema em alta densidade, sendo a racionalização do uso de mão de obra, devido ao menor porte e vigor das plantas, reduzindo a necessidade de poda e dispensando o uso de escadas nas atividades culturais, um dos pontos altos. No Brasil, a maioria dos pomares de macieira implantados nos últimos anos e os novos a serem implantados são planejados para o sistema de alta densidade, com espaçamentos de plantio variando de 4,0m a 4,5m entre filas e 0,8m a 1,2m entre plantas. A forma de condução predominantemente utilizada é o sistema em líder central ou suas formas modificadas, com plantio de mudas de vara lisa ou pré-formadas utilizando-se os porta-enxertos M9, isoladamente, ou Marubakaido com interenxerto (filtro) de M9, havendo, nestes dois casos, a necessidade de um sistema de tutoramento. Levando-se em consideração que os solos das principais regiões produtoras são profundos e as condições climáticas proporcionam uma longa estação de crescimento, alguns cuidados devem ser tomados para se evitar a perda das vantagens comparativas desse sistema de plantio. É comum se observar pomares que antes de completarem um ano após o plantio já apresentam ramos com comprimento superior ao espaçamento pré- estabelecido entre plantas. Esta condição leva a um afastamento da produção em relação ao ponto de inserção do ramo com o líder central. Devido a este hábito de crescimento, estes ramos tendem a apresentar brotação somente no terço médio superior e se ocorrer brotação na sua base haverá a formação gemas débeis. Para se evitar esse crescimento excessivo, os ramos devem ser conduzidos durante toda a fase de crescimento com arqueamento ou poda verde. Nestes ramos ocorre uma forte dominância apical que inibe a brotação das gemas da base (axilares) (Figura 1). Entre as técnicas para minimizar a dominância apical e reduzir este crescimento indesejado, a poda verde nos pontos de paralisação do crescimento dos ramos novos é uma alternativa viável, pois nestes locais formam-se gemas que permanecem numa condição latente, apresentando um crescimento menos vigoroso após a intervenção. A redução da dominância apical, neste caso, promove a redistribuição do crescimento ao longo do ramo remanescente com formação de gemas de melhor qualidade (Figuras 2 e 3). Este sistema permite manter um dossel de copa estreita, dentro do limite do espaçamento pré-estabelecido para os sistemas de alta densidade, reduzindo os trabalhos de arqueamento dos ramos e estimulando a formação de órgãos de frutificação. Em plantas já formadas contribui para a formação de órgãos de frutificação do tipo brindila. No sistema de alta densidade todo e qualquer ramo com excesso de vigor deverá ser eliminado durante a fase de crescimento vegetativo, permanecendo somente ramos de produção que serão renovados a cada 3 a 4 anos, promovendo a manutenção da produção em ramos novos que produzem frutos de melhor qualidade. As observações de pomares implantados em alta densidade nos últimos anos com o porta enxerto M9 ou Marubakaido com interenxerto (filtro) de M9, possibilitaram identificar pomares com elevado potencial produtivo, com frutos de melhor qualidade e com redução de mão de obra. No entanto, deve-se atentar para o aumento dos riscos quando não for realizado adequadamente o manejo do pomar, visto que, as metas propostas neste sistema, ou seja, obtenção de alta produtividade e melhoria na qualidade da fruta podem não ser atingidas nestes casos. 653 $aAvena sativa 653 $aRede de pesquisa 653 $aVCU 700 1 $aPETRI, J. L. 773 $tIn: REUNIÃO DA COMISSÃO DE PESQUISA DE AVEIA, 33., 2013, Pelotas, RS. Resumos... Pelotas, RS: UFPel, 2013.
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