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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
27/07/2012 |
Data da última atualização: |
27/07/2012 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Autoria: |
BACK, A. J.; BONETTI, A. V. |
Afiliação: |
Epagri |
Título: |
Técnicas de medição de vazão em rios de pequeno e médio porte. |
Ano de publicação: |
121 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESO NACIONAL, 11. LATINOAMERICANO DE AGRIMENSURA, 8., 2012, Villa Carlos Paz, Córdoba. [Anais...]. Córdoba, AR: Colgio de Agrimensores, 2012. p. 1-26. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A hidrometria é uma área de atuação da Engenharia de Agrimensura que no Brasil vem apresentando crescente demanda por trabalhos, principalmente devido aos projetos ligados ao setor hidrelétrico. O monitoramento da vazão é essencial para o planejamento e gestão dos recursos hídricos, para análise de viabilidade técnica de empreendimentos hidrelétricos, para monitoramento dos impactos ambientais e para estudos de assoreamento dos reservatórios. A medição da vazão de um curso d?água normalmente é obtida de forma indireta por meio da medida da velocidade média do escoamento ou de nível e com o levantamento topobatimétrico da seção de medição. Diversas técnicas de medição de vazão foram desenvolvidas permitindo a aplicação em rios de pequeno e médio porte. O método convencional consiste da medição da velocidade da água com o uso de molinetes hidrométricos, e a medição das distâncias e profundidades em várias verticais para a obtenção da área da seção molhada. Atualmente existem vários equipamentos para medição da descarga líquida com base na tecnologia Doppler (ADP - "Acoustic Doppler Profiler" ou /ADCP - "Acoustic Doppler Current Profiler"). Estes equipamentos apresentam como vantagens em relação aos métodos tradicionais de medição de vazão com molinetes, a maior rapidez para execução da medição, redução de riscos de acidentes, principalmente em cotas altas, a melhor determinação do perfil da seção transversal e determinação da área da seção, além da possibilidade da determinação de um número grande de verticais. Por outro lado, tem algumas desvantagens, como o custo relativamente alto dos equipamentos, a medição da velocidade de uma parte da seção e a extrapolação dos dados próximos das margens, ao fundo e na superfície. No Brasil o método acústico tem sido empregado, nos últimos anos, com frequência por entidades operadoras de redes de monitoramento hidrológico, universidades, centros de pesquisa, empresas privadas, e estão sendo alcançados bons resultados. Este trabalho teve como objetivo descrever as técnicas de medição de vazão pelo método convencional com o uso de molinetes hidrométricos, bem como aplicar e discutir os resultados obtidos como medições de vazão com os equipamentos de efeito Doppler. Foram realizadas medições no Rio Pequeno e no Rio Tubarão, ambos pertencentes à Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, no litoral sul de Santa Catarina, Brasil. No Rio Pequeno, denominado de pequeno porte, foram realizadas medições à vau simultaneamente com molinete hidrométrico e com equipamento FlowTracker. Foram comparados os resultados de vazão calculadas com os métodos da seção média, meia seção e método Japonês. Os resultados mostraram diferenças inferiores a 2 % nas vazões obtidas entre os equipamentos e também as diferenças entre os métodos de cálculo da vazão não foram significativas. No Rio Tubarão, denominado de médio porte, foram realizadas medições com molinete hidrométrico, usando a técnica do barco preso ao cabo, e também com o equipamento ADCP M9. As vazões obtidas apresentaram diferenças de 1%. O equipamento ADCP apresenta vantagens de facilitar os trabalhos de campo, exigindo menor esforço físico dos hidrotécnicos, maior rapidez e segurança. O equipamento ADCP permite obter um grande detalhamento do perfil e por consequência maior precisão na medida da área, e também maior detalhamento nas medidas de velocidade. Também se pode apontar como vantagens a maior precisão nas medidas de distâncias, obtidas com o GPS, em contrapartida com as medidas realizadas no método convencional por meio de trena ou cabo esticado transversalmente no rio. Com o desenvolvimento das tecnologias Doppler e a incorporação de GPS, percebe-se uma evolução crescente nestes equipamentos e a tendência de substituição dos molinetes. MenosA hidrometria é uma área de atuação da Engenharia de Agrimensura que no Brasil vem apresentando crescente demanda por trabalhos, principalmente devido aos projetos ligados ao setor hidrelétrico. O monitoramento da vazão é essencial para o planejamento e gestão dos recursos hídricos, para análise de viabilidade técnica de empreendimentos hidrelétricos, para monitoramento dos impactos ambientais e para estudos de assoreamento dos reservatórios. A medição da vazão de um curso d?água normalmente é obtida de forma indireta por meio da medida da velocidade média do escoamento ou de nível e com o levantamento topobatimétrico da seção de medição. Diversas técnicas de medição de vazão foram desenvolvidas permitindo a aplicação em rios de pequeno e médio porte. O método convencional consiste da medição da velocidade da água com o uso de molinetes hidrométricos, e a medição das distâncias e profundidades em várias verticais para a obtenção da área da seção molhada. Atualmente existem vários equipamentos para medição da descarga líquida com base na tecnologia Doppler (ADP - "Acoustic Doppler Profiler" ou /ADCP - "Acoustic Doppler Current Profiler"). Estes equipamentos apresentam como vantagens em relação aos métodos tradicionais de medição de vazão com molinetes, a maior rapidez para execução da medição, redução de riscos de acidentes, principalmente em... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Hidrometria; Medição de vazão. |
Categoria do assunto: |
-- |
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Marc: |
LEADER 04442naa a2200145 a 4500 001 1086237 005 2012-07-27 008 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aEpagri 245 $aTécnicas de medição de vazão em rios de pequeno e médio porte. 260 $c121 520 $aA hidrometria é uma área de atuação da Engenharia de Agrimensura que no Brasil vem apresentando crescente demanda por trabalhos, principalmente devido aos projetos ligados ao setor hidrelétrico. O monitoramento da vazão é essencial para o planejamento e gestão dos recursos hídricos, para análise de viabilidade técnica de empreendimentos hidrelétricos, para monitoramento dos impactos ambientais e para estudos de assoreamento dos reservatórios. A medição da vazão de um curso d?água normalmente é obtida de forma indireta por meio da medida da velocidade média do escoamento ou de nível e com o levantamento topobatimétrico da seção de medição. Diversas técnicas de medição de vazão foram desenvolvidas permitindo a aplicação em rios de pequeno e médio porte. O método convencional consiste da medição da velocidade da água com o uso de molinetes hidrométricos, e a medição das distâncias e profundidades em várias verticais para a obtenção da área da seção molhada. Atualmente existem vários equipamentos para medição da descarga líquida com base na tecnologia Doppler (ADP - "Acoustic Doppler Profiler" ou /ADCP - "Acoustic Doppler Current Profiler"). Estes equipamentos apresentam como vantagens em relação aos métodos tradicionais de medição de vazão com molinetes, a maior rapidez para execução da medição, redução de riscos de acidentes, principalmente em cotas altas, a melhor determinação do perfil da seção transversal e determinação da área da seção, além da possibilidade da determinação de um número grande de verticais. Por outro lado, tem algumas desvantagens, como o custo relativamente alto dos equipamentos, a medição da velocidade de uma parte da seção e a extrapolação dos dados próximos das margens, ao fundo e na superfície. No Brasil o método acústico tem sido empregado, nos últimos anos, com frequência por entidades operadoras de redes de monitoramento hidrológico, universidades, centros de pesquisa, empresas privadas, e estão sendo alcançados bons resultados. Este trabalho teve como objetivo descrever as técnicas de medição de vazão pelo método convencional com o uso de molinetes hidrométricos, bem como aplicar e discutir os resultados obtidos como medições de vazão com os equipamentos de efeito Doppler. Foram realizadas medições no Rio Pequeno e no Rio Tubarão, ambos pertencentes à Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, no litoral sul de Santa Catarina, Brasil. No Rio Pequeno, denominado de pequeno porte, foram realizadas medições à vau simultaneamente com molinete hidrométrico e com equipamento FlowTracker. Foram comparados os resultados de vazão calculadas com os métodos da seção média, meia seção e método Japonês. Os resultados mostraram diferenças inferiores a 2 % nas vazões obtidas entre os equipamentos e também as diferenças entre os métodos de cálculo da vazão não foram significativas. No Rio Tubarão, denominado de médio porte, foram realizadas medições com molinete hidrométrico, usando a técnica do barco preso ao cabo, e também com o equipamento ADCP M9. As vazões obtidas apresentaram diferenças de 1%. O equipamento ADCP apresenta vantagens de facilitar os trabalhos de campo, exigindo menor esforço físico dos hidrotécnicos, maior rapidez e segurança. O equipamento ADCP permite obter um grande detalhamento do perfil e por consequência maior precisão na medida da área, e também maior detalhamento nas medidas de velocidade. Também se pode apontar como vantagens a maior precisão nas medidas de distâncias, obtidas com o GPS, em contrapartida com as medidas realizadas no método convencional por meio de trena ou cabo esticado transversalmente no rio. Com o desenvolvimento das tecnologias Doppler e a incorporação de GPS, percebe-se uma evolução crescente nestes equipamentos e a tendência de substituição dos molinetes. 653 $aHidrometria 653 $aMedição de vazão 773 $tIn: CONGRESO NACIONAL, 11. LATINOAMERICANO DE AGRIMENSURA, 8., 2012, Villa Carlos Paz, Córdoba. [Anais...]. Córdoba, AR: Colgio de Agrimensores, 2012. p. 1-26.
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Registros recuperados : 172 | |
2. |  | BACK, A. J.; ALVES, F. V.; BONETTI, A. V. Técnicas de medição de vazão em Grandes Rios. In: CONGRESO NACIONAL, 12. LATINOAMERICANO DE AGRIMENSURA, 8., 2012, Vila Carlos Paz, AR. [Anais...]. Cordoba, AR: Colégio de Agrimensores, 2012. p. 1-34.Tipo: Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica | Circulação/Nível: -- - -- |
Biblioteca(s): Epagri-Sede. |
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16. |  | CONCEIÇÃO, G.; MIRANDA JÚNIOR, G. X.; BLAINSKI, É. Modelagem hidrológica na sub-bacia hidrográfica do lajeado Fragosos e uma avaliação numérica de cenários da mudança climática na vazão fluvial. In: Miranda, C. R.; Monticelli, C. J.; Matthiensen, A.; Seganfredo, M. A. Produção intensiva de animais e serviços ambientais - Estratégias e indicadores. Concórdia, SC: Embrapa Suínos e Aves, 2020. p. 323-340. (Embrapa Suínos e Aves. Documentos, 211)Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Biblioteca(s): Epagri-Sede. |
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18. |  | HENN, A.; OLIVEIRA, J. L. R.; BACK, Á. J.; OLIVEIRA, Y. V.; CAMARGO, O. R.; RODRIGUES, J. A. V. INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS ESTAÇÕES CONVENCIONAIS E TELEMÉTRICAS LOCALIZADAS E PREVISTAS NAS SUB-BACIAS 82 (RIOS NHUNDIAQUARA E ITAPOCU), 83 (RIO ITAJAÍ ? AÇU) E 84 (RIOS TUBARÃO E ARARANGUÁ), SITUADAS NO LITORAL DO ESTADO DE SAC - RELATÓRIO DE PRODUÇÃO DOS ROTEIROS 4 E 5 - 05/2013. Florianópolis: Epagri, 2013. 25 p.Tipo: Folder/Folheto/Cartilha |
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19. |  | HENN, A.; OLIVEIRA, J. L. R.; BACK, Á. J.; OLIVEIRA, Y. V.; ODORIZZI, D. C.; RODRIGUES, J. A. V.; BOAROLI, R. M.; PETROSKI, N.; OLIVEIRA, L. S. Instalação, Operação e Manutenção das Estações Convencionais e Telemétricas localizadas e previstas nas sub-bacias 82 (Rios Nhundiaquara e Itapocu), 83 (Rio Itajaí-açu) e 84 (Rios Tubarão e Araranguá), situadas no litoral do Estado de Santa Catarina - Relatório de Produção dos Roteiros 4 e 5: fev/2016. Florianópolis: Epagri, 2016. 21 p.Tipo: Folder/Folheto/Cartilha |
Biblioteca(s): Epagri-Sede. |
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20. |  | OLIVEIRA, J. L. R.; HENN, A.; BACK, Á. J.; OLIVEIRA, Y. V.; ODORIZZI, D. C.; RODRIGUES, J. A. V.; BOAROLI, R. M.; PETROSKI, N.; OLIVEIRA, L. S. Instalação, Operação e Manutenção das Estações Convencionais e Telemétricas localizadas e previstas nas sub-bacias 82 (Rios Nhundiaquara e Itapocu), 83 (Rio Itajaí-açu) e 84 (Rios Tubarão e Araranguá), situadas no litoral do Estado de Santa Catarina - Relatório de Produção dos Roteiros 2 e 3: jan/2016. Florianópolis: Epagri, 2016. 22 p.Tipo: Folder/Folheto/Cartilha |
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