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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
10/12/2020 |
Data da última atualização: |
10/12/2020 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Autoria: |
SANT ANA, W. O.; PEREIRA, J. L.; PEREIRA, J. R.; VOLPATO, S. B.; BACK, A. J.; LADWIG, N. I. |
Título: |
Suscetibilidade a escorregamentos na bacia hidrográfica do Rio Cedro/SC. |
Ano de publicação: |
2020 |
Fonte/Imprenta: |
In: Ladwig, N. I.; Campos, J. B. (Orgs.). Planejamento e gestão territorial: inovação, tecnologia e sustentabilidade. Criciúma: EdUnesc, 2020. p. 337-360. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A região sul brasileira é periodicamente afetada por fenômenos naturais extremos, os quais causam prejuízos sociais, econômicos e ambientais. O principal fator determinante para a ocorrência desses eventos em Santa Catarina é o relevo constituído por áreas declivosas, que somadas às condições climáticas e às ações antrópicas desenvolvidas na ocupação e utilização do espaço favorecem a ocorrência de movimentos de massa, bem como o acúmulo de água e de detritos nas áreas baixas. Mapear risco implica, antes de tudo, mapear adequadamente a suscetibilidade natural, que pode ser a causa deflagradora de perigo, componente da análise de risco. O escopo deste trabalho consistiu em mapear áreas de alta suscetibilidade aos escorregamentos na BHRC, utilizando-se de geotecnologias, como a álgebra de mapas . A aplicação se deu com a combinação de mapas base, hierarquização de pesos ponderados entre eles, organização em matrizes, com classes individualizadas, valoradas para cada mapa, que então serão quantificadas, compondo uma equação de suscetibilidade aos escorregamentos (FELL et al., 2008). Essas estratégias são aplicações correntes e usuais, entretanto, com o constante desafio de ponderar-se adequadamente a importância de um mapa (nível de informação) em relação aos demais, bem como das classes individuais de cada mapa. É exemplo de combinação qualitativa a Análise Hierárquica de Processos ? AHP. A métrica da AHP foi idealizada e aplicada por Saaty (1977) e trata--se de uma técnica de redução do estudo de sistemas por meio da comparação pareada. Nessa técnica, os critérios componentes de uma análise são comparados de dois a dois, atribuindo-se um valor de julgamento resultante do relacionamento entre eles, de acordo com uma escala preestabelecida, que define o grau de importância. O uso da AHP vem ganhando destaque nos estudos geográficos e geomorfológicos, contribuindo para melhores análises espaciais dos riscos, desde que combinada à geotecnologia com os trabalhos de validação na área de estudo elencada. Para tanto, concluiu-se que a incorporação do método AHP contribui para dirimir a subjetividade que afeta essa seara de mapeamento, melhorando a confiabilidade do diagnóstico executado, podendo servir de instrumento norteador de estudos precisos de engenharia ou executivos. O método AHP aplicado na BHRC, utilizando-se de quatro fatores da fisiografia local (declividade, geologia, geomorfologia e cobertura do solo), ofereceu um resultado ajustado com a realidade observada em campo, na qual as classes de suscetibilidade foram validadas. Recomenda-se a aplicação desse método para casos análogos, pelos seus resultados satisfatórios, adaptados à realidade que foi validada em campo, os quais foram imprescindíveis. O método apresentou baixo custo de execução, mesmo contando com base cartográfica de qualidade à disposição. MenosA região sul brasileira é periodicamente afetada por fenômenos naturais extremos, os quais causam prejuízos sociais, econômicos e ambientais. O principal fator determinante para a ocorrência desses eventos em Santa Catarina é o relevo constituído por áreas declivosas, que somadas às condições climáticas e às ações antrópicas desenvolvidas na ocupação e utilização do espaço favorecem a ocorrência de movimentos de massa, bem como o acúmulo de água e de detritos nas áreas baixas. Mapear risco implica, antes de tudo, mapear adequadamente a suscetibilidade natural, que pode ser a causa deflagradora de perigo, componente da análise de risco. O escopo deste trabalho consistiu em mapear áreas de alta suscetibilidade aos escorregamentos na BHRC, utilizando-se de geotecnologias, como a álgebra de mapas . A aplicação se deu com a combinação de mapas base, hierarquização de pesos ponderados entre eles, organização em matrizes, com classes individualizadas, valoradas para cada mapa, que então serão quantificadas, compondo uma equação de suscetibilidade aos escorregamentos (FELL et al., 2008). Essas estratégias são aplicações correntes e usuais, entretanto, com o constante desafio de ponderar-se adequadamente a importância de um mapa (nível de informação) em relação aos demais, bem como das classes individuais de cada mapa. É exemplo de combinação qualitativa a Análise Hierárquica de Processos ? AHP. A métrica da AHP foi idealizada e aplicada por Saaty (1977) e trata--se de uma técnica d... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
eventos extremos; hidrologia; mapa de risco; movimentos de massa. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
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Marc: |
LEADER 03710naa a2200229 a 4500 001 1130447 005 2020-12-10 008 2020 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aSANT ANA, W. O. 245 $aSuscetibilidade a escorregamentos na bacia hidrográfica do Rio Cedro/SC.$h[electronic resource] 260 $c2020 520 $aA região sul brasileira é periodicamente afetada por fenômenos naturais extremos, os quais causam prejuízos sociais, econômicos e ambientais. O principal fator determinante para a ocorrência desses eventos em Santa Catarina é o relevo constituído por áreas declivosas, que somadas às condições climáticas e às ações antrópicas desenvolvidas na ocupação e utilização do espaço favorecem a ocorrência de movimentos de massa, bem como o acúmulo de água e de detritos nas áreas baixas. Mapear risco implica, antes de tudo, mapear adequadamente a suscetibilidade natural, que pode ser a causa deflagradora de perigo, componente da análise de risco. O escopo deste trabalho consistiu em mapear áreas de alta suscetibilidade aos escorregamentos na BHRC, utilizando-se de geotecnologias, como a álgebra de mapas . A aplicação se deu com a combinação de mapas base, hierarquização de pesos ponderados entre eles, organização em matrizes, com classes individualizadas, valoradas para cada mapa, que então serão quantificadas, compondo uma equação de suscetibilidade aos escorregamentos (FELL et al., 2008). Essas estratégias são aplicações correntes e usuais, entretanto, com o constante desafio de ponderar-se adequadamente a importância de um mapa (nível de informação) em relação aos demais, bem como das classes individuais de cada mapa. É exemplo de combinação qualitativa a Análise Hierárquica de Processos ? AHP. A métrica da AHP foi idealizada e aplicada por Saaty (1977) e trata--se de uma técnica de redução do estudo de sistemas por meio da comparação pareada. Nessa técnica, os critérios componentes de uma análise são comparados de dois a dois, atribuindo-se um valor de julgamento resultante do relacionamento entre eles, de acordo com uma escala preestabelecida, que define o grau de importância. O uso da AHP vem ganhando destaque nos estudos geográficos e geomorfológicos, contribuindo para melhores análises espaciais dos riscos, desde que combinada à geotecnologia com os trabalhos de validação na área de estudo elencada. Para tanto, concluiu-se que a incorporação do método AHP contribui para dirimir a subjetividade que afeta essa seara de mapeamento, melhorando a confiabilidade do diagnóstico executado, podendo servir de instrumento norteador de estudos precisos de engenharia ou executivos. O método AHP aplicado na BHRC, utilizando-se de quatro fatores da fisiografia local (declividade, geologia, geomorfologia e cobertura do solo), ofereceu um resultado ajustado com a realidade observada em campo, na qual as classes de suscetibilidade foram validadas. Recomenda-se a aplicação desse método para casos análogos, pelos seus resultados satisfatórios, adaptados à realidade que foi validada em campo, os quais foram imprescindíveis. O método apresentou baixo custo de execução, mesmo contando com base cartográfica de qualidade à disposição. 653 $aeventos extremos 653 $ahidrologia 653 $amapa de risco 653 $amovimentos de massa 700 1 $aPEREIRA, J. L. 700 1 $aPEREIRA, J. R. 700 1 $aVOLPATO, S. B. 700 1 $aBACK, A. J. 700 1 $aLADWIG, N. I. 773 $tIn: Ladwig, N. I.; Campos, J. B. (Orgs.). Planejamento e gestão territorial: inovação, tecnologia e sustentabilidade. Criciúma: EdUnesc, 2020. p. 337-360.
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