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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
17/01/2020 |
Data da última atualização: |
17/01/2020 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
KROTH, L. T.; GOULART JÚNIOR, R. |
Título: |
Caracterização socioeconômica da Região da Maçã Fuji de São Joaquim (SC). |
Ano de publicação: |
2019 |
Fonte/Imprenta: |
In: WORKSHOP CATARINENSE DE INDICAÇÃO GEOGRÁFICA, 8., 2019, Florianópolis. Anais... Florianópolis: Epagri, 2019. p. 336-341. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
No Brasil, a Indicação Geográfica constitui processo de identificação de produtos e serviços relacionados a um território que gere propriedade intelectual exclusiva a produtores de determinado local (FERREIRA et. al., 2013; PIMENTEL, 2013). A Região da Maçã Fuji de São Joaquim está localizada na microrregião dos Campos de Lages (SC). Na região objeto da IG, que é constituída pelos municípios de São Joaquim, Bom Jardim da Serra, Painel, Urubici e Urupema, o ambiente natural define características especiais à maçã Fuji produzida em altitude superior a 1.100m acima do nível do mar. Nas áreas, o acúmulo de horas de frio define coloração, tamanho, formato e sabor do fruto, que distinguem a qualidade superior à maçã Fuji. Isso despertou o interesse da Associação de Produtores de Pera e Maçã de Santa Catarina (AMAP) para encaminhar o registro de uma Denominação de Origem (DO) para a fruta. A maçã é a terceira fruta mais consumida no mundo, com produção superior a 80 milhões de ton. Em 2016, apenas cinco países produziram quase 75% da produção mundial, de cerca de 58,5 milhões de toneladas. A China lidera com 56,7%, seguida pelos EUA (5,9%), Polônia (4,6%), Turquia (3,7%) e Índia (3,7%). Na safra 2016/17, Santa Catarina representou 52,3% da produção e o Rio Grande do Sul 44,4%, com volumes maiores que nas safras 2015/16 e 2017/18. Na safra 2017/18, SC respondeu por 50,1% e o RS por 46,3% da produção nacional. No ano de 2017, os dois estados representavam 96,7% da produção e 95,8% da área plantada. Santa Catarina conta com 2.585 produtores, com produtividade média de 40,6 mil kg/ha e R$ 536,7 milhões de Valor Bruto da Produção (VBP). Na safra 2016/17, 52% da produção foram da variedade Gala, 46% da Fuji e os 2% restantes de outras variedades. A mesorregião Serrana participou com 82,2% da produção estadual de maçã. Na microrregião dos Campos de Lages, a maçã Fuji, com 38,9% da produção em 6,6 mil ha, participou com R$ 218,3 milhões do VBP, sendo 40,7% do VBP estadual da fruta. A Gala, em 5,1 mil hectares, gerou 36,4% do VBP, com 37,4% da quantidade produzida. Os municípios que formam a Região da Maçã Fuji de São Joaquim são Bom Jardim da Serra, Painel, São Joaquim, Urubici e Urupema, com área de 4.936,26km2, sendo 38,3% de São Joaquim; 20,7% Urubici; 19% Bom Jardim da Serra, 15% à Painel e 7,1% Urupema e 5,2% do território estadual. Em Bom Jardim da Serra, São Joaquim e Urupema o valor da produção de lavouras permanentes é acima de 43% do PIB, com mais de 36% da maleicultura. Em Urubici, a agricultura é mais diversificada, com 11,9% do PIB municipal das lavouras temporárias e 13,2% das permanentes, sendo 7,9% da pomicultura. A produção de maçãs tem forte participação dos municípios de Bom Jardim da Serra e São Joaquim, com as maiores áreas colhidas. A Fuji representa mais de 50% da produção municipal, e mais de 58% do VBP. A região apresenta produtividade de 45.216kg/ha, chegando a 55.500 kg/ha em Urupema na safra 2015/16. A maçã Fuji produzida na região apresenta características especiais que motivaram os produtores a desenvolver o processo para o registro de uma DO junto ao INPI. No Brasil, o registro da IG garante o direito exclusivo relacionado à natureza e uso coletivo, vinculado a um território ou região específica. Nos municípios da região, além do ambiente natural que define determinadas características à maçã Fuji produzida em altitude superior a 1.100 metros do nível do mar, a importância econômica da maleicultura se reflete nos indicadores produtivos e econômicos. MenosNo Brasil, a Indicação Geográfica constitui processo de identificação de produtos e serviços relacionados a um território que gere propriedade intelectual exclusiva a produtores de determinado local (FERREIRA et. al., 2013; PIMENTEL, 2013). A Região da Maçã Fuji de São Joaquim está localizada na microrregião dos Campos de Lages (SC). Na região objeto da IG, que é constituída pelos municípios de São Joaquim, Bom Jardim da Serra, Painel, Urubici e Urupema, o ambiente natural define características especiais à maçã Fuji produzida em altitude superior a 1.100m acima do nível do mar. Nas áreas, o acúmulo de horas de frio define coloração, tamanho, formato e sabor do fruto, que distinguem a qualidade superior à maçã Fuji. Isso despertou o interesse da Associação de Produtores de Pera e Maçã de Santa Catarina (AMAP) para encaminhar o registro de uma Denominação de Origem (DO) para a fruta. A maçã é a terceira fruta mais consumida no mundo, com produção superior a 80 milhões de ton. Em 2016, apenas cinco países produziram quase 75% da produção mundial, de cerca de 58,5 milhões de toneladas. A China lidera com 56,7%, seguida pelos EUA (5,9%), Polônia (4,6%), Turquia (3,7%) e Índia (3,7%). Na safra 2016/17, Santa Catarina representou 52,3% da produção e o Rio Grande do Sul 44,4%, com volumes maiores que nas safras 2015/16 e 2017/18. Na safra 2017/18, SC respondeu por 50,1% e o RS por 46,3% da produção nacional. No ano de 2017, os dois estados representavam 96,7% da produção e 95,8% da... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
caracterização socioeconômica; IG; Indicação geográfica; maçã Fuji; São Joaquim. |
Categoria do assunto: |
Z Localizações Geográficas |
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Marc: |
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2. | | KROTH, L. T. Socioeconomia. In: Dortzbach, D.; Vieira, V. F.; Neppel, G.; Kroth, L. T. (Orgs.) Indicação Geográfica erva-mate do Planalto Norte Catarinense: Território. Florianópolis, SC: Epagri, 2018. p. 144-156.Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
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3. | | KROTH, L. T. Uma vida epagriana. In: KROTH, L. T.; GERBER, R. M. (Org.). Fragmentos da extensão rural e pesqueira em Santa Catarina - 1956-2016. Florianópolis: Epagri, 2016. p. 230-251.Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
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14. | | KROTH, L. T.; RODRIGUES, P. T. R.; FRASSON, Z. Análise economica da produção de ostras na região da Grande Florianópolis, SC. Agropecuária Catarinense, Florianópolis, SC, v. 23, n. 2, p. 49-53, jul. 2010.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: Nacional - B |
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16. | | DORTZBACH, D.; VIEIRA, V. F.; KROTH, L. T. COLONIZAÇÃO E POVOAMENTO. In: DENILSON, D., TOKARSKI, F., NEPPEL, G., VIEIRA, V.F. INDICAÇÃO GEOGRÁFICA ERVA-MATE DO PLANALTO NORTE CATARINENSE: HISTÓRIA. FLORIANÓPOLIS: Epagri, 2018. p. 62-73.Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
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