Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
25/09/2009 |
Data da última atualização: |
29/09/2009 |
Autoria: |
ALMEIDA, J. A. de; CARARO, D. C.; UBERTI, A. A. A. |
Título: |
Genesis of the sombric horizon in ultisols (red argisols) in southern Santa Catarina, Brazil. |
Ano de publicação: |
2009 |
Fonte/Imprenta: |
Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, v. 33, n. 2, p. 405-416, mar./abr. 2009. |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
Horizontes subsuperficiais escuros, similares ao sômbrico da Soil Taxonomy (EUA), são frequentes em solos do Sul do Brasil. A gênese desse horizonte, entretanto, é controvertida, havendo poucos estudos sobre o tema. O presente trabalho objetivou descrever a ocorrência de horizontes com morfologia similar à do sômbrico em Argissolos do extremo sul de Santa Catarina, em condições de baixa altitude, bem como sugerir possíveis mecanismos responsáveis pela transferência, acumulação e permanência do húmus nesses horizontes. Foram descritos e amostrados três perfis de Argissolos Vermelhos numa topossequência e num perfil isolado, representativo dessa classe de solo, os quais foram avaliados quanto a vários atributos físicos, químicos e mineralógicos. Os horizontes subsuperficiais escuros coincidem com horizontes genéticos AB e, ou, BA, são ácidos e pobres em bases e têm mineralogia da fração argila similar à dos horizontes sub e sobrejacentes. Os valores máximos de Fe e Al extraídos com oxalato de amônio e com pirofostato de sódio ocorreram nesses horizontes transicionais escuros, assim como o teor de Al extraído com solução de CuCl2, indicando possível migração destes elementos na forma de compostos organometálicos. Os teores de Al + ½ Fe extraídos com oxalato de amônio nos horizontes sômbricos são compatíveis com os teores da definição de material espódico, embora o solo não apresente morfologia compatível com a dos solos da classe Espodossolo. Máximos valores de argila fina também foram constatados no horizonte sômbrico, sugerindo que o Fe e o Al possam ter migrado na forma de compostos argilo-húmicos. Entretanto, não pode ser desconsiderada a hipótese (que necessita de maiores investigações para sua comprovação) de que estes horizontes sômbricos sejam uma feição relíquia de uma paleovegetação graminosa diferente da atual floresta estacional densa. MenosHorizontes subsuperficiais escuros, similares ao sômbrico da Soil Taxonomy (EUA), são frequentes em solos do Sul do Brasil. A gênese desse horizonte, entretanto, é controvertida, havendo poucos estudos sobre o tema. O presente trabalho objetivou descrever a ocorrência de horizontes com morfologia similar à do sômbrico em Argissolos do extremo sul de Santa Catarina, em condições de baixa altitude, bem como sugerir possíveis mecanismos responsáveis pela transferência, acumulação e permanência do húmus nesses horizontes. Foram descritos e amostrados três perfis de Argissolos Vermelhos numa topossequência e num perfil isolado, representativo dessa classe de solo, os quais foram avaliados quanto a vários atributos físicos, químicos e mineralógicos. Os horizontes subsuperficiais escuros coincidem com horizontes genéticos AB e, ou, BA, são ácidos e pobres em bases e têm mineralogia da fração argila similar à dos horizontes sub e sobrejacentes. Os valores máximos de Fe e Al extraídos com oxalato de amônio e com pirofostato de sódio ocorreram nesses horizontes transicionais escuros, assim como o teor de Al extraído com solução de CuCl2, indicando possível migração destes elementos na forma de compostos organometálicos. Os teores de Al + ½ Fe extraídos com oxalato de amônio nos horizontes sômbricos são compatíveis com os teores da definição de material espódico, embora o solo não apresente morfologia compatível com a dos solos da classe Espodossolo. Máximos valores de argila fina tamb... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Compostos argilo-húmicos; Horizonte A enterrado; Horizonte subsuperficial escuro; Mudança climática; Podzolização. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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