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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
05/08/2011 |
Data da última atualização: |
05/08/2011 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
SILVEIRA, R. C.; SILVA, F. C.; PEREIRA, A.; MELO, C. M. R. |
Afiliação: |
Epagri |
Título: |
Assentamento de larvas da ostra Crassostrea brasiliana em coletores de polipropileno. |
Ano de publicação: |
2008 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO DE AQUACIÊNCIA, 2008, Maringá, PR. Desafios e Inovação. Maringá, PR: Aquabio, 2008. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O uso de Epinefrina (C9H13NO3 C4H6O6), como estimulador da metamorfose apresenta bons resultados na taxa de assentamento quando usada em larviculturas de grandes volumes. Porém, em larviculturas de pequenos volumes o uso de Epinefrina tem se mostrado ineficaz. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a taxa de assentamento e rendimento das pré-sementes de ostras da espécie Crassostrea brasiliana, em coletores plásticos em tanques de assentamento de pequenos volumes destinados à produção de famílias para programas de melhoramento genético. Foram utilizados 48 coletores plásticos de polipropileno, constituídos por quadrados de oito x oito cm. Cada coletor foi composto por trinta placas plásticas com espaçamento de 0,5 cm entre elas, unidas por uma vara de bambu que foi passada pelo centro das placas. Os coletores foram confeccionados com plástico arranhado e receberam três tratamentos: 1. coletores banhados em calda de cal (proporção de 1:2 de cal e água, respectivamente), sem maturação (CSM); 2. coletores banhados em calda de cal com maturação (CCM); 3. coletores não banhados em calda de cal e sem maturação (tratamento controle). A maturação dos coletores, para criação de biofilme, foi realizada durante quatro dias em tanque com água, alimento e aeração. O polipropileno foi escolhido devido à boa maleabilidade, o que facilita o destacamento das pré-sementes, melhorando o rendimento do assentamento. O experimento foi realizado entre fevereiro e abril de 2008, no Laboratório de Moluscos Marinhos da Universidade Federal de Santa Catarina. Foi utilizado um tanque de 1.300 litros onde foram acondicionados 12 recipientes (baldes) de assentamento de 20 litros cada, cujo fundo foi substituído por tela de nylon (170 μm). Além dos coletores, sobre a tela dos baldes, foi adicionada uma fina camada de pó de concha (aproximadamente, 15g). O pó de concha constitui-se de conchas de ostras moídas e peneiradas, cloradas 72 horas (antes do uso), e maturadas em água salgada tratada com ultravioleta para formação de biofilme. Em cada balde foram colocadas 187.000 larvas olhadas num total de 2.244.000 larvas. A salinidade e temperatura média da água, foram de 27? e de 26,2°C, respectivamente. Na alimentação foram utilizadas dois tipos de microalgas Isochrysis sp (30%) e Chaetoceros muelleri (70%) numa concentração de 6 x 104 cel. mL-1. Utilizou-se uma vazão média de 220 mL min-1. No 18° dia do assentamento (40° dia após a fertilização) as pré-sementes assentadas nos coletores, foram destacadas e com o auxílio de microscópio óptico foram quantificadas e avaliadas quanto a sua integridade (conchas quebradas). As pré-sementes assentadas no pó de concha, também foram contadas e avaliadas. Não foi verificada diferença significativa (P>0,05) entre a média (3.043) de pré-sementes destacadas do tratamento (controle) e a média (2.357) de pré-sementes destacadas do tratamento (CSM) ou a média (3.737) de pré-sementes destacadas do tratamento (CCM). Contudo, houve diferença significativa (P<0,05) entre a média (2.357) de pré-sementes do tratamento (CSM) e a média (3.737) do tratamento CCM. Os coletores banhados em cal e sem maturação apresentaram número de pré-semente assentadas inferiores aos demais. A porcentagem de pré-sementes (não danificadas) assentadas nos coletores em relação ao total de larvas utilizadas foi 1,3% no tratamento (CSM), 2,0% no tratamento (CCM) e de 1,6% no controle. No pó de concha observou-se uma taxa de assentamento de 40,3% em relação ao total. Assim, verificou-se uma taxa de assentamento total de 45,2%, valor este bastante alto. Quando se comparou as médias de conchas danificadas entre os coletores utilizados não se verificou diferenças significativas. Conclui-se que o banho de cal não se faz necessário. MenosO uso de Epinefrina (C9H13NO3 C4H6O6), como estimulador da metamorfose apresenta bons resultados na taxa de assentamento quando usada em larviculturas de grandes volumes. Porém, em larviculturas de pequenos volumes o uso de Epinefrina tem se mostrado ineficaz. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a taxa de assentamento e rendimento das pré-sementes de ostras da espécie Crassostrea brasiliana, em coletores plásticos em tanques de assentamento de pequenos volumes destinados à produção de famílias para programas de melhoramento genético. Foram utilizados 48 coletores plásticos de polipropileno, constituídos por quadrados de oito x oito cm. Cada coletor foi composto por trinta placas plásticas com espaçamento de 0,5 cm entre elas, unidas por uma vara de bambu que foi passada pelo centro das placas. Os coletores foram confeccionados com plástico arranhado e receberam três tratamentos: 1. coletores banhados em calda de cal (proporção de 1:2 de cal e água, respectivamente), sem maturação (CSM); 2. coletores banhados em calda de cal com maturação (CCM); 3. coletores não banhados em calda de cal e sem maturação (tratamento controle). A maturação dos coletores, para criação de biofilme, foi realizada durante quatro dias em tanque com água, alimento e aeração. O polipropileno foi escolhido devido à boa maleabilidade, o que facilita o destacamento das pré-sementes, melhorando o rendimento do assentamento. O experimento foi realizado entre fevereiro e abril de 2008, no Lab... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Assentamento; Coletor; Larva Crassostrea brasiliana; Pré-semente. |
Categoria do assunto: |
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Marc: |
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1. | | WICKERT, E.; GOES, A.; LEMOS, E. G. M.; SOUZA, A.; SILVEIRA, E. L.; PEREIRA, F. D. Relações filogenéticas e diversidade de isolados de Guignardia spp oriundos de diferentes hospedeiros nas regiões ITS1-5.8S-ITS2. Revista Brasileira Fruticultura, Jaboticabal, SP, v. 31, n. 2, p. 360-380, 2009. ISSN, 0100-2945Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: -- - -- |
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2. | | PEDRINHO, E. N.; LEMOS, E. G. M.; PEREIRA, R. M.; SCAQUITTO, D. C.; SILVEIRA, E. L.; ALVES, L. M. C.; WICKERT, E.; VALARINI, M. J. Avaliação do impacto do lodo de esgoto na microbiota do solo utilizando o gene 16S rRNA. Arquivos do Instituto Biológico, São Paulo, v. 76, n. 3, p. 447-452, 2009.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: -- - -- |
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3. | | PEREIRA, R. M.; SILVEIRA, E. L.; PEDRINHO, E. A. N.; VAL-MORAES, S. P.; WICKERT, E.; ALVES, L. M. C.; LEMOS, E. G. M. Molecular characterization of bacterial populations of diferent soils. Brazilian Journal of Microbiology, São Paulo, n. 37, p. 439-447, 2006.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: -- - -- |
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4. | | SILVEIRA, E. L. da; PEREIRA, R. M.; SCAQUITTO, D. C.; PEDRINHO, E. A. N.; VAL-MORAES, S. P.; WICKERT, E.; CARARETO-ALVES, L. M.; LEMOS, E. G. de M. Bacterial diversity of soil under eucalyptus assessed by 16S rDNA sequencing analysis. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.41, n.10, p.1507-1516, out. 2006.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: -- - -- |
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