Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
06/12/2019 |
Data da última atualização: |
06/12/2019 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
ARAÚJO, E. R.; RESENDE, R. S.; MANFIO, C. E. |
Título: |
Integração de cultivar resistente e sistema de alerta para o manejo do míldio da cebola. |
Ano de publicação: |
2019 |
Fonte/Imprenta: |
In: SEMINÁRIO INTERINSTITUCIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, 24., 2019, Cruz Alta, RS. Resumos... Cruz Alta, RS: UNICRUZ, 2019. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O míldio da cebola, causado por Peronospora destructor, é a principal doença foliar da
cultura na região Sul do Brasil. No estado de Santa Catarina, o manejo da doença requer
aplicações frequentes de fungicidas protetores e sistêmicos. No intuito de reduzir os custos de
produção, avaliamos uma estratégia de controle que integrava o uso de um cultivar
experimental com bom nível de resistência ao míldio e um sistema de alerta para a doença. O
ensaio de campo foi realizado na Epagri ? Estação Experimental de Ituporanga, Santa
Catarina, em 2018. As parcelas experimentais foram compostas por 100 plantas (cinco linhas
com 20 plantas), dispostas em um espaçamento de 0,40 m (entre linhas) × 0,10 m (entre
plantas), simulando uma densidade de aproximadamente 250.000 plantas por hectare. O
experimento foi delineado por meio da casualização de blocos, com quatro repetições por
tratamento, arranjado em um fatorial 2 × 3 (cultivar × manejo fitossanitário). Dois cultivares
foram utilizados: um cultivar experimental, denominado ?Bola Precoce - Agroecológica?,
caracterizado como mais resistente ao míldio, e o cultivar Empasc 352 - Bola Precoce,
caracterizado como mais suscetível. Os três tipos de manejo fitossanitário foram: 1 ?
pulverização com fungicida sistêmico e protetor (Ridomil Gold® MZ, Syngenta) de acordo
com o sistema de alerta (risco grave), disponível na plataforma Agroconnect
(http://www.ciram.sc.gov.br/agroconnect/). Deve-se notar que na semana sem risco grave de
míldio, apenas um fungicida protetor (Antracol® 700 WP, Bayer) foi pulverizado, uma vez
que a ausência de aplicação de fungicida na parcela experimental poderia inviabilizar o
controle devido às condições climáticas da região, extremamente favoráveis à ocorrência da
doença; 2 ? pulverização semanal com Ridomil Gold® MZ, independentemente do sistema de
alerta; 3 ? pulverização semanal de fungicida com ação protetora (Antracol® 700 WP, Bayer),
independentemente do sistema de alerta. Utilizou-se as dosagens recomendadas pelos
fabricantes. Os tratamentos foram aplicados manualmente com pulverizadores de pressão
(SeeSa®, capacidade de 2 litros), correspondendo a um volume de pulverização de 500 L por
hectare. Independentemente do tipo de manejo adotado, o cultivar experimental foi sempre
mais produtivo. Por sua vez, o manejo baseado nas aplicações de fungicida protetor foi mais
eficaz. Considerando apenas o valor do fungicida e utilizando o cultivar experimental
resistente, tivemos um custo de 3,5 centavos/kg para o manejo apenas com Antracol®; 10,7
centavos/kg para o manejo baseado no sistema de alerta; e 14,8 centavos/kg para o manejo
apenas com Ridomil® Gold MZ. A integração de diferentes estratégias de controle do míldio
pode trazer maior produtividade e lucratividade aos agricultores. MenosO míldio da cebola, causado por Peronospora destructor, é a principal doença foliar da
cultura na região Sul do Brasil. No estado de Santa Catarina, o manejo da doença requer
aplicações frequentes de fungicidas protetores e sistêmicos. No intuito de reduzir os custos de
produção, avaliamos uma estratégia de controle que integrava o uso de um cultivar
experimental com bom nível de resistência ao míldio e um sistema de alerta para a doença. O
ensaio de campo foi realizado na Epagri ? Estação Experimental de Ituporanga, Santa
Catarina, em 2018. As parcelas experimentais foram compostas por 100 plantas (cinco linhas
com 20 plantas), dispostas em um espaçamento de 0,40 m (entre linhas) × 0,10 m (entre
plantas), simulando uma densidade de aproximadamente 250.000 plantas por hectare. O
experimento foi delineado por meio da casualização de blocos, com quatro repetições por
tratamento, arranjado em um fatorial 2 × 3 (cultivar × manejo fitossanitário). Dois cultivares
foram utilizados: um cultivar experimental, denominado ?Bola Precoce - Agroecológica?,
caracterizado como mais resistente ao míldio, e o cultivar Empasc 352 - Bola Precoce,
caracterizado como mais suscetível. Os três tipos de manejo fitossanitário foram: 1 ?
pulverização com fungicida sistêmico e protetor (Ridomil Gold® MZ, Syngenta) de acordo
com o sistema de alerta (risco grave), disponível na plataforma Agroconnect
(http://www.ciram.sc.gov.br/agroconnect/). Deve-se notar que na semana sem risco grave de
míldio, apenas... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Allium cepa; Manejo integrado; Peronospora destructor. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
|
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Marc: |
LEADER 03493naa a2200181 a 4500 001 1129251 005 2019-12-06 008 2019 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aARAÚJO, E. R. 245 $aIntegração de cultivar resistente e sistema de alerta para o manejo do míldio da cebola.$h[electronic resource] 260 $c2019 520 $aO míldio da cebola, causado por Peronospora destructor, é a principal doença foliar da cultura na região Sul do Brasil. No estado de Santa Catarina, o manejo da doença requer aplicações frequentes de fungicidas protetores e sistêmicos. No intuito de reduzir os custos de produção, avaliamos uma estratégia de controle que integrava o uso de um cultivar experimental com bom nível de resistência ao míldio e um sistema de alerta para a doença. O ensaio de campo foi realizado na Epagri ? Estação Experimental de Ituporanga, Santa Catarina, em 2018. As parcelas experimentais foram compostas por 100 plantas (cinco linhas com 20 plantas), dispostas em um espaçamento de 0,40 m (entre linhas) × 0,10 m (entre plantas), simulando uma densidade de aproximadamente 250.000 plantas por hectare. O experimento foi delineado por meio da casualização de blocos, com quatro repetições por tratamento, arranjado em um fatorial 2 × 3 (cultivar × manejo fitossanitário). Dois cultivares foram utilizados: um cultivar experimental, denominado ?Bola Precoce - Agroecológica?, caracterizado como mais resistente ao míldio, e o cultivar Empasc 352 - Bola Precoce, caracterizado como mais suscetível. Os três tipos de manejo fitossanitário foram: 1 ? pulverização com fungicida sistêmico e protetor (Ridomil Gold® MZ, Syngenta) de acordo com o sistema de alerta (risco grave), disponível na plataforma Agroconnect (http://www.ciram.sc.gov.br/agroconnect/). Deve-se notar que na semana sem risco grave de míldio, apenas um fungicida protetor (Antracol® 700 WP, Bayer) foi pulverizado, uma vez que a ausência de aplicação de fungicida na parcela experimental poderia inviabilizar o controle devido às condições climáticas da região, extremamente favoráveis à ocorrência da doença; 2 ? pulverização semanal com Ridomil Gold® MZ, independentemente do sistema de alerta; 3 ? pulverização semanal de fungicida com ação protetora (Antracol® 700 WP, Bayer), independentemente do sistema de alerta. Utilizou-se as dosagens recomendadas pelos fabricantes. Os tratamentos foram aplicados manualmente com pulverizadores de pressão (SeeSa®, capacidade de 2 litros), correspondendo a um volume de pulverização de 500 L por hectare. Independentemente do tipo de manejo adotado, o cultivar experimental foi sempre mais produtivo. Por sua vez, o manejo baseado nas aplicações de fungicida protetor foi mais eficaz. Considerando apenas o valor do fungicida e utilizando o cultivar experimental resistente, tivemos um custo de 3,5 centavos/kg para o manejo apenas com Antracol®; 10,7 centavos/kg para o manejo baseado no sistema de alerta; e 14,8 centavos/kg para o manejo apenas com Ridomil® Gold MZ. A integração de diferentes estratégias de controle do míldio pode trazer maior produtividade e lucratividade aos agricultores. 653 $aAllium cepa 653 $aManejo integrado 653 $aPeronospora destructor 700 1 $aRESENDE, R. S. 700 1 $aMANFIO, C. E. 773 $tIn: SEMINÁRIO INTERINSTITUCIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, 24., 2019, Cruz Alta, RS. Resumos... Cruz Alta, RS: UNICRUZ, 2019.
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