Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
26/11/2018 |
Data da última atualização: |
26/11/2018 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
PASSOS, J. F. M.; COSTA, M. D.; WERNER, S. S.; PINTO, C. E.; BALDISSERA, T. C. |
Título: |
Caracterização molecular de acessos de forrageiras Missioneira gigante. |
Ano de publicação: |
2018 |
Fonte/Imprenta: |
In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR DE RESPONSABILIDADE SOCIAL, 4., 2018, Lages. Resumos... Lages: Papervest, 2018. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A ótima aceitação por ruminantes, alta produção de forragem, tolerância ao frio, adaptação a condições de solos ácidos, resistência à cigarrinha-das-pastagens e tolerância ao sombreamento são alguns dos atributos que pesam na escolha da missioneira-gigante (Axonopus catharinensis Valls.), como forrageira por agricultores e pecuaristas no momento da formação de pastagens perenes. Apesar destas vantagens, a espécie, por ser um híbrido triplóide, não produz sementes férteis, limitando o cultivo em grandes extensões, pois a implantação de pastagens é feita exclusivamente por mudas. Acessos férteis de missioneira-gigante foram selecionados em trabalho de melhoramento conduzido na Epagri Estação Experimental de Lages e a caracterização molecular permitirá estimar o nível de variabilidade genética dos acessos de missioneira-gigante. Nesse sentido, este trabalho tem como meta caracterizar, por técnicas moleculares, os parentais (A. scoparius e A. jesuiticus) e híbridos de missioneira-gigante e acessos férteis dessa forrageira. A análise da divergência genética entre os genótipos foi feita com base na caracterização molecular da técnica RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA), conduzidas no Laboratório de Biotecnologia da Epagri Estação Experimental de Lages (EEL). Foram avaliados 33 acessos do gênero Axonopus pertencentes ao banco de germoplasma de forrageiras da EEL. As amostras de DNA obtidas constituíram-se de soluções estoque, a partir das quais foram preparadas as soluções de trabalho na concentração de 3 ng.µL-1 para as reações de ?Polymerase Chain Reaction? (PCR) da técnica RAPD com os primers para amplicons de DNA oriundos do cloroplasto (a: B48557 - 5? CAT TAC AAA TGC GAT GCT CT 3? & b: A49291 ? 5? TCT ACC GAT TTC GCC ATA TC 3?) (e: B49873 ? 5? GGT TCA AGT CCC TCT ATC CC 3? & f: A50272 ? 5? ATT TGA ACT GGT GAC ACG AG 3?). Os dados de presença ou ausência resultantes do padrão de bandas apresentados foram submetidos à análise de agrupamento utilizando o coeficiente de Jaccard e o método UPGMA (Unweighted Pair-Group Method using Arithmetic Avarages) com auxílio do ambiente R. Foi verificada expressiva diversidade genética nos padrões de bandas amplificadas em gel de agarose 1,6% em gramão (A. scoparius) e grama-jesuíta (A. jesuiticus), demonstrando geneticamente que são espécies diferentes, embora do mesmo gênero. Nos acessos híbridos de missioneira-gigante (MG; V14403; V14404; V14405; V14406; V14337) não foi verificada expressiva diversidade genética do padrão de amplificação dos produtos de PCR, porém verificou-se expressiva diversidade genética quando comparados com os acessos de gramão e grama-jesuíta, para os pares de primers utilizados. Não houve grande diferenciação dos acessos da coleção da EEL, provavelmente por serem primers da PCR para ácidos nucléicos oriundos do cloroplasto. Considerando-se a distância de corte de 0,10 no dendograma, observou-se a formação de cinco grupos de amplificações de fragmentos de DNA diferentes entre os acessos de missioneira-gigante estudados. Isso indica que entre os acessos houve baixo nível de diferenciação. A utilização de primers para caracterização de microssatélites e a realização de seqüenciamento gênico dos acessos de missioneira-gigante permitirão detecção de diferenças genéticas mais sutis não detectadas por RAPD, para então analisar os testes de diferenciação realizados e avaliar o grau de similaridade entre os espécimes estudados. MenosA ótima aceitação por ruminantes, alta produção de forragem, tolerância ao frio, adaptação a condições de solos ácidos, resistência à cigarrinha-das-pastagens e tolerância ao sombreamento são alguns dos atributos que pesam na escolha da missioneira-gigante (Axonopus catharinensis Valls.), como forrageira por agricultores e pecuaristas no momento da formação de pastagens perenes. Apesar destas vantagens, a espécie, por ser um híbrido triplóide, não produz sementes férteis, limitando o cultivo em grandes extensões, pois a implantação de pastagens é feita exclusivamente por mudas. Acessos férteis de missioneira-gigante foram selecionados em trabalho de melhoramento conduzido na Epagri Estação Experimental de Lages e a caracterização molecular permitirá estimar o nível de variabilidade genética dos acessos de missioneira-gigante. Nesse sentido, este trabalho tem como meta caracterizar, por técnicas moleculares, os parentais (A. scoparius e A. jesuiticus) e híbridos de missioneira-gigante e acessos férteis dessa forrageira. A análise da divergência genética entre os genótipos foi feita com base na caracterização molecular da técnica RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA), conduzidas no Laboratório de Biotecnologia da Epagri Estação Experimental de Lages (EEL). Foram avaliados 33 acessos do gênero Axonopus pertencentes ao banco de germoplasma de forrageiras da EEL. As amostras de DNA obtidas constituíram-se de soluções estoque, a partir das quais foram preparadas as soluções de t... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Axonopus catharinensis; Diferenciação genética; RAPD. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
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Marc: |
LEADER 04234naa a2200205 a 4500 001 1128005 005 2018-11-26 008 2018 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aPASSOS, J. F. M. 245 $aCaracterização molecular de acessos de forrageiras Missioneira gigante.$h[electronic resource] 260 $c2018 520 $aA ótima aceitação por ruminantes, alta produção de forragem, tolerância ao frio, adaptação a condições de solos ácidos, resistência à cigarrinha-das-pastagens e tolerância ao sombreamento são alguns dos atributos que pesam na escolha da missioneira-gigante (Axonopus catharinensis Valls.), como forrageira por agricultores e pecuaristas no momento da formação de pastagens perenes. Apesar destas vantagens, a espécie, por ser um híbrido triplóide, não produz sementes férteis, limitando o cultivo em grandes extensões, pois a implantação de pastagens é feita exclusivamente por mudas. Acessos férteis de missioneira-gigante foram selecionados em trabalho de melhoramento conduzido na Epagri Estação Experimental de Lages e a caracterização molecular permitirá estimar o nível de variabilidade genética dos acessos de missioneira-gigante. Nesse sentido, este trabalho tem como meta caracterizar, por técnicas moleculares, os parentais (A. scoparius e A. jesuiticus) e híbridos de missioneira-gigante e acessos férteis dessa forrageira. A análise da divergência genética entre os genótipos foi feita com base na caracterização molecular da técnica RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA), conduzidas no Laboratório de Biotecnologia da Epagri Estação Experimental de Lages (EEL). Foram avaliados 33 acessos do gênero Axonopus pertencentes ao banco de germoplasma de forrageiras da EEL. As amostras de DNA obtidas constituíram-se de soluções estoque, a partir das quais foram preparadas as soluções de trabalho na concentração de 3 ng.µL-1 para as reações de ?Polymerase Chain Reaction? (PCR) da técnica RAPD com os primers para amplicons de DNA oriundos do cloroplasto (a: B48557 - 5? CAT TAC AAA TGC GAT GCT CT 3? & b: A49291 ? 5? TCT ACC GAT TTC GCC ATA TC 3?) (e: B49873 ? 5? GGT TCA AGT CCC TCT ATC CC 3? & f: A50272 ? 5? ATT TGA ACT GGT GAC ACG AG 3?). Os dados de presença ou ausência resultantes do padrão de bandas apresentados foram submetidos à análise de agrupamento utilizando o coeficiente de Jaccard e o método UPGMA (Unweighted Pair-Group Method using Arithmetic Avarages) com auxílio do ambiente R. Foi verificada expressiva diversidade genética nos padrões de bandas amplificadas em gel de agarose 1,6% em gramão (A. scoparius) e grama-jesuíta (A. jesuiticus), demonstrando geneticamente que são espécies diferentes, embora do mesmo gênero. Nos acessos híbridos de missioneira-gigante (MG; V14403; V14404; V14405; V14406; V14337) não foi verificada expressiva diversidade genética do padrão de amplificação dos produtos de PCR, porém verificou-se expressiva diversidade genética quando comparados com os acessos de gramão e grama-jesuíta, para os pares de primers utilizados. Não houve grande diferenciação dos acessos da coleção da EEL, provavelmente por serem primers da PCR para ácidos nucléicos oriundos do cloroplasto. Considerando-se a distância de corte de 0,10 no dendograma, observou-se a formação de cinco grupos de amplificações de fragmentos de DNA diferentes entre os acessos de missioneira-gigante estudados. Isso indica que entre os acessos houve baixo nível de diferenciação. A utilização de primers para caracterização de microssatélites e a realização de seqüenciamento gênico dos acessos de missioneira-gigante permitirão detecção de diferenças genéticas mais sutis não detectadas por RAPD, para então analisar os testes de diferenciação realizados e avaliar o grau de similaridade entre os espécimes estudados. 653 $aAxonopus catharinensis 653 $aDiferenciação genética 653 $aRAPD 700 1 $aCOSTA, M. D. 700 1 $aWERNER, S. S. 700 1 $aPINTO, C. E. 700 1 $aBALDISSERA, T. C. 773 $tIn: SIMPÓSIO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR DE RESPONSABILIDADE SOCIAL, 4., 2018, Lages. Resumos... Lages: Papervest, 2018.
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