Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
14/03/2011 |
Data da última atualização: |
14/03/2011 |
Autoria: |
ANTONIAZZI, A. Q.; HENKES, L. E.; OLIVEIRA, J. F. C.; HANSEN, T. R. |
Título: |
Função do interferon-tau durante o reconhecimento materno da gestação em ruminantes. |
Ano de publicação: |
2011 |
Fonte/Imprenta: |
Ciência Rural, Santa Maria, v. 41, n. 1, p. 176-185, jan. 2011. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O reconhecimento materno da gestação é o período em que o concepto sinaliza sua presença para a mãe. Em ruminantes, este período coincide com o alongamento do embrião e a máxima produção de interferon-tau (IFNT). O IFNT produzido pelo concepto age via parácrina no útero inibindo a expressão dos receptores de estrógenos (ESR1) e de ocitocina (OXTR) no epitélio luminal do endométrio, evitando, assim, a liberação de pulsos luteolíticos de prostaglandina F2 alfa (PGF2 ), hormonio responsável pelo início da luteólise. Além da sua ação durante o reconhecimento materno da gestação em ruminantes, o IFNT aumenta a expressão de vários genes estimulados por interferons (ISGs) no útero, no corpo lúteo (CL) e em células sanguíneas. Estudos recentes demonstraram que o IFNT possui ação endócrina no CL ovino e também estende o ciclo estral (pseudo gestação) além do dia 32 após a infusão de IFNT recombinante ovino (roIFNT) na veia uterina. A comprovação da saída de IFNT do útero pela veia uterina sugere que a ação endócrina do IFNT possa ser um mecanismo complementar ao mecanismo intrauterino de reconhecimento materno da gestação. A ação direta do IFNT em tecidos extrauterinos estimula a expressão de ISGs que, no CL, podem estar envolvidos com a resistência luteal à ação luteolítica da PGF2a.
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Palavras-Chave: |
Reconhecimento materno da gestação; Ruminante. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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