Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
30/07/2013 |
Data da última atualização: |
16/08/2013 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Autoria: |
VEZARO, D.; DENARDI, F.; KVITSCHAL, M. V.; SCHUH, F. S.; MANENTI, D. C. |
Título: |
Efeito do porta-enxerto na indução de floração em ramos de ano para as cultivares de macieira gala e fuji. |
Ano de publicação: |
2013 |
Fonte/Imprenta: |
In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO - ENFRUTE, 13., 2013, Fraiburgo, SC. Levando Conhecimento para a Fruticultura: resumos... Caçador, SC: Epagri, 2013. p. 70. |
ISBN: |
2175-1889 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O uso de porta-enxertos em macieira tem como objetivo primordial o controle do vigor da copa, mas também a indução de precocidade de frutificação e de diferenciação de gemas de flor em quantidade e qualidade adequadas para assegurar boas produções, cujas características são diretamente relacionadas. Tal relação foi inicialmente observada nos porta-enxertos da série inglesa ?M?, dentre os quais os ananizantes M.27, M.9 e M.26, os quais apresentam alta capacidade de induzir precocidade de frutificação e grande intensidade de floração à cultivar copa. O objetivo deste estudo foi avaliar porta-enxertos da série americana Geneva quanto à capacidade de diferenciação de gemas floríferas em ramos de ano para as cultivares Gala e Fuji. Este estudo foi realizado em Fraiburgo, no Meio-Oeste catarinense, a 1.050 m de altitude. O experimento foi implantado em blocos casualizados, com quatro repetições de três plantas por parcela. Foram estudados os porta-enxertos ananizantes G.22, G.202 e G.213, os semi-ananizantes G.30 e G.210 e os controles M.9 (ananizante) e MM.111 (semivigoroso), todos enxertados com as cultivares Gala e Fuji. O plantio foi feito em 1996, utilizando-se espaçamento de 5,0 m x 2,0 m. Durante o inverno do ano de 2002 que antecedeu as avaliações, foi registrado acúmulo de 371 horas de frio ≤ 7,2ºC (746 Unidades de Frio - método Carolina do Norte modificado), entre maio e setembro. Foram avaliados quatro ramos de ano por planta, por meio da medição do comprimento de cada ramo e contagem das gemas totais e as gemas floríferas nesses ramos. Calculou-se, também, o número de gemas floríferas por metro linear de ramo de ano. Os dados foram submetidos à análise da variância e, em seguida, à comparação de médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro. O ?G.213? foi o porta-enxerto que induziu maior número de estruturas floríferas por metro linear de ramo, tanto na ?Gala? quanto na ?Fuji?, enquanto que o controle ?MM.111? teve comportamento oposto, ou seja, foi o menos eficiente em estimular diferenciação de gemas floríferas para ambas as cultivares copa. Diversos estudos também reportam essa baixa eficácia do ?MM.111? em induzir precocidade de frutificação à copa. O ?M.9?, por sua vez, apresentou comportamento intermediário em ambas as cultivares copa, sendo que na ?Gala? todos os demais porta-enxertos da série Geneva foram equivalentes e este. Na ?Fuji?, apenas o ?G.22? e o ?G.210? não diferiam significativamente do ?M.9?. O ?G.30? e o ?G.202?, embora tenham se mostrado menos favoráveis que o M.9 (controle anão), induziram maior número de cachos por metro lienar de ramo que o ?MM.111? (controle semivigoroso). Observou-se, ainda, que os porta-enxertos da série Geneva apresentavam melhor uniformidade de floração que no ?M.9?. Isto pode ser indicativo de que estes porta-enxertos não necessariamente induzem maior precocidade para entrar na fase reprodutiva em relação ao ?M.9?, mas sim que induzem melhor brotação à copa que este e que o ?MM.111?. Como consequência disto, estes porta-enxertos americanos tem maior capacidade de produzir plantas mais equilibradas, com maior capacidade de produção acumulada que os padrões ?M.9? e ?MM.111? ao longo dos anos. MenosO uso de porta-enxertos em macieira tem como objetivo primordial o controle do vigor da copa, mas também a indução de precocidade de frutificação e de diferenciação de gemas de flor em quantidade e qualidade adequadas para assegurar boas produções, cujas características são diretamente relacionadas. Tal relação foi inicialmente observada nos porta-enxertos da série inglesa ?M?, dentre os quais os ananizantes M.27, M.9 e M.26, os quais apresentam alta capacidade de induzir precocidade de frutificação e grande intensidade de floração à cultivar copa. O objetivo deste estudo foi avaliar porta-enxertos da série americana Geneva quanto à capacidade de diferenciação de gemas floríferas em ramos de ano para as cultivares Gala e Fuji. Este estudo foi realizado em Fraiburgo, no Meio-Oeste catarinense, a 1.050 m de altitude. O experimento foi implantado em blocos casualizados, com quatro repetições de três plantas por parcela. Foram estudados os porta-enxertos ananizantes G.22, G.202 e G.213, os semi-ananizantes G.30 e G.210 e os controles M.9 (ananizante) e MM.111 (semivigoroso), todos enxertados com as cultivares Gala e Fuji. O plantio foi feito em 1996, utilizando-se espaçamento de 5,0 m x 2,0 m. Durante o inverno do ano de 2002 que antecedeu as avaliações, foi registrado acúmulo de 371 horas de frio ≤ 7,2ºC (746 Unidades de Frio - método Carolina do Norte modificado), entre maio e setembro. Foram avaliados quatro ramos de ano por planta, por meio da medição do comprimento de... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Maçã; Malus spp; Precocidade; Rootstock; Série CG. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
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Marc: |
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